Priscila de Loureiro Coelho

 

Nome:  Priscila de Loureiro Coelho

Profissão:
Professora Universitária e Consultora em Gestão de Pessoas

Quer falar um pouco da terra onde mora?
Hoje moro em Jacareí, cidade do vale do Paraíba, uma região linda demais. Fica próxima de São paulo, perto de campos do Jordão, há uma hora e meia do Atlântico, não tão longe do Rio e nem de Belo Horizonte...
Uma cidade bem localizada e que é presenteada com uma topofrafia linda demais.

Quando começou a escrever?
Minha primeira poesia escrevi aos oito anos, lembro-me  que o nome era "Meu lar", uma poesia simples feita com trovas cadenciadas... sorriso. Minha mãe gostou muito (risos).

Teve a influência de alguém para começar a escrever?
Acredito que sempre temos... Meu pai foi jornalista, professor de Português e escrevia muito bem. Na verdade ele morreu quando eu tinha quatro anos, portanto sua influência se deu por "tabela", já que não convivi quase nada com ele.
Minha mãe e meus avós, que foram morar conosco, sempre incentivaram-nos com leitura e eles mesmos contavam histórias regularmente, acredito que isso também influencia o gosto pela literatura e a criatividade. Somos uma família de seis irmãos, e isso também foi um incentivo adicional.
Adorávamos brincar de teatro, e elaborávamos textos improvisados e encenávamos para nossos avós, platéia cativa...risos vítimas constantes de nossas elucubrações infantis... Um tempo maravilhoso, uma infância extremamente feliz.

Lembra-se do seu 1º trabalho literário?
Bem, lembro-me de um concurso que ganhei aqui em meu estado, com a poesia: "Apologia ao homem do campo".

Foi divulgado (como)?
Foi divulgado na televisão, e foi interessante porque fiquei sabendo que havia ganho, na segunda feira, quando algumas pessoas comentaram ter assistido na TV em programa da TV Cultura. Fiquei surpresa e comentei que deveria ser outra Priscila... sorriso
Na mesma semana recebi um comunicado da, na época, Secretaria da Cultura, que havia promovido o concurso.
 
Tem livro (s) impresso (s) (editora e ano)?
Sim. "Onze autores da WEB" Uma Antologia  elaborada pelo escritor Douglas Lara, em 2003.  Ottoni Editora.

Tem livro(s) electrónico(s) (e-books), editora e ano.
Tenho apenas um, que foi feito por este portal. "Versos Entrelaçados" em 2005. Tenho algumas participações em e-books que publicaram algumas cirandas.

Projectos literários para este ano de 2008/09 ?
Tenho rabiscado alguma coisa na elaboração de um livro que pretendo escrever. Já encontra-se rascunhado, mas está ainda longe de ser considerdo pronto. Trata-se de um livro que fala sobre o cotidiano e do papel da Intuição no processo de lidar com a vida e suas alternâncias. Quem sabe esteja pronto ano que vem.

Como vão ser editados?:
Ainda não pensei nisso. Quando estiver com a obra pronta irei considerar, inclusive depende da qualidade que este atinja...
 
Fale-nos um pouco de si, como pessoa humana?
Sou uma pessoa comum, que se sente privilegiada pela família que tem. Tive o privilégio de conviver amiúde com meus avós que influenciaram muito minha formação e minha religiosidade. Por não termos pai, minha mãe nos ensinou a sermos unidos e hoje somos um grupo coeso...sorriso Minha irmã caçula faleceu aos 34 anos, deixando 3 filhinhos pequenos. Minha mãe e avós também já seguiram viagem, mas nós, que aqui estamos vamos  caminhando juntos, contando com tios e primos maravilhosos e amigos especiais com que deus nos presenteia. Como vocês Iara e Carlos, que valorizam mais minha jornada.

Como Escritor (a)?
Talvez eu ainda não seja uma escritora, da maneira como se deve ser... sorriso Sou aprendiz, adoro aprender, ousar, experimentar. Por conta de meu trabalho as vezes tenho dificuldade em achar tempo para escrever e sinto falta, acredita? Chega um momento que paro tudo e venho escrever, nem que seja um simples poetrix... Acredito que a escrita é a expressão material do que nos vai na alma...e ela aprecia manifestar-se... sente-se acabrunhada quando calada demais... sorriso

Para se inspirar literariamente, precisa de algum ambiente especial ?
Não. As vezes na caminhada me vem algumas ideias e inspirações, mas não há um ritual a seguir, ou algo que acione a inspiração. Não raras vezes preciso sentar e escrever algo  "por encomenda" e não há tempo para esperar a inspiração chegar... Não sei se o que digo faz sentido mas, acabo capturando a inspiração quando dela necessito.

Tem prémios literários?:
Alguns poucos, troféus, certificados e diplomas, mas nada de tão expressivo no tocante a notoriedade. Na NET algumas vezes fui surpreendida com algumas homenagens que me emocionaram demais, por achar que eram mais que generosas comigo. Guardo tudo com muito carinho em meu coração e penso que este é o tesouro que a traça não corrói. Amizade!
 
Tem Home Page própria (não são consideradas outras que simplesmente tenham trabalhos seus)?

Não tenho. Colaboro escrevendo para alguns sites, mas não tenho nada meu.

Conhece as vantagens que os Autores do CEN têm em ter sua Home Page ou (e)  Livro (s) electrónicos, nos nossos sites? 
Imagino que pela importância e repercussão que este site tem deva ser algo especial, pois considero um dos mais relevantes dentro do espaço virtual.

Que conselho daria a uma pessoa que começasse agora a escrever ?
Que jamais deve parar. So se aprende a fazer algo, fazendo. Sou professora há anos e não me canso de afirmar aos meus alunos que ninguém ensina nada a ninguém. Apenas atiçamos e provocamos o espírito deles para que descubram, deslumbrem-se e então experimentem, só assim aprenderão algo.
No tocante a escrever, não é diferente. Quanto mais o fizermos melhor nos tornarmos nesta arte.
Meu conselho seria: escreva todo dia, nem que seja quatro linhas, mas escreva.

Para terminar este trabalho, queira fazer o favor de mandar um pequeno (e original) trabalho seu (em prosa ou em verso).


 
Meu grande amigo... O papel!
 

 
Olá! Cá estou eu
Sempre cativa aos teus encantos
À tua densa aprovação
Sempre perdida em teus espaços brancos
Que acolhem com bravura
As loucuras deste coração...
 
Cá estou eu, novamente
Viciada que sou em teu estranho poder
Na tua plena consideração
Sempre disposto ao meu pensamento reter
Registrando com extrema lealdade
Cada infelicidade
Que assola meu coração
 
E o mais engraçado de tudo
É que tu, jamais te fazes pronunciar
Perdido em teu silencio sóbrio e mudo
Os receios que contigo venho partilhar
E as alegrias que, infantilmente, venho te contar
Confirmam o egoísmo que acoberta
A alma irreverente do poeta...
 
Priscila de Loureiro Coelho


 

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