A Extinção dos Amantes

von Trina

 


O Amor é um sorriso inacabavelmente tonto
Um lugar onde ninguém passa  rituais que ninguém vê
No festival dramático - é senhor de grandes gestos

Das soalheiras surpresas latinas – talvez excessivas
Às frias solidões do gelo eterno introvertor
É-lhe impossível exteriorizar - se com firme dignidade
Materializando emoções que cultivam a paixão

 

 


 


Sedutor desgastado pelo tempo das rotinas

Seca as palavras quentes de amparos e carinhos
Aquelas que todos esperam – ou talvez já não … -
E que dislexicamente fogem perturbantes e perdidas
Como se os pássaros já não voltassem aos ninhos
Retidos nas migrações das primaveras passadas
Quando os amantes não eram flores sem ânimos

 

 


 
Quem ama ainda ao dobrar do calar da ternura
Sofrendo na existência de perfeição humana
Amarrado no hábito ao medo do fim efémero

Senão aquela raça de alma eloquente e malandra
Temperada na saudade do fado do devir e do provir
E que com a fluência conquistada na simplicidade
Aqui chorando ali rindo – fez-se força – afirmou-se. É
 

 

 

 

 

 


 

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