HENRIETTE EFFENBERG

 

Nome:  Henriette Effenberger

Profissão:
escritora

Quer falar um pouco da terra onde mora?
Bragança Paulista - já foi chamada Cidade Poesia e agora pretendem que seja a capital nacional da lingüiça. Fica a aproximadamente 80 kms da cidade de São Paulo, capital do estado de mesmo nome.  A cidade localiza-se no alto de um morro e por isso seu centro antigo é feito de ladeiras íngremes e de ruas estreitas. A parte moderna da cidade, região sul, é essencialmente residencial.
A ASES - Associação de Escritores de Bragança Paulista é a entidade cultural mais atuante do município, que também possui a Orquestra Sinfônica Amadores da Arte Musical, quase centenária, a mais antiga orquestra sinfônica do Brasil em atividade.

Quando começou a escrever?
Comecei a escrever na adolescência, mas os primeiros escritos vieram à luz somente em 1990, por conta de um concurso literário promovido pelo banco em que eu trabalhava.

Teve a influência de alguém para começar a escrever?
Acredito que comecei a escrever porque sempre fui uma leitora voraz. O apetite literário devo, sem sombra de dúvida, ao meu tio, Flávio Rodrigues, o qual também me alfabetizou.

Lembra-se do seu 1º trabalho literário?
lembro-me do primeiro poema premiado:

     Nas Gerais,
     Minas,
     Mariana,
     onde a história dorme
     sob o peso do silêncio enorme,
     a aurora afugenta a lua,
     que, enquanto o galo canta,
     se apresenta nua,
     como eu e você.
     E após históricas emoções,
     a madrugada acorda o sol
     e nos veste de realidade.

Foi divulgado (como)?
Foi divulgado no informativo cultural do Banespa.

Tem livro (s) impresso (s) (editora e ano)? Três co-autorias:

   A Ilha dos Anjos - com Maria Dulce Louro - ( ed.degaspari, 2002)
   Aeroclube de Bragança Paulista - uma trajetória nas asas do tempo - com Norberto de Moraes Alves ( ed. degaspari, 2006)
   Liga do Pico, Futebol de Pinga - com Norberto de Moraes Alves e Osmar     Vicchiati - ( ed. ABR, 2007)

Tem livro(s) electrónico(s) (e-books), editora e ano?
Pecado Capital - Portal Cen

Projectos literários para este ano de 2008/09 ?
Linhas Tortas - livro de contos - no prelo para lançamento em setembro de 2008
   As aventuras de Superagora - infantil - no prelo - para lançamento em outubro de   2008
Como vão ser editados ?: Já estão no prelo, com patrocínio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura

Fale-nos um pouco de si, como pessoa humana? 
Sou canceriana e tal como o caranguejo que empresta o símbolo ao signo, sou dura por fora e mole por dentro. Ás vezes ando de lado, outras dou umas ferroadas, mas não fujo de brigas e desafios. Sou amiga dos amigos, não são tão numerosos, mas são os melhores que uma pessoa pode ter. Sou otimista, sempre acho que tudo pode ser melhorado e cultivo o bom humor. Não gosto de pessoas chatas, depressivas e carentes.  Gosto de trabalhar e trabalho muito. Acho que a vida que temos é o resultado das opções que fazemos. Nada nos é dado, nada nos é tirado. Eu sou a única responsável por tudo que me acontece.

Como Escritor (a)?
Estou caminhando. Longe de atingir os objetivos, mas com muita coragem para continuar na estrada.

Para se inspirar literariamente, precisa de algum ambiente especial? 
Não, preciso apenas de solidão

Tem prémios literários?:
Muitos. Nunca contei os prêmios que recebi. O livro de contos que sairá em setembro é composto apenas por contos premiados em concursos.

Tem Home Page própria (não são consideradas outras que simplesmente tenham trabalhos seus)?

www.asesbp.com.br/escritores/henriette

Conhece as vantagens que os Autores do CEN têm em ter sua Home Page ou (e)  Livro (s) electrónicos, nos nossos sites?

Conheço sim. Como o próprio Carlos diz, sou uma das mais antigas do Cen.

Que conselho daria a uma pessoa que começasse agora a escrever?

Escrever, escrever, escrever, escrever, escrever. Claro que sem esquecer de ler, ler, ler, ler.

Para terminar este trabalho, queira fazer o favor de digitar (ou colar) um pequeno (e original) trabalho seu, em prosa ou em verso

 

Celeiro de saudade

 

Houve um tempo em que a ventura me sorria,
mas era um tempo morno, eu nem te conhecia...

Houve um tempo em que me deste a mão,
era um tempo quente e nem era verão...

Houve um tempo de sonhos e de espera,
era tempo de flores, não de primavera.

Houve sim tempo de dor e de amargura,
de lágrimas vertidas, não de desventura.

Houve o tempo do aconchego e de nós dois,
- Celeiro de saudades -  Solidão chegou depois...


Premiado com Menção Honrosa no Concurso de Colatina-Espírito Santo

 

2008

  Índice de autores -            Anexo          Ebook

I N Ú T I L   T E I A        M  E  D  O   Unhas_Vermelhas