Antologia Virtual

VII

Maio 2012

ORGANIZADORA:

Maria Beatriz Silva (Flor de Esperança)

Página 6

(final)

 

 

41 - SANDRA LEONE

Meu nome é Sandra Leone, nasci no Rio de Janeiro, filha de Maria da Conceição e Mário Leone, gosto das coisas simples da vida e acho que o amor é o combustível do ser humano. Sou feliz por tudo o que tenho. Sou mãe, amo a minha família, e meus filhos. Sou amiga e companheira. Gosto de ler e escrever. Escrevo desde os 12 anos de idade, mas por motivos pessoais, fiquei 15 anos sem escrever. Voltei a escrever no ano passado (2010). Escrevo tudo o que penso e sinto. O mundo me ensinou e tem me ensinado a permanecer atenta. Sou e serei sempre uma eterna aprendiz.
http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=5682848339885578849
www.facebook.com/sandrinha.leone
http://www.recantodasletras.com.br/autores/sandraleone
http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=109937180



COM VOCÊ, PUDE SONHAR
 

O que mais posso querer
Se vejo em você
O meu porto seguro, onde posso ancorar
Você prá mim, é como um barco
Onde navego, em busca dos meus sonhos
De dentro dele, jogo a minha rede
Com a certeza de que virá cheia de utopias
Nas quais vou realizar
Dentro de mim, não há espaço
São todos ocupados por esse amor
Vejo o teu corpo escorrendo o suor
Cansado, ofegante de tanto me amar
Me excito, só de pensar
Quando chegar esse dia
Entre braços e abraços
Entre toques e carícias, podermos nos tocar
Quero que ainda de longe
Olhar o horizonte e lembrar
De tudo o que poderá acontecer
Entre mim e você
Que entre os teus braços, poderei sonhar
Dormir de conchinha e vê-lo me abraçar
E na manhã seguinte, ao raiar do dia
Vê-lo acordar
E não ter que pensar numa despedida
Nem num escape, prá não ter que chorar
Poder te olhar e te observar
E não sentir a dor dessa ferida
Desse amor que é tão verdadeiro
Não, não vou chorar
Só quero poder sentir e lembrar
Dessa magia que só me trouxe alegria
Que senti um dia
De poder estar em teus braços e te amar

Sandra Leone

 

 

42 - SIDNEI PIEDADE

Sidnei Piedade, nasceu em Assis / SP no dia 25/Fev/1954 onde reside atualmente. Cursou o Segundo Grau. Casado com Selma Luíza Dias Piedade. Pai de 02 filhas, avô de 03 netos. 3º Sgt. PM aposentado. Escreve poesias. "Continuo estudando na escola da vida e não vou desistir enquanto o Senhor assim o permitir."
www.sidneipiedade.prosaeverso.net
http://sidneipiedade.blogspot.com
http://academiavirtualbrasileiraalmaartepoesia.com/academicos/s/sidnei-piedade/index.htm
www.sergrasan.com/sidneipiedade


MEU PRESENTE É VOCÊ

Nas veredas do meu caminhar seu destino se juntou ao meu, com seu jeito de menina deu nova cor a esse meu viver. Você chegou, me cativou trazendo a certeza que é você que eu sempre quis, a única pessoa que pode me fazer feliz. Agora entendo este amor tão potente, entre o certo e errado...Vou estar sempre a frente, pois a idéia e o respeito devem estar entre a gente. Hoje o que quero é viver o meu presente, você chegou conquistando meu coração, pois só de te olhar sei que estou em tuas mãos. Me contenho... Mas vou te confessar, você roubou meu coração e agora veja os versos que não escrevi... Me pesam a consciência por eu não agir. Céu, terra e mar são testemunhas que podem provar o quanto amo você... Talvez não posso explicar , mesmo que pudesse , palavras irão faltar. Quando a noite chegar quero estar ao seu lado , quando o dia raiar a Deus quero agradecer, por este lindo presente que ele me deu. Que seja eterno o nosso amor... Pois meu presente é você.

Sidnei Piedade

 

 

43 - SILVANIO ALVES

Silvanio Alves Nasceu em Pedreiras-MA. É Servidor Público Municipal, casado, pai de um casal de filhos, reside em Divinópolis-MG desde abril de 1992, Bacharel em Ciências Contábeis, concluiu o curso em 2010, na Faculdade de Ciências Econômicas, Administrativas e Contábeis de Divinópolis - FACED.
Escreveu mais de 140 artigos, publicados na coluna Palavras & Atos do Jornal Magazine. Exerceu a Presidência do Conselho Municipal de Educação de Divinópolis no período de Janeiro de 2005 a Janeiro de 2009, onde participou ativamente na elaboração do Plano Decenal de Educação de Divinópolis; Presidente do Sintram - Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Divinópolis e Região Centro Oeste de Minas Gerais.
Gosta da natureza; curte o Céu e as estrelas; admira a lua em todas as fases.
É um brasileiro que acredita no Brasil e em seu povo. Sonha com uma sociedade mais justa e fraterna.
Gosta de rabiscar palavras e nelas deixar que o sentimento conduza os seus pensamentos!

SILVANIO ALVES


O SINO DO AMOR!!
!

O amor deixa marcas no coração
Transforma a tristeza em alegria
Faz a gente ficar cheio de emoção
Transborda a vida em pura magia

Oferece à pessoa o gosto pela vida
Como seria a existência sem o amor?
Sei que seria desbotada e entristecida
Sem esse sentimento, não teria sabor

Por causa do amor, a vida vibra em mim
Olho o horizonte, vejo a imensidão sem fim
É uma beleza intensa e encanta meu olhar

E em meu pensamento crio asas para voar
Minha imaginação me conduz sem destino
Em um vôo para a eternidade, ouço o sino

Silvanio Alves
Código do texto: T3559238
http://www.recantodasletras.com.br/sonetos/3559238

 

 

44 – SIMONE CRISTINA DA SILVA

Simone Cristina da Silva, Guarulhos/SP, funcionária pública, atuando como agente de organização escolar na rede Estadual de Ensino. Amante da poesia, tendo seu primeiro contato com as rimas, no desabafo de suas inquietudes e sentimentos nublados, tendo como ouvintes: uma folha em branco e uma caneta.
Coautora da Antologia Alimento da Alma vol. IV, V e VI
Condecorada com Medalha destaque em Alimento da Alma vol. IV
Diploma de Honra ao Mérito – Prêmio Personalidade Brasil 2011
Coautora de Destaques na Poesia em 2011
Coautora de Melhores da Poesia Brasileira
Correspondente acadêmica da ARTPOP Rio de janeiro
Dama Comendadora de Justiça pela Soberana Ordem Príncipe da Paz



METADE...

 

Quanta saudade tenho dentro de mim
Saudade que me fere a alma
Me tira a calma
Parece não ter fim...

Sinto saudade imensa e não sei de onde vem
Sei que é saudade de alguém
Alguém que esteve ao meu lado
Alguém que por mim foi amado
E que me amou também...

Alguém que me compreendia
Que me dava alegria
Como ninguém...

Ah... Seu eu pudesse entender
Se eu pudesse saber onde você está
Mas tu és como um sonho
Eu sinto que existes
Mas não posso te tocar...

Fico triste, por te amar
Sim! Eu sei que te amo
Sei que não é engano
E sei que um dia vou te reencontrar

Quem sabe assim nesse dia
Eu esqueça a melancolia
E entenda o por que desta saudade
E sei que neste dia
Eu não serei mais metade...

Simone Cristina da Silva

 

 

45 – THAIS ARRIGHI

Nascida em Casa Branca, interior de São Paulo/ Brasil em um dia 25 de janeiro ,aprendi desde cedo, escrever versos em páginas de agendas que guardo ate hoje para recordar com saudade os meus sonhos transformados em poesias.Atualmente residindo em São Paulo (SP).Onde criei raízes.
Professora de formação, atuei por vários anos como assistente de Direção de Escola de Educação Infantil, onde aprendi com a simplicidade das crianças, viver intensamente um a um os meus dias buscando sempre nos versos e na natureza o amor, pois escrevo meus simples poemas para quem ainda acredita nele.Membro Efetivo de 2002 da Academia Virtual Brasileira De Letras e do Virtualismo ( Escola de Autores, Escritores e Poetas Virtuais).
E-books editados pela AVBL :- "Meus Sonhos Em Poemas" e "Um Amor Que Não Se Esquece" ) dedicados para os leitores da internet
Antologias editadas pela Novos Talentos : "Poesia, ainda" e "Tempo de Poesia" - Edição especial editada na primavera 2003.
Meu Blog :
http://almaempoesia.blogspot.com.br/


ALMA DE POETA

Dizem que a alma
De um poeta é sonhadora
Pois eu digo com certeza
Que é sofredora!
Um poeta conta suas dores
Suas mágoas
Seus amores
Com graça e beleza
Expressando sua tristeza
Mas escondendo com sutileza
Suas lágrimas contidas
Presas no tempo que se foi...
Na esperança
De novamente encontrar
A alegria para cantar
Igual a uma criança!
Poeta que canta seus versos
E nos reversos da vida
Procura disfarçar...
Na emoção do dia a dia
Que ainda espera um grande
Amor para sonhar
Sem sofrer
Sem chorar
Apenas... Amar!

©Thais Arrighi - São Paulo
Brasil-2012

 

 

46 -  VALÉRIA LOPES

 Meu nome é Valéria Lopes, sou uma pessoa simples, que ama poesia, escrevo desde os meus 9 anos, e adoro compartilhar poesia, é o meu universo mais lindo. Também quero um dia publicar um livro só com poesias minhas, adoro compartilhar e receber poemas e poesia. Sou de 04 de agosto de 1970, de Santo André-SP, mas resido no interior de São Paulo em Caçapava "cidade simpatia, há 30 anos. Tenho duas jóias Juliana e Mariana que amo demais.
links de poesias:
Recanto das Letras
http://www.recantodasletras.com.br/autores/vallopes
Poesia e Sonho
magicaspalavras.blogspot.com/
Ainda há espaço para os sonhos...
valeapenasonhar.br.tripod.com/index.htm


EU SOU ASSIM...

 

Ensaio minhas palavras na mente,
Penso e o sentimento verte,
Doces notas musicais embalam,
Meus sentimentos falam,
Menina de coração,
Vestida de Mulher furacão,
Pele morena me veste,
Olhar do desejo me despe,
Eu sou assim...
Imaginação fantasia,
Multiplicada em pura poesia,
Às vezes sou fada,
Imagem encantada,
Sarau de falas,
Eu sou assim...
Simples mulher,
Que sabe o que quer,
Sonha e ama,
O amor declama,
Eu sou assim...
Comum mais única,
Sentimentos verdadeiros sem dúvida,
Sou verso, destino certo,
Eu sou assim...
Um começo intenso sem fim
Pra te fazer sempre feliz!

Valéria Lopes

 

 

47 – VANDA FERREIRA

Vanda Ferreira Escritora, artista plástica e ativista ecológica. Nasceu em 04 de fevereiro de 1959, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, Brasil. É Poeta del Mundo, membro de diversas entidades culturais. Nove livros publicados e co-autora de 17 obras.
http://wwwbugra.blogspot.com
http://prosaesegredo.blogspot.com


CRÔNICA EM PROSA POÉTICA
AVESSO

Avesso é a parte oposta ao lado direito, ao lado pré estabelecido como principal. Parece-me que bastidores são o avesso de um espetáculo, de um palco, de uma costura ou um bordado...
Comumente observo os avessos dos tecidos para roupa do vestuário ou de cama, ou de mesa. Nas confecções o avesso é o lado escondido, o lado da trama, da tecelagem do bordado. O inverso do lado comumente dito de “direito”, sugestivo de que avesso é o lado errado, o feio, o escondivel.
Particularmente entendo que avesso é um documentário da verdadeira face de uma história, de uma essência, de um trabalho. Coisas têm avesso, pessoas, bichos, árvores. Tudo tem avesso. É no avesso que se identifica a realeza das minúcias de uma trama, o passo a passo da composição do roteiro do “direito”.
Avesso é um mundo condenado para permanecer oculto, fora de cena, calado, quieto. Um personagem de total beleza ímpar. Uma indiscutível nua verdade embutida pelo desprezo, escondida por hipocrisia.
Verdades me aguçam a fazer justas solenidades de reconhecimento, de forma que coroo o avesso, tranquila e segura, com base em meu critério pessoal, intelectual e filosófico. Elejo o avesso como direito, como público, como tese, documento ocular que testemunha linda nudez que definitivamente não corresponde ao errado.
Descobri tantos avessos belíssimos, como por exemplo, o avesso de mãe.
O avesso de mãe é inusitado modelo de benevolência. Tipo riacho de abundante bálsamo incentivador para a construção do bem. Avesso maternal é um aparelho musical emanando tântricos, ecoando flautas e canto de passarinhos; Um horizonte onde serena o olho do sol, onde fulgura o amor na resplandecência do tacho de reluzente ouro do arco-íris após a densa cortina de chuva; imenso jardim florido onde vadia cheirosa e fresca brisa coreografando revoadas de coloridas borboletas.
Avesso de mãe é celeste. Aconchegantes quartos lunares forrados de estrelas, e perfumados travesseiros florais tecidos de verde esperança. Avesso de mãe tem caminhos limpos, límpidos lagos azul e fartura de pomares maduros.
Penso que meu avesso é pespontado de mentira. Longos fios de cores intensas e quentes saltam e, sem constrangimento, invadem o lado direito para exercer a liberdade de expressão, hastear bandeira de puro sentimento, declaração de incondicional sentimento por meus filhos.
Mães mentem, frisam detalhes de seus filhos, tipo olhos, corpo, lábios, cabelos, afirmando que são os mais belos do mundo. Inocente afirmação de que seus filhos são os seres mais lindos do mundo. Do mundo!
Pensando bem, isto é a mais pura verdade maternal, afinal, o mundo de mãe é tão resumidamente povoado única e exclusivamente por seus filhos.

Vanda Ferreira

 

 

48 - VILMA CUNHA DUARTE

Sou Vilma. Muitas. Como disse nosso Guimarães, o da Rosa.
Ora Cunha, ora Duarte. Ou até Vilminha. Do jeito de quem me quer.
De Araxá, orgulho das “Minhas Gerais”. Onde meus sonhos nascem primeiro, como o sol da minha terra.
Canto a vida em prosa e verso, tirando emoções do fundo do peito, para escrever recados de amor.
Formei-me em Letras decerto, porque nasci no mundo das palavras. Também fiz mestrados. Entre livros e antologias tenho 14 publicações..
Andei e ando sempre. Brasil adentro, e afora. Viajo mais ainda, na imaginação.
O pouco que sei muito, é o que a vida tem me ensinado. Com ontens amontoados em experiências, saudades de lembrar com poesia, e uns hojes, não sei quantos, pra viver agradecida.
Sou repentista, canto versos com gosto, e improviso poemas nas mais diversas situações.
Amo prosa e poesia, e sem escrever morreria.
www.vilmaduarte.mayte.us
www.vaniadiniz.pro.br/espaco_ecos/cronicas/vilma_cunha.htm
www.lunaeamigos.com.br/vilma/vilma.index.htm
www.vaniadiniz.pro.br/vilma/index.htm



OUTONO DE MIM (Crônica)

Outono me possui magicamente, doura-me os pensamentos e me ressuscita mulher.
Arranca peles e folhas secas e me seiva de corpo inteiro com a poção da Poesia.
Pelos milagres incontestáveis da natureza sinto-me árvore de bons frutos. Que ofereço de graça e pela graça da Poesia.
Distribuo iguarias cheirosas com gosto bom de paz, depois de nutridas nos pomares do perdão, uma das moradas da Poesia.
Pinto crepúsculos com ouro e rubro ao pôr do sol, e chamo o Rei para ir deitar-se com a Poesia.
Anilo céus das minhas manhãs douradas com pincéis de Poesia.
Resfrio as tardezinhas com minha brisa suave e aqueço-me com o manto rendado da Poesia.
Peço e ganho chuvinha mansa que não relampeja e assusta, lava-me os braços enfolharados, faz brotar rimas e versos de flores, em minhas mãos de Poesia.
Acendo as estrelinhas do céu e brinco de Drummond, Quintana, Adélia Prado com a lua apaixonada por Poesia.
Assisto ao vento embalar folhas caídas de mansinho como se coreografasse a alma da Poesia.
Outono e eu somos vida só na união feliz, que não teme a morte invejosa da felicidade.
Outono que me vira do avesso, expõe minhas sementes que brotam esfuziantes em flores e frutos de mim, a estação.
Sou paineira explodindo cor-de-rosa nos meus galhos frondosos, e tapete bonito pra quem enxerga o belo no alto e no chão.
Mexerica suculenta mordida com gosto por bocas sequiosas de frutas outonais.
Manhãs, tardes e noites misteriosas, que não sabem controlar suas friagens e quenturas.
Sou outono volúvel e sereno, encantador e dissimulado, instigante e poético até não poder.
Um hora, hei de compor o melhor poema outonal.
Buscarei as rimas no pelo ouriçado pela brisa sedutora, e os versos nos sonhos sonhados, porque só os sonhos sabem repetir os melhores momentos da felicidade.
Das minhas estações nunca escondi, gosto mais de ser outono.
Que me abraça e consola saudades, que ontens e mais ontens, nunca conseguiram levar.
Outono tem o talento pra renovar-me melhor.
Despojada de peles velhas e folhas ressequidas, renasço estrofes de fruto maduro com gosto de amor eterno.
Outono de mim.
Licença que a poesia me dá!

VILMA CUNHA DUARTE

 

 

49 – VINNI CORRÊA

Vinni Corrêa é poeta, carioca, nascido em 1981, pós-graduado em Adm. de Marketing e Comunicação Empresarial pela UVA e graduado em Gestão, Organiação e Promoção de Eventos pela UNESA. Apaixonado por música, começou a rabiscar algumas canções aos 18 anos. Publicou textos em alguns sites e em seu antigo blog "De Encontro ao Desconhecido". Em 2007 obteve a segunda e a quinta colocações no concurso "I Antologia Poética da Editora Roccia" com as poesias "Losangos e Quadrados" e "Parem as rotativas!", respectivamente. No mesmo ano foi selecionado no concurso "A Palavra em Prisma" com a poesia "Constelação Germinante". Teve seu texto "Aracruz Celulose: a farsa da indústria do papel" publicado pelo Jornal Inverta, no site do Partido Socialista Unificado da Catalunia e citado no pronunciamento do deputado Chico Alencar. Em 2011 integra o movimento Poetas del Mundo.



NESTE ESFOLIAR PARA ÁRVORES

 

Neste esfoliar para árvores
Dizem desfolhar o rosto de si

Nas duas taças devoradas por traças cruas
Galhos faltam para, que sobram de
Nua graça da raça tua

Neste esfoliar para árvores
Dizem desfolhar o rosto de si

E já nenhum homem viveu ontem jejum
Néctar saboreia para, que desagrada de
Quando algum jovem perdido nalgum animal comum

Neste esfoliar para árvores
Dizem desfolhar o rosto de si

O barro azeite dormindo o deleite raro
Velho sonha para, que vigila de
Cujo parco enfeite amanheceu como leite zarco

Neste esfoliar para árvores
Dizem desfolhar o rosto de si

Vinni Corrêa

 

 

50 - WILSON DE JESUS COSTA

Participante de vários sites; ver meu site: Poeta Wilson de Jesus Costa; segundo lugar no III Concurso de Poesia “Prêmio Jayme Roldon” do Núcleo Artístico Áureo Ramos; tendo poesias publicadas em várias antologias. Terceiro lugar no I Concurso Poético do Site Recanto poético. Terceiro lugar no 11.º Concurso de Poesias Cnec. Todos em 2011. Publicado nos sites Fantasias da Alma, Águia Real, Cá Estamos Nós etc.


A VELHA CADEIRA

Na velha cadeira de balanço posta na sala
Em vaivém modorrento minha mãe descansava
E eu peralta em idade própria, com sua bengala brincava.
Os dias passavam, as horas corriam;
Momentos houve que esquecia... eu crescia.
Um dia triste minha mãe foi embora
O céu vestia-se de um azul bem anil
A vi saindo sem sequer dizer adeus...
Agora aqui vou vivendo de lembranças
Na mesma cadeira embalando o peso dos anos
Não é um sono profundo, só um cochilo
Enquanto os netos brincam com a bengala... agora minha.
Talvez amanhã eu deixe de lado tais lembranças
Ou talvez eu saia sem dizer adeus...
Mas antes enxugarei meus olhos
Não olharei para trás para não ver quem está na velha cadeira

WILSON DE JESUS COSTA

 

 

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