Oceano Árctico: Nas
regiões polares, há dois oceanos que
são, na verdade, prolongamentos do
Atlântico, do Pacífico e do Índico.
No pólo norte, fica o oceano Glacial
Árctico, explorado no século XIX; no
sul, está o Glacial Antárctica.
Ambos permanecem congelados a maior
parte do tempo e pouco se sabe de
seu relevo submarino. A massa de
água salgada localizada ao redor do
círculo polar árctico e rodeada pela
Rússia, Alasca, Canadá, Groenlândia,
Islândia e península escandinava. O
oceano Árctico é considerado o mais
pequeno dos oceanos, o Árctico
situa-se junto do pólo Norte, sendo
limitado pela Europa do Norte, a
Ásia e a América do Norte. O gelo
cobre uma grande parte da sua
superfície durante todo o ano. Este
oceano tem uma área de 12 257 000
km2 e liga-se ao Atlântico por uma
passagem entre a Gronelândia e as
ilhas Spitzberg (01) e ao Pacífico
através do estreito de Bering (02).
O oceano Árctico tem uma salinidade
inferior à dos outros oceanos e as
suas águas são geladas. É
constituído pelos mares de Chukchi
(03), da Sibéria (04), de Laptev
(05) , de Kara (06), de Barents
(07), Branco (08), da Gronelândia
(09) e de Beaufort (10).
(01). - A ilha de Spitsbergen é
conhecida desde tempos imemoriais
pelos povos das regiões árcticas
europeias e asiáticas, aparecendo
referências a território insulares
do Árctico nas sagas islandesas dos
séculos X e XI, assentes nas
tradições dos povos vikings (embora
a identificação das ilhas referidas
com a Gronelândia, Jan Mayen ou
Svalbard seja discutível). As
tradições dos povos da Lapónia e da
costa siberiana também incluíam
referências à ilha do Árctico.
Contudo, as primeiras referências
seguras aparecem em crónicas russas
dos séculos XIV e XV que atribuem a
exploração das ilhas aos pomors, que
as tinham considerado como parte da
Gronelândia e, em consequência,
denominado de Grumant. Apesar deste
conhecimento ancestral, a existência
das ilhas era ignorada pela
intelectualidade europeia, que
apenas delas teve conhecimento pelas
crónicas da expedição que Willem
Barentsz liderou em 1596, na procura
da mítica Passagem do Nordeste para
o Extremo Oriente e para a Índia.
Deve-se a Barents a atribuição à
ilha do nome de Spitsbergen (que
significa picos aguçados, uma
referência às montanhas da ilha),
que acabou por se estender durante
muito tempo a todo o arquipélago de
Svalbard. Durante o período em que
as ilhas eram conhecidas por
Spitsbergen, a ilha que hoje ostenta
o nome era chamada Spitsbergen
Ocidental, ou Vestspitsbergen. Por
decisão do Estado norueguês, o
arquipélago passou a ser designado
por Svalbard, ficando a designação
Spitsbergen reservada para a ilha do
mesmo nome. Tal decisão baseia-se na
existência, desde pelo menos 1194,
de menção nas sagas vikings uma
terra de Svalbard (que significa
costa fria), embora não seja seguro
que em referência ao arquipélago que
hoje ostenta o nome.
(02): - Estreito de Bering: - No
Tempo da Rússia Imperial, as terras
do Alasca pertenciam à Rússia. Em
1867 os Estados Unidos da América
compraram as terras do Alasca
(compra do Alasca) por cerca de
apenas 7,2 milhões de dólares. Os
E.U.A. ficaram com as costas
orientais do Estreito de Bering.
(03): - O Mar de Chukchi, também
chamado de Tschuktschen, situa-se no
Oceano Árctico, entre Chukotka, no
leste da Sibéria e Point Barrow, no
Alasca. Ele é composto de uma
plataforma continental que ao sul se
estreita em forma de ampulheta dando
origem ao Estreito de Bering.
(04): - Mar da Sibéria é um mar do
Oceano Árctico. Esta situado entre o
Cabo Árctico ao norte, a costa de
Sibéria ao sul, as Ilhas da Nova
Sibéria a oeste e a Ilha de Wrangel
ao leste, fazendo fronteira com o
Mar de Laptev e o Mar de Chukchi. O
Mar da Sibéria Oriental, ou Mar
Siberiano do Leste, fica a margem do
Oceano Ártico. Possui 913.000 km² de
área, que a maior parte do ano fica
coberta de gelo. 70% do mar tem uma
profundidade menor que 50m, sendo
que o ponto mais profundo chega a
155 metros. Durante o inverno fica
coberto de gelo consistente nas
proximidades da costa, porém seu
índice de formação de gelo é menor
do que de outros mares do Árctico,
como o mar de Laptev. A costa é
principalmente plana no oeste (até o
encontro com o rio Kolyma), e
montanhosa no leste. No mar
situam-se as ilhas da Nova Sibéria,
um arquipélago com uma área de
aproximadamente 28200 km2. Seu
principal porto é Pevek. A
hidrografia do Mar da Sibéria
Oriental é influenciada pelos rios
Kolyma e Indigirka, bem como pelas
águas provenientes do oeste do Mar
de Laptev. A temperatura média fica
entre 0 °C e 2 °C (4 °C no sul) no
verão, alcançando -30 °C ou menos no
inverno.
(05): - O mar de Laptev é um mar
marginal do Oceano Árctico, ao norte
da Ásia, entre a Península de Taimyr,
Severnaya Zemlya e as Ilhas da Nova
Sibéria. A norte estende-se até ao
Cabo Árctico no ponto de coordenadas
79°N 139°E e fecha no Cabo Anisiy. O
Mar de Kara fica a oeste, o Mar
Siberiano Oriental a este. Tem cerca
de 672.000 km² e é navegável em
Agosto e Setembro. Recebeu o seu
nome em honra de Dmitry Laptev e
Khariton Laptev, exploradores
russos. O Rio Lena, com o seu enorme
delta, é o maior tributário do mar
de Laptev.
(06): - O estreito de Karskiye
Vorota, mais conhecido como estreito
de Kara é um estreito situado entre
Nova Zembla e a ilha Vaigatch, no
norte da Rússia e Oceano Árctico.
Separa o mar de Kara do Mar de
Barents. É navegado por navios que
seguem a Passagem do Nordeste aberta
por quebra-gelos.
(07): - Mar de Barents é mar do
oceano Glacial Árctico localizado a
norte da Noruega e da Rússia. O seu
nome deriva de Willem Barents, o
navegador neerlandês que o descobriu
no século XVI. É neste mar que se
situam, entre outros, os
arquipélagos de Novaya Zemlya ou
Nova Zembla (Rússia) e de Svalbard
(Noruega). Os portos mais
importantes são Murmansk na Rússia,
e Vardo na Noruega que, devido à
influência de um ramo da corrente
quente do golfo vinda do Atlântico
norte, permanecem livres de gelo
durante todo o ano. Este mar
enfrenta grandes problemas
ambientais, nomeadamente a
contaminação nuclear de despejos de
reactores navais russos. Um outro
problema ambiental de relevo
relaciona-se com o excesso de
capturas de bacalhau, superiores à
quantidade preconizada pelas
associações ambientais, e a
introdução de espécies exóticas que
podem causar rupturas no
ecossistema.
(08): - O Mar Branco é um braço do
Mar de Barents na costa noroeste da
Rússia. É rodeado pela Carélia a
oeste e pela península de Kola ao
norte. O Golfo de Kandalaksha forma
o canto noroeste do Mar Branco,
sendo um dos quatro grandes golfos e
baías deste mar, em conjunto com a
Baía Onega (sudoeste), a Baía Dvina
(sul), e a Baía Mezen (sudeste). O
importante porto de Arkhangelsk
situa-se no Mar Branco. Na maior
parte da história da Rússia foi o
principal centro de comércio
marítimo. Hoje em dia constitui uma
importante base naval russa. O Mar
Branco e o Mar Báltico estão
conectados pelo canal Mar Branco /
Mar Báltico. A totalidade do Mar
Branco encontra-se sob soberania
russa, isto é, suas águas são
consideradas internas à Rússia.
(09): - O Mar da Gronelândia é uma
parte do Oceano Árctico, situado
entre a Gronelândia, a Islândia e
Jan Mayen. Faz parte do mais vasto
Mar da Noruega.
(10): - O Mar de Beaufort faz parte
do Oceano Árctico e fica situado ao
norte dos Territórios do Noroeste e
de Yukon (províncias do Canadá) e do
Alasca, no norte da América do Norte
e a oeste do Arquipélago Árctico
Canadiano. Tem cerca de 450 000 km2
de área e tem o nome do hidrógrafo
irlandês Sir Francis Beaufort.
Estará o oceano Árctico a derreter?
: Eis um exemplo característico das
análises que ignoram deliberadamente
factos que lhes são inconvenientes.
Este é um dos temas preferidos pelo
alarmismo do «global warming»: o
suposto desaparecimento dos mantos
de gelo do Pólo Norte. Tudo começou
quando, em 19 de Agosto de 2000, o
The New York Times publicou uma
reportagem de página inteira com o
título «The North Pole is Melting»
(o Pólo Norte está a derreter).Em
pleno Verão. Descrevia que “the last
time scientists can be certain that
the pole was awash in water was more
than 50 millions years ago.»
(cientistas verificaram que o Pólo
estava inundado de água como há mais
de 50 milhões de anos).
O TNYT baseou a sua história nas
observações de dois passageiros
especiais de um cruzeiro do
quebra-gelo russo Yamal que navegou
acima da latitude 80 ºN em águas
livres. Eram eles James J. McCarthy
− professor de oceanografia da
Harvard University e co-presidente
do Working Group II do IPCC − e
Malcolm C. McKenna − um famoso
especialista de dinossáurios do
American Museum of Natural History
de Nova Iorque. McKenna tirou
fotografias para o TNYT dar mais
enfase à história do jornalista John
Noble Wilford que alarmou os
leitores: «I don’t know if anybody
in history ever got to 90 degrees
north to be greeted by water, not
ice.» (Não conheço ninguém que tenha
chegado à latitude 90 ºN e só tenha
encontrado água em vez de gelo). Por
sua vez, McCarthy disse que do lado
de fora do Yamal «There was a sense
of alarm. Global warming, was real,
and we were seeing the effects for
the first time that far north.»
(Havia um sentimento de alarme. O
“global warming” era real e nós
víamos os seus efeitos pela primeira
vez naquelas latitudes). Dito por
desconhecedores estas afirmações
poderiam ser admissíveis. Mas o que
dizer de cientistas que parecem não
ter a mínima noção da
impossibilidade de o efeito de
estufa antropogénico poder ter
qualquer influência naquelas
latitudes? Só por milagre da Física
é que, numa latitude com um défice
térmico brutal, o microscópico
radioactivo dos gases com efeito de
estufa de origem antropogénica teria
alguma influência. Mas em Física não
existem milagres. Os modelos é que
continuam a dar resultados que a
realidade afasta como concebíveis. É
difícil imaginar que o ilustre
representante do IPCC, McCarthy,
seja capaz de admitir a hipótese de
um milagre da Física. Por que motivo
fez aquelas afirmações?
Contrariamente às predições dos
modelos, o Árctico não está a
aquecer. Longe disso. O
arrefecimento é um facto garantido.
Vejamos o que aconteceu nos últimos
40 anos:
Para o conjunto da área do oceano
Árctico, o arrefecimento tem sido
especialmente marcado no Inverno (-
2,44 ºC). Mais ainda no Outono (-
4,14 ºC). Na Primavera e no Verão os
resultados não são significativos;
Na parte ocidental do oceano (isto
é, a norte da América do Norte),
precisamente onde nasce a maior
parte dos anticiclones móveis
polares, o arrefecimento tem sido
maior: 4,40 ºC no Inverno e - 4,99
ºC no Outono. Isto explica a razão
da campanha de AMP de 2005-2006 ter
começado tão cedo; Existiu um
aquecimento (+ 3,75 ºC no Inverno)
na camada de ar superficial entre
850 hPa e 700 hPa (hecto Pascal –
unidade de pressão atmosférica), ou
seja entre 1400 m e 2800 m de
altitude dos mantos de gelo. Este
aquecimento nas camadas intermédias
é a manifestação da intensificação
induzida pelas trocas meridionais
que chegam do Sul por cima dos
anticiclones móveis polares que se
movem nas camadas baixas do Árctico.
A uma saída de ar frio corresponde
uma vinda de ar quente (menos frio).
É a Natureza que dita esta regra.
Não são os modelos.
Oceano Árctico Fonte: Wikipédia, a
enciclopédia livre.
O Oceano Árctico estende-se sobre o
Árctico, a região setentrional do
globo, a qual é coberta em grande
parte pela banquisa: 13 milhões de
km². Os grandes fundos (a mais de
quatro quilómetros de profundidade)
formam duas bacias separadas por uma
longa crista submarina, a cadeia de
Lomonossov, que se prolonga da ilha
de Novaia Zembla até a Terra de
Ellesmere. As costas escandinavas e
russas são precedidas por uma larga
plataforma continental, bem mais
estreita diante da América do Norte.
Apesar de cientificamente ser
considerado um dos cinco oceanos da
Terra, também é chamado de Mar
Glacial Árctico. A borda do Oceano
Glacial Árctico está repartida entre
diversos mares secundários,
separados por arquipélagos
costeiros; da Escandinávia à Rússia
e à América do Norte sucedem-se: o
Mar de Barents, o Mar de Kara, o Mar
de Laptev, o Mar da Sibéria
Oriental, o Mar de Chukchi, o Mar de
Beaufort e o Mar de Lincoln, ao
norte da América. Limitado por
soleira de pequena profundidade, o
Oceano glacial Árctico realiza
pouquíssimas trocas com as águas dos
outros oceanos. Sob a banquisa, a
massa de água fria (0ºC) é pouco
salgada (menos de 30). A banquisa,
cuja superfície caótica se deve aos
movimentos que a animam, tem uma
espessura de dois a quatro metros; é
afectada por uma deriva, da ilha de
Wrangel até o pólo Norte e o
arquipélago de Svalbard. Os limites
da banquisa, variáveis de acordo com
as estações, permitem, no verão, uma
certa circulação marítima do Mar de
Barents ao cabo Tcheliuskin, a
outras costas estão cercadas de
perto pelos gelos. O oceano está
situado na zona de clima polar, em
que as temperaturas mínimas podem
descer abaixo de -50°C, existindo
frio permanente e pouca
variabilidade sazonal. Os Invernos
são caracterizados por escuridão
contínua e condições estáveis com
céu limpo; os Verões pelo Sol da
meia-noite, céu nublado e ciclones
com neve ou chuva, embora de fraca
intensidade. A temperatura da
superfície do Oceano Árctico é
praticamente constante, próxima do
ponto de congelação da água do mar,
pouco superior a 0ºC. No Inverno o
mar exerce uma influência
moderadora, mesmo que coberto por
gelo (na forma de banquisa), pelo
que no Ártico nunca se verificam os
extremos de temperatura que ocorrem
na Antárctica. A Geografia desse
oceano é de extrema solidão, com
numerosos icebergs, que são água
congelada à deriva e que não são
como a Antárctica ou a Groenlândia
que são gelo de terra firme. Tal
como na Antárctica a noite é bem
escura e fria, e chega aos -75°C.
Ocorre o fenómeno de aurora boreal
(que na Antárctica é designada por
aurora austral). A geografia desse
oceano é de extrema solidão, com
numerosos icebergs, que são agua
congelada à deriva e que não são
como a Antárctica ou a Gronelândia
que são gelo da terra firme. Tal
como na Antárctica a noite é bem
escura e fria, e chega aos-75 graus
C. Ocorre o fenómeno de aurora
boreal(que na antárctica é designada
por aurora austral).
Cheio de gelo e neve, só algumas
algas, líquenes, briófitas e fungos
sobrevivem. Entre os animais
encontram-se o urso-polar, focas,
leões-marinhos, raposas-do-ártico,
lebre-ártica, krill e alguns peixes
e baleias.