Meu
nome é Luzia Stella Dias Carneiro de Souza e
Mello (STELLA)
PROFISSÃO:
Sou Escritora/poetisa e artista plástica,
bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais
pela Unaerp. Desde 1985, professora de
Artes, (desenho e pintura).
Moro em Ribeirão Preto, SP há quarenta
anos, por conta da transferência de meu
marido. Aqui, para surpresa minha,
encontrei, na praça principal, uma herma de
Luiz Pereira Barreto, um conterrâneo meu.
Sou nascida em Resende, RJ, morei dez anos
no Rio de Janeiro, e vim para cá numa feliz
coincidência. Aqui eu me senti em casa! O
Bosque Municipal leva o nome de Fábio
Barreto, o “Museu Histórico” e o “Museu do
Café”, ficam nas terras que pertenceram a
Francisco Schimidt, e a maior parte do seu
acervo veio de Resende, onde ele morava.
Essas pessoas trouxeram o café “Bourbon” de
nossa cidade para a famosa “Terra roxa”, de
São Paulo. Isso deu um impulso para o
nascimento da cidade, e seu progresso foi
tal, que chegou a ser chamada de “Califórnia
Brasileira”. Uma cidade de interior tão rica
e próspera que se igualava às principais
capitais. Grandes edificações foram feitas,
as residências senhoriais dos “Barões do
Café”, os Teatros, que receberam grandes
companhias internacionais, famosas
orquestras. A região de Ribeirão ainda
mantém inúmeras fazendas conservadas, que
contam do passado da cidade. Atualmente,
temos grandes Universidades, e uma população
flutuante de estudantes. É uma cidade
bonita, moderna, com três Shopping Centers,
Hospitais, enfim, toda estrutura necessária
que a tornou a “Capital do Interior
Paulista”.
- Alfabetizada aos três anos de idade, lápis
e papel sempre foram meus “brinquedos
favoritos”. Um dia, tive a atenção presa a
uma novela de rádio, e resolvi: “vou
escrever também”, e comecei uma novela. Eu
tinha onze anos de idade. Assim nascia a
escritora. Com 16 anos apenas, tinha uma
bagagem de sonetos e vários artigos sobre o
que eu via ou acontecia. Esse caminho
percorrido me levou ao rádio e ao jornal.
Aos 16 anos de idade, com a inauguração de
uma Rádio na minha cidade, fui selecionada
como locutora, e também fui redatora de um
programa lítero-musical, com autores
clássicos, poetas e pensadores. Escrevi
artigos para o jornal local durante 10 anos.
Em Ribeirão, escrevi em jornais durante 3
anos, divulgações de exposições de arte. Em
Resende, meus professores muito me
incentivaram, tendo eu, por dois anos
seguidos, sendo premiada com minhas redações.
Entre poemas e crônicas, também escrevi
muitos contos. Escrevo romances. O segundo
escrito foi o primeiro a ser editado
“EULÁLIA”, em 2005 pela Editora OTTONI. No
início deste anos, 2008, foi editado “AMOR
SEM FRONTEIRAS” pela editora “BIBLIOTECA
24X7”, pelo processo eletrônico e também
impresso. Editei “PLENITUDE”, editora “TMAIS
OITO”, uma coletânea de Poemas. Participei
de várias Antologias (de contos, de poemas e
de mini-contos) uma delas em Montreal,
Canadá. Duas revistas de poesia, como
convidada: “ARIQUE” UNEAC - Matanzas, Cuba
(2003), e “ARS LITTERARUM”, em Salta,
Argentina, (2004).
Participo de alguns jornais eletrônicos:
Site de Vânia M. Diniz, tenho uma coluna, e
entre “autores convidados” onde além de
artigos tenho poemas.
“Movimento das Artes” jornal de Ribeirão; e
“Usina de Letras”.
Sobre a minha pessoa: Sou casada, tenho dois
filhos e seis netos. Gosto de Arte em geral.
Sempre desenhei, tive iniciação musical
(piano). Li muito sobre os músicos
clássicos, (para fazer meu programa). Então,
as clássicas são minhas músicas preferidas,
principalmente para escrever ou pintar.
Gosto de viajar, de ler, de bons filmes
(inteligentes, bons diálogos). Sou romântica
e espiritualista.
Como escritora, acho que o amor é a mola da
vida, mas está aviltado, vulgarizado, sem
expressão fora do erotismo. Então, sou
teimosa. Inspiro-me, para montar minhas
histórias, nas contingências da vida. A
vida, em geral, é complexa, seja na
convivência, nas interpretações, que formam
um descompasso. É por aí que caminho. Penso
que podemos ir a fundo nos intrincados
labirintos da vida, é ali que a história
está, é onde vamos encontrar um bom enredo.
Mas, a beleza está na leveza do narrar.
Podemos mostrar um quadro até mesmo erótico,
mas insinuado, sentido. O leitor tem de usar
da imaginação. Palavras grosseiras, cenas
brutais, como estão apresentando atualmente,
não fazem parte do meu repertório.
Ainda não tenho Home Page.
- Para alguém que quer começar a escrever,
só posso dizer uma coisa: Ponha seu coração
e sua alma no que vai escrever. Depois,
leia. Primeiro a emoção, depois a lógica.
POEMA V
L. Stella Mello
Que eu não me perca de mim,
Qual folha solta bailando ao vento...
Ou distraída, ir para longe a fugir...
Rolar com as águas, sem sentir o tempo...
Que eu não me perca desse doce sonho,
Que há longo tempo vivo nos meus dias...
Nem essa busca que sempre me imponho,
Perca nas sombras ao findar o dia...
Que eu não me perca nesses meus caminhos,
Qual flor mimosa, desfolhada e triste,
Nem que a procura desse teu carinho
Roube a certeza que existe em mim...
O sol me beija em manhãs tão claras...
No horizonte, encontro essa esperança,
Colhendo, dentre as nuvens, jóias raras,
Vivendo uma ilusão como criança...
Que eu não me perca de ti,
Nem perca o amor intenso que vivemos...
Nem percas tu, essa certeza em mim,
Em nosso amor, na vida que escolhemos...