Luiz de Carvalho Pádua

 

Meu amor, minha vida


Noite linda de luar
Meu corpo coladinho ao teu
Ao som de uma música apaixonada
Meus lábios em súplicas desejando os teus

Se a vida é sonho e amor
Quero sonhar, preciso sonhar
Por que devo acordar?
Quero te amar navegando sem destino
Nas suaves ondas de um mar tranquilo
Rumorejar nas sombras do luar

Metamorfosear dois corpos em apenas um
Inspirando o renascer de uma nova vida
Quero você junto a mim, quero viver
Com seu amor não preciso morrer.

Luiz de Carvalho Pádua
04/10/2011

 

 

Meritória Ilusão

Para a contra capa do livro.

Certa vez ao autografar um exemplar de um dos meus livros, o leitor me perguntou: “Escrever livros dá para ganhar dinheiro”? Eu respondi que não; é apenas uma boa ilusão. “Então porque escreve, seria apenas pela fama”? Insistiu o leitor.
Eu respondi que era somente para aliviar meus pensamentos sobre complicados temas da vida e ao mesmo tempo esvaziar a mente Se eu não escrevesse morreria louco, porque a caixa mental ficaria cheia, – podendo mesmo se transbordar; - tantos são os problemas com que nos defrontamos na vivência do dia a dia.
A verdade é que não tenho nenhuma pretensão de ficar famoso. O esforço de se escrever por dias, horas a fio, já é recompensado pela publicação de meus trabalhos. Minha alegria e satisfação com a obra publicada ficam por conta da expectativa – e da esperança - de que alguém dedicará algum momento de sua vida para ler o que escrevi. Para mim será uma grande honra e uma gloriosa vitória

Luiz de Carvalho Pádua

 

 

O Medo


Para vencer na vida, não é tão fácil como se pode imaginar. Primeiro o homem terá que conquistar o medo que mora dentro dele. Porque enquanto o medo dominar sua vida, tudo será muito difícil, uma paródia intolerável cheia de tempestades das pequenas crises e, enquanto não se libertar desse terrível inimigo, o indivíduo será simplesmente um títere pulando de um lado para outro puxado pelos cordéis. Há que se achar a si mesmo, achar a significação de sua personalidade e, de algum modo, encontrar a realidade, não importa quão repelente ela seja. Fugir de nada resolveria, então, a única maneira de controlar o medo é criar coragem para enfrentá-lo cara a cara, de igual para igual.

Luiz de Carvalho Pádua

 

 

Extermínio do “Sociopata”
(Luiz de CarvalhoPádua)


O “Sociopata” é a personalidade psicopática criminosa do indivíduo na sociedade.
O nome ou a idade pelo qual ele é conhecido, não tem grande importância, o que ele faz não importa. O certo e o errado para ele não tem nenhuma significação moral. Sua especialidade é rebelar-se violentamente não só contra a disciplina, mas também contra o Sistema ou escarnecer a sociedade.
Para ele não existe lei, não existe família. Sua vontade demoníaca é Juiz e Carrasco ao mesmo tempo, quando aplica bestialmente, a sentença sobre sua vítima destinando-a a um final trágico e cruel. A crueldade desse individuo só termina, quando a justiça habilmente se livra da faixa que lhe tampa os olhos acorrentando-o em local adequado isolado da sociedade, ou então quando ele próprio vai parar nas profundezas do inferno que ele mesmo construiu.De velhice certamente, ele não morrerá.

Obs, Publicado no Recanto das Letras em 04/06/2007
Também no Livro “O Assassinato do Embaixador”
http:/www.recantodasletras.uol.com.Br/autores/luizpadua
Capiado pelo Blog terrabyte )Sapo)

Luiz de CarvalhoPádua

 

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