Silvino Potêncio -
Delegado do Estado Rio
Grande do
Norte

Nome: Silvino
dos Santos Potêncio
Profissão: Consultor Empresarial
“QUEM SOU ?...”
Nascido numa pequena aldeia de Trás-Os-Montes,
Caravelas... no Concelho de Mirandela, emigrei para
a Capital Lisboa, no inicio do ano de 1962 depois de
ter frequentado o Colégio Externato Trindade Coelho
em Macedo de Cavaleiros e o Liceu Nacional em
Bragança.
Ali morei por uns três anos quando emigrei novamente
para terras Africanas de Angola onde vivi durante
uns 10 anos e onde prestei serviço Militar durante
quatro anos, período em que ensaiei alguns escritos
na literatura de temas mais ou menos poéticos.
Na volta a Portugal, ainda emigrei para França, mas
após quatro anos... em definitivo rumei para o outro
lados das "grandes águas atlânticas" e por aqui
permaneço ao ritmo de baladas e poemas tropicais,
com alguns tons de critica "xuxial" da politica "Luz
& Tana" entremeados de uns artigos de opinião com
tendências hilariantes das cenas do dia a dia,
feitos ao som de linguajar nordestino, cheio de
repentismos e aforismas fonéticos em plena gozação
com a semântica das palavras que se encaixam no
diálogo quotidiano dos menos letrados... ou postos à
margem do processo dos acordos ortográficos e das
exigências modernas da feitura da lingua de todos
nós!!!...
Quer falar um pouco da terra onde mora?...
- Natal é uma cidade fundada no longínquo ano de
1598 à margem do estuário do Rio Potengi com um
cenário maravilhoso que eu tenho o previlégio de
observar todo o dia. - Daqui da minha janela vejo o
Memorial do maior escritor do Rio Grande do Norte,
quiçás o maior no campo da antropologia, Luiz da
Camara Cascudo.
No final da tarde vejo o por do sol na linha do
horizonte e a ponte nova a realçar (agora) a entrada
da barra que nos conecta no acesso às praias da zona
norte... que nos convida ao relaxamento do
corre-corre do dia-a-dia, no centro do "grande
ponto" ao Baldo, ao Barro Vermelho, ao charme do
Morro Branco, de Lagoa nova a Candelária, Mirassol,
Cidade Jardim e ao Parque das Dunas que nos levam a
imaginar o paraíso selvagem atrás das poucas manchas
de mata Atlantica nativa que por ali ainda vive.
Já na direção das praias da zona sul, quer se vá
pela Via Costeira ou pela Avenida de Ponta Negra, e
seguindo pela Rota do Sol podemos ver aonde a
poluiçao industrial da selva de pedra ainda não
fincou pé... e respirar o ar mais puro das américas!!!!
Quando começou a escrever?
Lá pelos idos do ano de 1969 com correspondentes de
vários países, principalmente os de lingua
portuguesa, motivado pela distância dos grandes
centros, com uma lista de "Madrinhas de Guerra"
cujos endereços captava nas revistas de foto-novelas
no anteceder da tele-novela tradicional.
Teve a influência de alguém para começar a escrever?
Apenas o gosto pessoal pela leitura de todos os
géneros literários que me chegavam às mãos.
Lembra-se do seu 1º trabalho literário?
Livro de Poemas entitulado de "Eu, O Pensamento e a
Rima" do qual se fizeram 150 exemplares distribuídos
entre colegas e amigos, um dos quais plagiou a capa
e sobrepôs o nome dele por cima do meu!... facto
este que me tirou a vontade própria de publicar
novamente até muitos, muitos anos depois!...
Foi divulgado (como)?
Alguns poemas foram enviados a jornais e revistas,
porém nem sei como investigar se foram ou não
publicados! Depois do episódio do plágio feito pelo
colega de Repartição, com quem eu partilhava algumas
ideias literárias, me desencantei por esse livro
porém ainda guardo o único original que salvei!
Tem livro (s) impresso (s) (editora e ano)?
Não...
Tem livro(s) electrónico(s) (e-books), editora e
ano?
Apenas um Editado em parceria com a Web Designer a
Grande Amiga Iara Melo.
Projectos literários para este ano de 2008/09 ?
Todos!... todo o dia me levanto com a disposição de
matar um leão, e ... quando me deito faço votos para
no dia seguinte a caçada ser ainda melhor por muito
ruim que tenha sido o dia anterior.
Como vão ser editados ?:
Em princípio de modo tradicional em parceria com
algum editor que queira confiar na sua aceitação
pelos leitores!
Fale-nos um pouco de si, como pessoa humana?
Estou na faixa etária dos "Se Senta" aí para
assistir ao jornal das oito e depois espiar as
novidades da novela das oito, cochilar na "rede" até
o sono me fazer esquecer da realidade e adentrar
pelas nuvens de sonho que no dizer de "Saint Exupery"
umas trazem chuva outras se esfumam pela madrugada
adentro até ao raiar de um novo dia...
Como Escritor (a)?
- Por enquanto sou apenas dono de um
"escritório"... Depois de alguém ler os meus
escritos, talvez me possam dar esse título.
Para se inspirar literariamente, precisa de algum
ambiente especial?
Não!... basta inspirar e depois respirar. Se o
ambiente for puro a inspiração me traz ideias novas
e a criação surge. Se o ambiente for hostil, talvez
eu comece a escrever em algo ligado às hóstias... e
quando não há ambiente eu simplesmente faço-o à
minha maneira na forma de um "repente" ... VOISMECÊ
DESTE PORTAL, SEJA LEITOR OU MENTOR,... NÃO ESCREVA
ESTE JORNAL DO QUAL EU SOU O SUBSCRITOR...
Tem prémios literários?:
Não... a literatura é que me tem como prémio Nó
Belo!... eu sou cumó Ti Zé Será Mago... e já me
pareço com o Ti J. Amado aqui pelos leitores mas
muito mais por eu MESMO! ... em bom português eu
costumo dizer que eu m'amo muito!
Tem Home Page própria (não são consideradas outras
que simplesmente tenham trabalhos seus)?
Tenho pagina e tenho Blogs, além de alguns "links"
em sites de escritores Amigos que publicam uma
pequena parte do que eu escrevo.
Conhece as vantagens que os Autores do CEN têm em
ter sua Home Page ou (e) Livro (s) electrónicos,
nos nossos sites?
Sim...
Que conselho daria a uma pessoa que começasse agora
a escrever?
Primeiro aprenda a ler!!!... só um bom leitor pode
ter o prazer de criar e depois então escrever tudo o
que de mais puro e criativo lhe venha à ideia... ao
pensamento!
" Fui ver..."
Fui ver o mar latejar,
Murmurando em seu vai-e-vem...
- Fui ver as ondas quebrar,
Fiquei eu triste também!
São escaldantes as areias,
Que as águas refrescam sem dor...
- São assim as maré-cheias,
Também assim é o teu amor!
Num vai-e-vem inconstante,
Nunca sei qual é o caminho...
-Nasce e morre num instante.
Sem compaixões nem carinho,
Obrigas-me a ser alma - errante...
- Como Andorinha sem ninho!
(Autor: S. Potêncio, "Bino" - Jan/1972)

Autor do Portal CEN
http://www.caestamosnos.org/Autores/Silvino_Potencio.htm
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