antes de Cristo

Factos, Figuras e Civilizações

(simples apontamentos)

2200 a. de Cristo

 

6º Bloco

Trabalho e pesquisa de
Carlos Leite Ribeiro
Formatação e Arte: Iara Melo

 

 

2200 a. de Cristo

 

 

 

(a abreviatura a.C. = a antes de Cristo)

 

2.200 a. C.

- Destruição de Acadia: (Acad ou Accad), cidade, estado e dinastia da Baixa Mesopotâmia, de 2325 a 2160 a. C. O Império da Acádia foi fundado por Sargão, o “Antigo”. Estendeu-se à Suméria, ao Elão, aos países situados a leste do rio Tigre, à Assíria e avançou até à Síria e à Antólia. Este império seria destruído pelos invasores bárbaros vindos do Zagro.

 

- Fim da civilização indiana:  Seu declínio coincidiu com a invasão dos povos arianos, nómadas da Ásia central, que arrasaram as planícies do noroeste da Índia. Nos dois milénios compreendidos entre 1500 a.C. e o século VII da era cristã ocorreu a invasão dos arianos que, pelo Punjab, se infiltraram nas planícies do médio Indo e avançaram até o vale do Ganges. A civilização védica (de Veda, o conhecimento sagrado) formou-se pela fusão dos arianos com os povos que viviam na planície indo-gangética. Os arianos, de pele clara e vinculados linguisticamente a helenos, germanos e eslavos, defrontaram-se com uma civilização adiantada, homogénea e brilhante, com cidades e instituições estabelecidas, que dominaram pela força de suas armas superiores. Os invasores devastaram cidades e obras de arte, mas deixaram uma das colecções literárias mais extraordinárias do mundo, os Vedas, textos sagrados escritos em sânscrito, ao longo dos séculos, e divididos em quatro livros básicos, Rigveda, Yajurveda, Samaveda e Atharvaveda, e complementados por compilações de comentários: Brahmanas, Aranyakas e Upanishads. Com o tempo, crenças não arianas foram incluídas nos sistemas religiosos e estabeleceu-se a divisão social em castas, que exerceu influência determinante no futuro desenvolvimento da Índia. Com o passar dos séculos, as quatro castas básicas subdividiram-se em milhares de outras. Ao longo dos séculos VI e V a.C., os principados converteram-se em monarquias e o comércio prosperou. Desenvolveram-se duas grandes religiões que buscavam a salvação individual: o budismo, pelo ascetismo e a negação do desejo, e o jainismo (*), pela mortificação pessoal. Rejeitadas pelos brâmanes, as duas religiões foram propagadas pelos comerciantes e revolucionaram o meio intelectual do país. Gautama Buda e Vardhamana Jnatriputra Mahavira, fundadores do budismo e do jainismo, são as principais figuras da época. Ao longo do milénio seguinte, o jainismo e o budismo difundiram-se largamente. As artes e o pensamento alcançaram grande esplendor, e a sociedade hierarquizou-se cada vez mais com a criação de milhares de castas; no nível inferior extremo ficavam os párias, ou intocáveis.

 

(*) “Jainismo  - Prof. João Flavio Martinez
http://www.cacp.org.br/orientais

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O jainismo foi originalmente -- como o budismo, seu contemporâneo -- um movimento de reforma dentro do hinduísmo. Tomou depois forma como religião independente e existe até os dias de hoje, com mais de dois milhões de adeptos na Índia.
Milenar religião e filosofia da Índia, o jainismo foi criado no século VI a.C. por Vardhamana, conhecido como Mahavira (Grande Herói). Segundo alguns, contudo, o jainismo teria surgido dois séculos antes, com Parsvanatha, cujo título honorífico de "vencedor" (jaina ou jina, donde jainismo), também dado a Mahavira, teria sido a origem do nome do sistema. De qualquer forma, coube a Mahavira desenvolver a nova religião. Como Buda, ele pertencia à casta guerreira, na qual o movimento teve origem. Tanto o jainismo como o budismo reagiam contra as concepções existentes sobre a divindade e adoptavam posição não-teísta, ensinando também que a libertação (moksha) dependia do esforço de cada um e não dos deuses. Ambos protestavam também contra o regime de castas e os privilégios dos brâmanes.
Não acreditando em deuses, espíritos ou demónios, os jainistas adoptam uma metafísica muito complexa e até contraditória. Dualistas, afirmam que o universo está dividido em duas categorias últimas e eternas: os seres vivos ou almas (jiva) e as coisas inanimadas ou materiais (ajiva). Entre as últimas distinguem quatro categorias: matéria, movimento, repouso e tempo. Já os seres vivos constituem uma combinação de alma e matéria, reunidas pelo karma (ação) e divididos em oito classes com inúmeras subdivisões. A salvação consiste em liberar-se dos laços materiais e alcançar o nirvana. No jainismo o princípio do ahimsa (não fazer mal a nenhuma criatura) é mais rigoroso do que no budismo, pois entende como ser vivo também as pedras, o vento, a água etc.”

 

A evolução da mitologia indiana foi, naturalmente, consequência de suas circunstâncias históricas: mudanças nas dinastias no poder, invasões de outras culturas, condições económicas da população e suas migrações no território indiano e as sujeições da hereditária casta sacerdotal, os Brahmanis. Divindades dravídicas  nativas e Deuses védicos ou Arianos, formam as raízes do Hinduismo e Brahmanismo que se consolidaram transformando-as e adaptando-as. Por exemplo, o nome "asura" originalmente aplicado às divindades Arianas como Varuna, na era Bramânica, se referia a 'demónios'. Para manter seus poderes sobre as massas, os Brahmanis aceitavam e integravam as divindades chamadas 'primitivas', populares, através de mitos, assim como conquistavam e consolidavam a confiança dos Reis assegurando a fidelidade popular mesmo diante de ideologias ameaçadoras como o Buddhismo, Jainismo, Islamismo etc. Sem desestructurar seu sistema, eles até mesmo integravam aspectos destas últimas ideologias, é o sincretismo, resultando na extrema complexidade da mitologia hindu actual e na inconsistência das histórias concernentes a praticamente todas as divindades do panteão indiano. Na Índia, mais do que em qualquer outra civilização, a mitologia é revivida diariamente e alimentada por esta mesma vivência. Mas as contradições e diferenças existentes nas crenças da população educada e da população comum (iletrada) remonta à complexidade dos sistemas envolvidos. Essas diferenças não podem ser conciliadas através de uma ingenuidade mitológica. As preocupações filosóficas, abordadas através de métodos austeros e disciplinares, excluíram a população comum que se firmou em crenças pré-arianas e regionalizadas, portanto, mais identificadas com suas próprias vidas. Existem inúmeras divindades que têm apenas significado local, relacionado à terra, colheita, estações, peculiaridades das aldeias etc. Apesar desta aparente confusão e heterogeneidade, existe uma homogeneidade sobre o pais: pelo menos 90% do panteão indiano é conhecido em todo o território nacional, constituindo assim, a melhor abordagem histórica da Índia antiga - principalmente se pensarmos que os intelectuais indianos tradicionalmente têm pouco interesse pela história como tal, e a mitologia e escrituras sagradas constituem o único registro; as mudanças que se observam neste material são chaves para o conhecimento politico-social das várias épocas. Além disso, provavelmente neste século nenhuma outra civilização mantem sua mitologia tão viva e quotidiana quanto a civilização indiana; prova de que a Índia não se submete facilmente à dicotomia ocidental entre Mitologia, Filosofia, Religião e Ciência. A sociedade dravídica era basicamente agrícola, e seus Deuses, ligados à fertilidade. Os Arianos, de origem desconhecida, possivelmente invasores provenientes dos Urais, eram guerreiros iletrados, suas divindades eram ligadas a elementos universais. A primeira Tríade de divindades indianas era resultado da junção das culturas Ariana e Dravídica: Varuna-Mitra-Aryaman, que mais tarde evoluiu para Vayu-Agni-Surya. No período Bramânico surgiram: Brahma-Vishnu-Shiva não só como repetição da tríade, mas como introdução da noção de união entre Criação-Preservação-Destruição ou Transformação, base do conceito cíclico de Vida-Morte-Renascimento.

 

- Era das invasões arianas: O que a tese da invasão ariana sustenta, in brief, é que tribos nómadas bárbaras, provindas da estepe eurásia, teriam penetrado por volta de 1500 a.C. pelo noroeste da Índia, arrasando a civilização que aí estava, escravizando os aborígenes e fazendo a cultura local regredir a formas larvais durante mais de mil anos.

Anteriormente aos Aqueménides, o Planalto Iraniano era ocupado pela civilização elamita (cerca de 2700 a.C.-539 a.C.), cuja capital era a cidade de Anshan e, posteriormente, Susa. Elam conviveu com o Reino Jiroft - estabelecido no que são hoje as províncias orientais do Irã, enquanto que os elamitas controlavam a porção ocidental, na região da Cordilheira de Zagros - e posteriormente sucedeu-o, estendendo-se pelo Planalto Iraniano. A cultura elamita desempenhou um papel essencial no posterior Império Persa, durante o período aquemênida, que manteve a língua elamita como idioma oficial. A civilização elamita é tradicionalmente considerada o ponto inicial da história do Império Persa

 

- Destruição da civilização Suméria : http://pt.wikipedia.org/wiki/Amoritas . A Mesopotâmia, após a destruição da civilização dos sumérios-acadianos, ficou dividida em vários Estados por mais de dois séculos. Os amoritas, ou antigos babilónios, povos semitas vindos do deserto sírio-árabe, haviam se estabelecido na cidade da Babilónia, que, com o tempo, converteu-se em importante centro comercial, devido a sua localização privilegiada. A antiga Babilónia está situada a aproximadamente 75 quilómetros da moderna Bagdad. Um império foi estabelecido em 1894 a.C. por Amoreu Sumuabum (criador da I dinastia amorreana) e expandido por seus sucessores. As disputas entre a Babilónia e as demais cidades-estados mesopotâmicas, além de outras invasões, resultaram numa luta ininterrupta até o início do século XVIII a.C., quando Hamurábi, sexto rei da dinastia, realizou a completa unificação, fundando o Primeiro Império Babilónico .
O novo rei deu início a uma bem-sucedida política expansionista. O Reino da Babilónia estendeu suas fronteiras do Golfo Pérsico para além das fronteiras da moderna Turquia, e dos montes Zagros, no leste, ao rio Khabur, na Síria. A partir dessas conquistas, a preocupação de Hamurabi não foi mais a expansão territorial e sim a preservação das terras conquistadas, que tanto eram atacadas por povos vizinhos como também se revoltavam contra o domínio da Babilónia.
A formação do império Babilónico assinalou o fim político da civilização suméria, mas não cultural. Com excepção do idioma, eles adoptaram o sistema educacional, a escrita, a arte, a literatura e boa parte da religião dos vencidos.
Foi durante o governo de Hamurábi que ocorreu o maior desenvolvimento da agricultura de regadio, realizada mediante o emprego e construção de grandes canais de irrigação controlados pelo Estado. A construção desses canais exigia multidões de trabalhadores e grande quantidade de materiais, que deveriam ficar sobre controle e fiscalização de um governo centralizado. Isso contribuiu para o surgimento de uma monarquia cada vez mais poderosa e autoritária, de carácter teocrático, isto é, com o poder político ligado ao religioso.
Já nessa fase, a economia e a sociedade começaram a sofrer mudanças em relação ao milénio anterior. A organização económica baseada nos templos e palácios sempre foi fundamental. Os palácios e templos possuíam vastas extensões de terra, praticavam o comércio e dispunham de oficinas artesanais bem aparelhadas. Os templos entregavam suas terras à exploração de arrendatários, recebendo por isso uma parte da produção. Também os artesãos trabalhavam ligados aos templos, pois não existem provas de corporações de artesãos independentes. Não havia mercado e todo o comércio era feito nas dependências dos templos e palácios. Os sacerdotes e os funcionários estatais submetiam as comunidades locais ao pagamento de tributos, à prestação de trabalhos forçados para a construção de obras públicas, canais de irrigação e ao serviço militar obrigatório.
No período de Hamurábi, houve um certo desenvolvimento da propriedade privada e do comércio. Propriedades agrícolas foram doadas a funcionários públicos, sacerdotes e até mesmo a determinados arrendatários. Entretanto, todas essas actividades privadas sempre permaneceram sobre controle estatal. Os mercadores, por exemplo, formavam uma corporação subordinada ao Estado, e o comerciante era uma mistura de funcionário publico e mercador privado: comprava a mando do rei e colaborava na cobrança de taxas.
Rapidamente, a capital babilónica transformou-se num dos principais centros urbanos da Antiguidade, sedeando um grandioso império e convertendo-se no eixo cultural do Crescente Fértil. A principal realização cultural desse período foi o Código de Hamurábi, baseado no direito sumério, que tinha por finalidade consolidar o poder do Estado e adequá-lo ao desenvolvimento de uma economia mercantil. Hamurábi estabeleceu uma sólida intervenção do Estado na economia pois havia regras de trabalho, normas comerciais e até valores para a compra e venda de animais e aluguel de terras, entre outras.
Hamurábi também empreendeu uma ampla reforma religiosa, transformando o deus Marduk, da Babilónia, no principal deus da Mesopotâmia, mesmo mantendo as antigas divindades. A Marduk foi levantado um templo junto ao qual foi erguido o zigurate de Babel, citado no livro de Génesis (Bíblia) como uma torre para se chegar ao céu.
Após a morte de Hamurábi, o Império entrou em decadência devido às diversas conspirações contra seus sucessores, às revoltas das cidades dominadas e dos camponeses empobrecidos pelos altos impostos cobrados e à sobrecarga de trabalhos obrigatórios. Aproveitando dessa franqueza, os cassitas, povo indo-europeu que ainda possuía uma organização tribal e vivia a leste do rio Tigre, invadiram a Baixa Mesopotâmia e ai permaneceram, aproximadamente, por 400 anos, até serem suplantados pelos assírios.

 

- Os Egípcios empregam barcos à vela : Por volta de 2.500 a.C. barcos egípcios estabeleceram o comércio entre a foz do Nilo e a Terra de Canaã, enquanto a civilização Suméria navegava entre os Rios Eufrates e Tigre, saindo do Golfo Pérsico e estabelecendo comércio com a Índia.

 

- charruas puxadas por bois.

- A técnica da fundição do bronze expande-se.

 

- Próximo Oriente. Creta (Ilha grega do Mediterrâneo Oriental)  : Creta esteve habitada desde o Neolítico. Com o começo da Idade do Bronze, os Cretenses criaram no 3.° milénio antes de Cristo uma grande civilização (cultura > minóica). Esta civilização insular deixou palácios em Cnossos, Festos, Maliá e Santa Trindade (Hagia Triada).
A partir da primeira metade do 2." milénio antes de Cristo chegou a ser o centro cultural e comercial (graças ao domínio que lhe dava a sua frota e às riquezas acumuladas pelo comércio de produtos como o vinho, o azeite, as cerâmicas, os tecidos e a joalharia impôs-se no Mar Mediterrâneo quer nos territórios vizinhos quer em locais mais afastados, como foi o caso da Sicília.) nas regiões da Idade do Bronze no Mediterrâneo Oriental (cultura do Egeu). O seu predomínio terminou c. 1400a. C., quando a ilha foi ocupada militarmente pelos Aqueus.

 

- Edificação do primeiro palácio de Cnosso : Cnossos ou Knossos ou Knossus ou Cnossus ou Gnossus  é o maior sítio arqueológico da idade do bronze em Creta. Provavelmente era um centro político e religioso da civilização minóica
Cnossos também é conhecido como o Palácio de Minos. Foi descoberto por Sir Arthur Evans em 1894.
Entre os achados mais importantes estão os afrescos que decoram as paredes. Estas pinturas sofisticadas mostram uma grande civilização que vivia com luxo. Suas vestimentas não parecem herdadas de nenhuma civilização conhecida. As vestes femininas tinham mangas bufantes, cinturas finas e saias drapeadas. Tinham uma distinta cor azul, indicando comércio com os fenícios. Os murais retratavam competições atléticas (possivelmente um ritual de maturidade) em que os jovens praticavam acrobacias no dorso de touros.
A peça central do palácio era a Sala do Trono. Esta câmara tinha uma notável cadeira no centro. Também havia um tanque que se especula fosse um aquário.

 

- Primeiras tribos de língua grega estabelecem-se na Grécia: Os gregos originaram-se de povos que migraram para a península balcânica em diversas ondas, com início no terceiro milénio a.C.. Entre os invasores, merecem destaque os pioneiros: os aqueus, os jónicos, os dóricos e os eólios —; todos indo-arianos provenientes da Europa Oriental. As populações invasoras são em geral conhecidas como "helénicas", pois sua organização clânica fundamentava-se, no que concerne à mística, na crença de que descendiam do deus Heleno, filho de Deucalião e Pirra. A última das invasões foi a dos dóricos, já em fins do segundo milénio a.C..

 

- Carros puxados por cavalos.

 

- China: A China aparece desde cedo na história das civilizações humanas a organizar-se enquanto nação (ainda que a identidade nacional chinesa seja complexa), demonstrando um pioneirismo notável em áreas como a arte e a ciência, ultrapassando largamente, na altura, o resto do mundo. Em cerca de 1000 a.C., a China consistia num conjunto complexo e intrincado de reinos de pequenas dimensões. Em 221 a.C, todos estes reinos foram anexados ao estado Qin, dando início à Dinastia Qin.

 

- Período Hsia: A civilização chinesa desenvolveu-se, desde o 3º milénio a.C., ao longo das margens do rio Amarelo e do Azul, na dinastia Hsia, iniciada pelo imperador Yu. Continuou com a dinastia Shang, por volta de 1500 a.C., que ocupou a região de Shangai. São desta dinastia os primeiros numerais chineses inscritos sobre carapaças de tartarugas e ossos de animais - os ossos oraculares que usavam para adivinhações. A dinastia Shang domina até cerca de 1027 a.C. A partir daí, o poder é exercido pela dinastia Chou; a China torna-se um Estado feudal.
O grande império desintegra-se, por volta do 700 a.C., e até aproximadamente, 400 a.C. coexistem estados independentes em, praticamente, permanente guerra uns com os outros. 

 

- Seda: O bicho-da-seda é a larva de uma espécie de mariposa (Bombyx mori) usada na produção de fios de seda. Este insecto é nativo do Norte da China mas encontra-se actualmente distribuído por todo o mundo em quintas de produção de seda, denominada sericicultura.
O bicho-da-seda alimenta-se exclusivamente de folhas de amoreira ao longo de toda a sua fase de vida larvar. Ao fim de um período de pouco mais de um mês, a lagarta torna-se amarelada e começa a segregar um casulo onde se dará a metamorfose para o estado adulto (imago). É este casulo que serve de fonte para a seda.

 

- Laca: http://pt.wikipedia.org/wiki/Laca - Já praticada na China por volta do século VI a.C., a requintada arte da laca atingiu seu apogeu durante a dinastia Ming, mas continua a desenvolver-se tanto em países do Oriente como em vários países ocidentais.
Como outros vernizes naturais, a laca é uma resina obtida de plantas da família das anacardiáceas, em geral das espécies Rhus succedanea, R. vernicina e Melanorhoea laccifera, originárias do Extremo Oriente. Colhido através de incisão na casca dessas árvores, o exsudato (látex de aspecto cremoso) é purificado por várias filtragens e preservado contra a ação do ar e da luz em recipientes hermeticamente fechados.
Com um pincel muito leve, super-põem-se ao objecto que se pretende decorar, geralmente de madeira, várias (às vezes mais de vinte) camadas finas de laca, que pode ser pigmentada. À aplicação de cada camada seguem-se a secagem, em atmosfera quente, húmido e livre de poeira, e o polimento, para obter homogeneidade e brilho. Sobre o objecto assim preparado podem executar-se diferentes técnicas de decoração: pintura, gravura, incrustação etc.
A laca é também bastante utilizada no acabamento final de instrumentos musicais de madeira.
As chamadas lacas de Coromandel, da costa leste da Índia, foram muito valorizadas na Europa. No Japão, onde a arte da laca foi assimilada no século VIII da era cristã, criou-se um verdadeiro estilo nacional, marcado pelos pintores da escola de Tosa. As lacas importadas do Extremo Oriente apareceram na França no século XVII, e foram apreciadas sobretudo no século XVIII, no embelezamento de móveis. No século XX, a técnica foi praticada, de modo original, por artistas franceses de fama, como Jean Dunand e Pierre Bodot.
Também se dá o nome de "lacas" ou "pigmentos" aos corantes insolúveis em água, mas solúveis em óleos, ceras e outros solventes orgânicos. Na fabricação de tecidos, são usadas não no tingimento, mas na estamparia, quando se emprega o processo denominado "estamparia por pigmentos".

 

- Bronze.

- cultivo do arroz .

 

Trabalho e pesquisa de Carlos Leite Ribeiro - Marinha Grande - Portugal

 

 

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FORMATAÇÃO E ARTE: IARA MELO