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 Antologia Virtual “Verso e Prosa - 2”
 IX Junho 
2012 
	
		
		
			
				
					
						
						
						
						ORGANIZADORA:  
						
						Isabel Pakes Pág. 04 
						 
						 
						
						  
							
								
									
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													13 - REGINA CÉLIA GAIOTTO 
													MARCERI |  |    
								
									
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													| Nasceu 
													em Cerquilho/SP em 06 de 
													outubro de 1949. Nome 
													Literário: Regina Gaiotto. É 
													membro da União Brasileira 
													de Escritores, com 
													publicações de poesias e 
													crônicas no site da União de 
													Escritores. Tem poemas 
													publicados em cinco 
													Antologias Poéticas. É 
													articulista da revista 
													Vitrini e dos jornais 
													Imprensa e Destaque News de 
													Tietê/SP. Publicou seu 
													primeiro livro Beijos na 
													Sacada em 2001, e em 2009 o 
													livro Filhos da Correnteza, 
													ambos de poesia, pela 
													Scortecci Editora. Poeta 
													homenageada do VII Festival 
													de Poemas da Escola Plínio 
													Rodrigues de Morais e 
													Secretaria de Cultura e 
													Turismo de Tietê/SP em 05 de 
													outubro de 2006 . Em 2008 
													foi-lhe concedida “Homenagem 
													Filhos Ilustres da Cidade 
													das Rosas” pela Prefeitura 
													Municipal de Cerquilho/SP, 
													por relevante contribuição 
													na área cultural e difusão 
													daquele município. |  |    
							
								
									
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													A VIDA E O RIO A vida é como rio exangue
 que nunca volta à nascente.
 É quando se oferece à morte
 como gota de oceano
 ou chuva de prata no vazio
 que se precipitam as 
													torrentes.
 Para onde corre a vida?
 
 Regina Gaiotto
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													POR QUEM CHORAM OS LÍRIOS Cada lágrima pendente
 no macio tecido dos lírios
 é bordado da noite,
 pranto regado de luar
 que no escuro sombrio do 
													jardim
 ilumina os gestos da flor.
 Chorem, ó lírios, chorem 
													comigo
 o orvalho da madrugada.
 Consolem-me do luto,
 das perdas do tempo ido,
 por tudo o que já não 
													volta...
 - Choremos pela inocência 
													perdida...
 Nas cordas da minha alma 
													toquem o arpejo da vida,
 embalem o coro das flores,
 a cadência, o ritmo da 
													saudade
 que acompanham as diástoles 
													do meu coração.
 
 Regina Gaiotto
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													| 14 - 
													ROBERT WILLIAN A. DE LIMA |  |    
								
									
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													| Nasc.19/02/1991, 
													natural. Irapuru-sp, 21 anos 
													Ensino Médio completo, 
													Profissão: secretario 
													bilíngüe, envolvido com arte 
													desde os 11 anos, quando a 
													poesia surgiu na minha vida 
													como ponto de fuga dos meus 
													problemas e melancolias. Eu 
													escrevia para me sentir bem 
													leve. Comecei lendo Camões, 
													no inicio achava que tudo o 
													que escrevia era pura 
													bobeira, até ler: "Busque 
													Amor novas artes, novo 
													engenho,..." Meu primeiro 
													poema saiu inspirado em 
													Camões, em sua vida e uma 
													coisa foi puxando a outra. 
													Comecei a ler Drumond, 
													Vinicius, J.Alencar, da 
													poesia migrei para crônicas, 
													me apaixonei por Clarice 
													Lispector. Na quinta serie 
													fui vencedor do Torneio 
													Municipal de Poesia e desde 
													lá venho escrevendo. A 
													poesia representa pra mim 
													meu intimo mais sincero. 3º 
													lugar em poesia - Premio 
													jovem Cidadão - 2004; 1º 
													lugar poesia - premio Jovem 
													Cidadão - 2005; 3º lugar no 
													TMP – Torneio Municipal de 
													Cerquilho/SP- 2007; 2º lugar 
													no TMP – Torneio Municipal 
													de Cerquilho/SP 2009; Premio 
													Baueri de literatura- menção 
													honrosa- 2009; Menção 
													honrosa e 3º lugar em 
													interpretação no FEPOC – 
													Festival de Poesias de 
													Cerquilho/SP- 2009 ; 1º 
													lugar em interpretação no 
													FEPOC – Festival de Poesias 
													de Cerquilho/SP- 2010; 4º 
													lugar no TMP – Torneio 
													Municipal de Cerquilho/SP- 
													2010; 2º lugar - Premio Web 
													de Poesia- 2011; 3º lugar no 
													FESTPOPLI – Festival de 
													Poesias da Escola Plínio, de 
													Tietê/SP - 2011. |  |    
							
								
									
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													E SE... (poema que fiz 
													dormindo) E se meus beijos se 
													perdessem no ar
 E se meus sonhos fossem 
													desvarios
 E se meus desejos fossem 
													pecados
 E se estes pecados fossem 
													puros
 
 E se a vida acabasse
 E se no paraíso eu 
													despertasse
 E se ao despertar eu 
													reencontrasse o amor
 E deste extraísse a essência 
													divina que todo meu ser 
													precisasse
 E se eu me apaixonasse
 
 Talvez na forma impalpável 
													de um anjo
 Eu merecesse a vida eterna
 E dessa vida eu extraísse a 
													harmonia
 E se dessa harmonia eu 
													criasse um sorriso
 E se do Sorriso eu 
													reinventasse o belo
 E se do belo eu tirasse todo 
													e qualquer dilema
 Talvez que de um sonho eu 
													tirasse esse poema.
 
 Robert William
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													SEM RUMO... 
													
													Assim como o vento que 
													perdeu sua jornada
 Assim como a canção que não 
													encontrou sua melodia
 Como a esperança que não 
													encontrou a luz
 
 Meu eu poeta não encontra a 
													inspiração
 Minhas palavras fluem de um 
													mar de águas turvas
 Na minha solidão poética, 
													balbucio aos anjos coisas 
													insanas
 Vindas da minha alma quase 
													profana.
 
 Assim como uma lágrima sem 
													rumo
 Eu vago em busca de uma 
													jornada
 De uma Luz,
 Ou da melódica sabedoria, 
													que pode vir da noite pro 
													dia.
 
 Assim como a alma perdida...
 Procuro meu rumo, sem medo 
													sem dor, sem som, sem asas
 Meu espirito agora é 
													espectro de luz
 Cuja vida poeta nenhum deduz
 Meu Desejo vem de possuir a 
													mais bela flor
 Aquela que no perfume 
													reescreva a verdade de um 
													amor.
 
 Robert William
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													| 15 - 
													RUY SILVA SANTOS |  |    
								
									
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													Nascido aos 17 dias do mês 
													de Fevereiro de 1938, na 
													cidade de Itapetininga/SP. 
													Depois do Ginasial, cursei o 
													profissionalizante da 
													extinta “Sorocabana”, na na 
													carreira de mecânica. 
													Posteriormente optei pela 
													função de eletricista de 
													locomotivas, aposentando 
													como tal. Em 1955 aconteceu 
													a primeira poesia. E daí não 
													parei mais, foi uma 
													verdadeira febre. Poeta, 
													membro efetivo da Academia 
													Sorocabana de Letras, 
													ocupando a cadeira de No. 
													20; membro efetivo da 
													Academia Sorocabana de 
													Música; membro do NUCAB - 
													Núcleo da Cultura Afro 
													Brasileiro, da Uniso 
													(Universidade de Sorocaba); 
													membro Titular do Conselho 
													Municipal da Linc - Lei de 
													Incentivo à Cultura; membro 
													Titular do Conselho 
													Municipal da Cultura; membro 
													efetivo da Coordenadoria do 
													Poética do Recanto das 
													Artes; membro do grupo de 
													poetas estudiosos na forma 
													de declamação, interpretação 
													e oratória da Biblioteca 
													Infantil Municipal. 
													Participa do Grupo Poesia de 
													Passagem e do Grupo GPPC.- 
													Grupo Popular de Produções 
													Culturais da Biblioteca 
													Municipal de Sorocaba. 
													Idealizador do TMP – Torneio 
													Municipal de Poesias. da 
													cidade de Cerquilho; membro 
													efetivo do corpo de jurados 
													do TMP e do FEPOC – Festival 
													de Poesias de Cerquilho, SP. 
													Em 2008 fui agraciado com a 
													medalha “Homenagem Filhos 
													Ilustres da Cidade das 
													Rosas”, conferida pela 
													Prefeitura Municipal de 
													Cerquilho, por relevante 
													contribuição na área 
													cultural e difusão desse 
													município. |  |    
							
								
									
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													LUAR DO MEU SERTÃO Impera lá no alto majestosa,
 Áurea, limpa, cristalina,
 Aguardando o alvorecer da 
													nova aurora,
 Prazerosos como seios de 
													menina...
 
 Surge um verso então parado,
 Apressado em cada esquina,
 Desperta a alma do poeta 
													enamorado,
 Que admira o leve andar da 
													bailarina.
 
 Estrelas surgem, mas se 
													escondem,
 Pois não brilham tanto 
													ainda.
 Dispersas, fogem desta luz 
													por onde,
 Espalha-se esta rainha tão 
													linda
 
 Conduz a lua à noite,
 Até encontrar o alvor que 
													surgiria
 Então, cansada do pernoite,
 Entrega ao sol o novo dia.
 
 Ruy Silva Santos
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													CHINELO DE POMPOM Ainda ouço
 Como se fosse hoje
 Os seus passos
 Ecoando no corredor,
 
 O deslizar dos seus pés
 No assoalho,
 Agasalhados pelo chinelo
 De pompom!
 
 Ainda ouço
 O seu suspiro forte,
 Numa ânsia louca
 Em busca de mais vida,
 
 O seu lutar
 Contra a enfermidade, mas,
 Sempre linda
 E cheia de vaidade!
 
 Ainda ouço suas 
													recomendações,
 Passando ordens em tom de 
													cheque mate,
 No acatamento em forma de 
													silêncio,
 Revelo minha postura de 
													respeito.
 
 Então... um dia você se foi!
 
 Dentro de mim, porém, nada 
													mudou...
 Na sua vaga, ficou a 
													saudade, e,
 Quanto mais tempo, mais 
													aumenta a dor!
 
 Ruy Silva Santos
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													| 16 - 
													VIRGINIA BACCHIERI  |  |    
								
									
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													| Sandra 
													Virginia Bacchieri Rochedo. 
													Professora de Artes 
													Artesanais. Natural da 
													cidade de Jaguarão no Rio 
													Grande do Sul. Residente em 
													Porto Alegre/ RS. Um 
													profundo amor pela Língua 
													Portuguesa e pelas palavras 
													que nos permitem transitar 
													pelos sentimentos e voar a 
													mundos possíveis apenas 
													através da leitura |  |    
							
								
									
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													SER GAÚCHO 
													
													Ser Gaúcho é saber falar com 
													as aves. Ter olhos que 
													refletem açudes. Voz que 
													faça eco com o Minuano e 
													ouvidos que captam e 
													entendem a música dos 
													ribeiros, quando a água 
													cristalina toca os seixos e 
													provoca sons comparáveis à 
													orquestras sinfônicas.
 A terra é minha carne. Os 
													arroios, minhas artérias. O 
													Pampa meu coração. Coração e 
													Pampa, batendo em uníssono, 
													em completa harmonia.
 Meus olhos têm o verde das 
													matas onde o grito do Nhandú 
													ecoa pelo céu azul da minha 
													terra e faz eco no próprio 
													sentimento de minha gente; 
													gente forte, gente 
													altaneira, gente heróica, 
													gente brava,Essa gente do 
													meu RIO GRANDE DO SUL!!!
 
 Virginia Bacchieri
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													O VENTO CANTA O vento canta na palmeira lá 
													da praia,
 Onde à tarde o sol desmaia
 E fecha os olhos pra dormir.
 
 O vento canta na vela da 
													minha jangada,
 Que desliza sobre as ondas
 Com meu amor a sorrir.
 
 O vento canta nas asas dos 
													albatrozes,
 E ao longe ouve-se as vozes
 Dos homens que vêm do mar.
 
 O vento canta na rede da 
													minha morada,
 Onde em noite enluarada
 Fico deitada a sonhar
 
 O vento canta na varanda lá 
													de casa,
 Varanda que eu mesma fiz
 E enchi todinha de flor...
 
 O vento canta lá na curva da 
													estrada,
 E os meus olhos se 
													encompridam
 Prá enxergar o meu amor...
 
 Virginia Bacchieri
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													| 17 - 
													JOÃO VITOR HILÁRIO DOMICIANO |  |    
								
									
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													| Nome 
													astístico: VITOR HILÁRIO, 
													nascido em 07 de outubro de 
													1988 na cidade de Bernardino 
													de Campos - SP Brasil, me 
													criei em Cerquilho - SP 
													Brasil desde os seis (06) 
													anos de idade. Formado em 
													Locução pelo Senac. A poesia 
													sempre esteve presente em 
													minha vida, entretanto eu só 
													fui tomar conhecimento disso 
													aos 11 anos quando comecei a 
													conhecer literatura. De lá 
													pra cá, cada dia mais me 
													fascina a arte de poetizar, 
													bailar com palavras e 
													transcrever em versos aquilo 
													que nos vai na alma. 
													Atuações em eventos 
													artísticos: 2004 - primeiro 
													lugar no “Torneio Municipal 
													de Poesias de Cerquilho”; 
													2011 - participação no 
													“FEPOC” – Festival de 
													Poesias de Cerquilho/SP, 
													como declamador; 2012 - 
													integrante do grupo "Sete 
													faces (estrangeiros)" de 
													poesia e teatro. 2012 - 
													participação no 2º Sarau de 
													Cerquilho e no Sarau de 
													Porto Feliz/SP (poeta e 
													declamador); e integrante do 
													grupo "Sete faces 
													(estrangeiros), coordenado 
													por Kátia Mota. |  |    
							
								
									
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													PAIXÃO É claro que estou apaixonado
 Vivo sempre apaixonado
 Já nasci apaixonado!
 
 A vida não é plena
 Se não se traz nos olhos
 O brilho de uma paixão.
 
 Nem que seja daquelas 
													paixões
 De sofrer, de doer...
 Daquelas impossíveis.
 
 Seja como for
 É preciso ter uma paixão
 
 Mesmo que seja
 Por um Hobby, por uma coisa
 Por alguém! Por uma idéia.
 
 Na vida
 Há de se ter uma paixão
 Pra tirar um pouco
 Os pés do chão...
 
 Vitor Hilário
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													CONSIDERAÇÕES DE UM POETA O Instante existe
 Que o tempo extingue
 E a vida persiste!
 
 O amor, que se amou ontem
 A comida, que se comeu ontem
 O bem, que se quis ontem
 O mal, que se fez ontem
 
 Ama-se, hoje!
 Come-se, hoje!
 Quer-se, hoje!
 Faz-se, hoje!
 
 O pecado cometido ontem
 Perdoado hoje
 Repete-se agora!
 
 É o instante!
 Que existe!
 É a vida, que persiste.
 
 Vitor Hilário
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													| 18 - 
													ZEILA FÁTIMA PEREIRA 
													GIANGIÁCOMO |  |    
								
									
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													| 
													Professora de Arte, nasceu 
													em Bastos (S.P.); escreve 
													poesias tendo participado 
													como colaboradora em jornais 
													da região e de várias 
													Antologias. Editou o livro 
													“Campo Minado”, premiado 
													pela Prefeitura Municipal de 
													Sorocaba, onde reside. É 
													membro da Academia 
													Sorocabana de Letras e tem 
													como patrono Olavo Bilac. 
													Participou da II Antologia 
													“Prosa e Verso” do Portal 
													CEN. É casada, possui três 
													filhos e três netas sendo 
													apaixonada pela sua família 
													e profundamente grata a Deus 
													pelas bênçãos recebidas em 
													sua vida. |  |    
							
								
									
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													REENCONTRO Um dia a estrada se abriu
 Engoliu teus passos, que a 
													tarde morena
 Trazia somente para eu 
													ninar...
 Levou contigo o bosque 
													encantado
 As folhas pisadas depois do 
													amor
 Coroadas num beijo do rei e 
													da flor!
 
 Ficou um corpo parado
 À beira do caminho, sem 
													poder andar
 Uma polpa verde, amarrando a 
													boca
 E os olhos nublados de água 
													e dor
 Que vazavam n’alma, sem 
													poder se expor...
 
 Ficou a promessa muda de se 
													retornar
 Inda que os montes se 
													despissem da aragem fresca
 Do manto transparente, 
													bordado de andorinhas
 E que a relva e sem flores, 
													negasse a verdejar...
 
 Ainda assim, depois de tudo, 
													te espero.
 Na esperança, buscando a 
													polpa doce de lechias
 Na lembrança, aquecendo o 
													coração de alegrias...
 
 Com o mesmo olhar da 
													primeira vez, quero te 
													sentir
 (Que seja breve o tempo) Com 
													o céu da boca derramando 
													estrelas
 Num manto de beijos para te 
													cobrir...
 
 Zeila Fátima Pereira 
													Giangiácomo
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													RETIRANTE Poesia companheira, que se 
													escondeu pelas trilhas
 Enroscou-se nos arbustos de 
													um bosque cidadão
 No agito da fumaça, no 
													corre-corre do som
 Nas paredes concretadas de 
													suor e compaixão!
 
 Onde foi minha poesia? Saiu 
													na branca alvorada
 Pés descalços, tiritando, 
													sem mochila, só e “sem”
 Rimando na percussão, 
													desfilou graça no asfalto,
 De salto alto, apressada, no 
													bom-dia em sobressalto...
 
 Cadê você, minha flor? Minha 
													poesia atirada
 Que se fez tão retirante, 
													que posou de sentinela
 Na torre que avista o céu, 
													deixando oclusa a janela
 Da alma que fica muda, na 
													cheia lua amarela...
 
 Vê se volta na maré que sobe 
													sem alarido
 Sem dengo, sem exigências, 
													em vasto campo florido
 De arco-íris, maçãs... Com 
													beijos de bombocados...
 
 Apenas chegue “arteira”, 
													descansando a doçura
 Na palavra mais travessa, 
													“pega-pega” e coração
 No pensamento que queima, do 
													peito à palma da mão!
 
 Zeila Fátima Pereira 
													Giangiácomo
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