Célia Lamounier de Araújo, "um pingo de gente", tem a
simbiose lírica do suave e forte impregnando toda a sua obra literária e sua
própria vida, ou seja, no dizer de Maria Ribeiro Pires Vianna de Góes em l984:
?"A jovem senhora tem um brilho de viva inteligência nos olhos, que nos lembra a
têmpera do aço e que denunciaria a sua presença de eterna pesquisadora da alma
humana se seus lábios não se abrissem sempre em sorriso leve e juvenil."
É ativista cultural e autora premiada, pugnando pela união, pela cultura e pela
justiça. Desde criança, seus pendores literários e de liderança eram claros,
gostando de livros e participando com entusiasmo de todas as festas, cantando,
escrevendo, organizando, descobrindo a história, brigando pelas verdades,
evoluindo na arte de bem viver.
Nasceu em 19.7.43, primogênita do casal Dr. Raymundo Nonato de Araújo e Isaura
Lamounier de Araújo, sendo, portanto, fruto da união de famílias tareco/papiata
(as facções políticas que não se misturavam na velha Tamanduá). Estudou no
famoso colégio das Irmãs Batistinas, praticando vários esportes.
Jovem ainda, colaborava no auditório e no programa da rádio local “O céu é o
limite” patrocinado pela empresa de seu pai, dirigia ônibus, fazia pic-nics e
gostava muito de dançar.
Casou-se em 1968 e tem três filhos.
O primeiro livro de poemas foi escrito por volta dos 18 anos e guardado ficou
até 1978, data da sua edição e lançamento.
Começou a publicar no jornal Agora e no Diadorin, tornando-se editora e
jornalista em 1970, com os jornais Janelão, O Itapecerica e Quatro Bicas;
colaboradora em vários outros jornais.
Recebeu em 1972 a homenagem do Projorin-PUC como jornalista. Residindo em
Ipatinga, de 1977 a 1981, ali participou ativamente da fase criativa com
suplementos literários, recitais, concursos, livros, criação da UBT/Vale do Aço
e da Academia de Letras de Ipatinga (das quais foi presidente).
Participando de alguns concursos de poesias, recebeu pelo seu poema "Enquanto há
vida" a medalha de ouro no II Concurso Nacional de Poesias/Brasília/81 e foi
homenageada como “destaque em literatura” nas cidades de Ipatinga/80 e de
Itapecerica/81.
O barco estava navegando e seguiu em frente: “e cada amorfeito de dor e de
alegrias me enriquecia, nasciam pedras/pérolas de dentro da ostra que é meu
coração, de duas cores, fiz um colar: são as poesias.”
Muda-se com os filhos em 1982 para Belo Horizonte, onde continua participando do
movimento trovadoresco e após concurso, trabalha no TCE/MG. Falecendo seu pai em
1985, volta a residir em Itapecerica, publicando o livro “Sirgas e
Organsins” em 1986; trabalhando por dez anos na Administração Fazendária, estuda
e forma-se em Direito, sendo escolhida como oradora. Aliás, foi oradora de
classe desde o curso primário. Gosta de ouvir músicas e de cantar, participando
de corais e de serestas.
Como advogada e escritora - tem por ideal e missão - a honestidade e a justiça.
Sonha e busca uma cidade mais ativa e progressista, onde os moradores tenham
uma boa qualidade de vida cultural e social.
A geração de empregos é essencial, mas os políticos não escutam poetas.
Coordenadora em 1987 da 3.ª Mostra Cultural Campo das Vertentes, reuniu 7
cidades durante 7 dias, apresentando-se com orquestras, teatro, serestas,
danças, reinados e gincanas, em Itapecerica - 10.º município de MG.
Como radialista teve um programa cultural durante três anos:
Meia hora com Célia.
Presidindo a Academia Itapecericana de Letras e Cultura, publicou em 1993 o
livro “Itapecerica” escrevendo nos jornais Impacto e Gazeta do Oeste, publicando
poemas em inúmeras antologias e em alternativos nacionais como associada.
Seu livro “Passo a Passo” publicado em 1998 “traz no bojo a doce poesia da
simplicidade, condensando em 27 poemas a filosofia de bem viver” disse o
escritor Marciano Vasques.
Um próximo livro contendo sua produção literária, esparsa em jornais e
antologias, será lançado sob o título "Cadinho de Sonhos" provavelmente em
dezembro/01.
Advogada, divorciada, aposentada TCE/MG, escritora e
jornalista.
Presidente Academia Itapecericana de Letras e Cultura.
Sócia da Academia Municipalista de Letras de MG.
Instituto Histórico e Geográfico de MG – IHGMG ( e +
outras).
Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil – AJEB.
REBRA – ACLCL – AVBL Academia Virtual Brasileira de
Letras.
Vice presidente Clube da Serena Idade de Itapecerica,
MG.
Obra Literária: Livros publicados
Entardecer de Lágrimas - 1978
Cidades e Trovadores - 1982
Sirgas e Organsins – 1986
Itapecerica antologia l – 1993
Passo a Passo – 1998
Dicionário dos Padres de Itapecerica/2001
No site Avbl o livro virtual - Passo a Passo - 2002
Verbete – Dicionário de Mulheres de Hilda Hubner – RS
Dicionário de Poetas Contemporâneos RJ/91(e + outros)
Participação em 50 antologias nacionais com premiações
Sites com trabalhos da autora:
http://celialamounier.portalcen.org
www.celialamounier.hpg.com.br
www.notivaga.com
www.avbl.com.br - ensaios
www.celialamounier.hpg.com.br
www.itapecericamg.cjb.net
www.blocosonline.com.br/literatura
www.vaniadiniz.pro.br
www.jamulher.hpg.ig.com.br
www.usinadeletras.com.br
http://planeta.terra.com.br/arte/ateneu
www.geocities.com/~rebra/autores/622port.html
Participação na III Antologia do Portal CEN:
Programas gratuitos
necessários para a leitura de um livro virtual,
faça já o download através de um dos
links:
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