Neste
Terceiro número, daremos
continuidade às informações sobre o
HAIKAI, sua história e consolidação
à Literatura Brasileira. Hoje
falaremos de Nempuku Sato, um mestre
que veio para o Brasil com o
objetivo de divulgar o haiku
japonês aos imigrantes. Publicaremos
alguns dados biográficos, para
fechar as referências sobre
Guilherme de Almeida, uma pesquisa de nosso diretor
Carlos Leite Ribeiro, gentilmente
envida para esse fim. A partir de
agora dividiremos a revista em
seções para facilitar o entendimento
e a diagramação.
Seção 01 - Os mestres do
haikai
Seção 02 - Os
poetas haicaístas
Seção 03 -
Notícias
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SEÇÃO 01 – OS MESTRES DO HAIKAI
Acima, Nempuku ao lado de Shûhei
Uetsuka (nome literário Hyôkotsu), o
"pai da imigração japonesa", em foto
de 1934. Hyôkotsu (1876-1935) é
reconhecido como o autor do primeiro
haiku em japonês escrito no Brasil
(1908), mas considerava Nempuku como
seu mestre.
“A nau imigrante
Chegando: vê-se lá no alto
A cascata seca”.
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Nempuku Sato,
Por um Discípulo
H. Masuda Goga
O meu primeiro encontro com o Mestre
Nempuku (Kenjiro Sato), aconteceu no
mês de julho de 1935 no salão do
Hotel Esplanada, no centro de São
Paulo.
Nesta ocasião, a comitiva de uma
missão econômica do Japão estava
hospedada neste hotel e um dos
membros da mesma, Keizo Seki (nome
literário Keisô) queria encontrar-se
com o Mestre Nempuku, seu amigo. De
minha parte visitava o Sr. Seki que
era colega de trabalho de meu tio,
Shigekazu Kawamura, com o objetivo
de ouvir dele notícias recentes
sobre meu parente.
No fim do encontro, Keisô
perguntou-me se eu gostaria de
aprender haiku com o Mestre Nempuku.
Respondi-lhe positivamente, sem
hesitar, porque já conhecia o nome
do Mestre na coluna de haiku da
revista Nôgyô no Burajiru que
circulava na colônia japonesa e eu
mesmo já experimentara fazer o haiku
a meu modo.
Logo depois, comecei a mandar os
meus haikus para serem selecionados
pelo Mestre, que mantinha sua coluna
de haiku do jornal em japonês
Burajiru Jihô. Essa relação do
mestre e discípulo foi mantida até o
dia de seu falecimento, em 22 de
outubro de 1979.
A orientação do Mestre sobre o haiku
era rigorosa, baseada na observância
do estilo tradicional da escola de
Bashô, inovando sobremaneira a
independência do hokku (a estrofe
inicial do poema encadeado) que se
chama atualmente haiku.
É famosa a história de que Nempuku
imigrou para o Brasil a fim de
divulgar o haiku entre os japoneses
em sua nova terra, incumbido pelo
Mestre Takahama Kyoshi, com quem
aprendeu haiku desde a mocidade,
quando morava em uma aldeia da
província de Niigata, no noroeste do
Japão.
Nempuku recebeu um haiku de
despedida, como segue:
hata utte haikai koku o hirakubeshi |
Cultivando a terra, construa uma nação de haikai*. (Tradução de Goga) |
* Este termo em japonês
abrange todos os estilos de poesia
do gênero.
O Mestre Nempuku homem de caráter
positivo, sincero e batalhador
trabalhou arduamente para realizar o
ideal de seu professor. Após alguns
anos da vinda para o Brasil, iniciou
sua peregrinação haicaísta,
visitando os núcleos agrícolas e
promovendo sessões de haiku onde se
praticavam concursos. O mestre
ensinou aos presentes o "verdadeiro
haiku", isto é, o haiku tradicional
que obedece rigorosamente à métrica
e contém sempre o kigo.
Ele descobriu os diversos kigos
tipicamente brasileiros, ao observar
atentamente a natureza do país e
mostrou aos discípulos como fazer
haikus com os novos kigos
brasileiros.
A coluna de haiku do jornal Burajiru
Jihô cresceu e aumentou o número de
participantes que disputavam
classificação num concurso mensal.
Assim sendo, o haiku tradicional foi
divulgado não só entre os
agricultores, mas também entre
pessoas de outras profissões.
Pouco antes da eclosão da 2a Guerra
Mundial, o governo do presidente
Getúlio Vargas proibiu a circulação
de jornais em língua estrangeira. E
a atividade haikuísta por meio do
jornalismo entrou em colapso. No
entanto, Nempuku não perdeu ânimo e,
ao contrário, criou mais coragem de
divulgar o ideal do haiku
tradicional por meio da seleção e
orientação por correspondência, para
o bem dos discípulos espalhados por
todo o território do país. A maioria
se concentrava nos estados de São
Paulo e Paraná.
Nesta época, eu estava fixando
residência em Pedregulho, no
interior paulista, próximo ao limite
com Minas Gerais, na altura do
Triângulo Mineiro. E mandava sempre
a produção não só minha, mas também
de meus companheiros, mantendo
reuniões de haiku clandestinamente
em minha residência. Este sistema de
orientação de haiku diretamente pelo
Mestre tornou-se cada dia mais
difícil e depois da declaração
oficial de ruptura de relações
diplomáticas entre o Brasil e os
países do Eixo, a iniciativa de
Nempuku impossibilitou-se por
completo.
No entanto, logo depois do término
da guerra, a atividade dos
haikuístas tornou-se mais viva e
animada porque, em janeiro de 1947,
saiu a primeira edição do Jornal
Paulista (bilíngüe), na qual foi
criada uma coluna de haiku pelo
Mestre Nempuku. Todos quantos
perderam contato com o Mestre
durante a guerra ficaram
entusiasmados com o reinício da
seleção direta do haiku por Nempuku.
No inverno de 1947, a direção do
periódico organizou o 1o Encontro de
Haiku, em São Paulo, do qual
participei e fui premiado com o
seguinte haiku:
Togiretaru
denwa ni seki no kikoekeri |
A pausa no fone e no fundo, do aparelho, ouvindo-se a tosse...
(Tradução de Goga) |
Desta ocasião em diante, o encontro
de haiku foi realizado anualmente
pelo Jornal Paulista até o dia em
que o Mestre caiu enfermo. Eu,
durante anos, como um dos redatores
desta folha, colaborei para
organizar o evento sob a orientação
do Mestre. Ele reconhecia a
importância desta reunião anual para
a difusão do haiku e de seu ideal. O
número dos participantes ao encontro
anual cresceu ano após ano até
atingir o recorde de mais de
trezentas pessoas por ocasião da
reunião especial em comemoração da
300ª edição da revista Kokage,
que foi criada e administrada pelo
próprio Mestre. Além disso, Nempuku
aceitava abnegadamente convites para
comparecer a encontros regionais
apenas para satisfazer os discípulos
com sua presença.
Essas viagens haikaístas deram um
resultado digno de menção: conforme
um cálculo por alto, o número de
adeptos atingiria, no auge, a casa
dos dois milhares.
Sua filosofia, quanto ao haiku
tradicional, era intransigente e
nunca cedeu um passo sequer ao
"adversário" que desrespeitava o
espirito da tradição. Ele defendia a
todo custo a escola Hototogisu,
dirigida por Kyoshi Takahama, assim
como lutava para consolidar a
situação da revista Kokage.
A relação entre o meu professor
Nempuku e eu durou mais de 40 anos,
e aprendi com ele a excelência do
haiku do "aqui-agora". O Mestre,
quando publicou a primeira edição de
sua coletânea, escreveu um trecho
como se segue:
"Nasci como filho de um pequeno
comerciante de aldeia, mas não
aprendi nada sobre negócios e recebi
apenas educação primária. Sem
cultura alguma, cheguei ao Brasil e
por aqui passei a metade de minha
vida sem conseguir sucesso digno de
nota. Por isso, meus haikus são
apenas um diário banal de vida sem
valor para ser apreciado. Porém, o
haiku tem sido minha vida nestes 25
anos, mesmo nos instantes em que fui
impedido de compor pelo cansaço do
trabalho pesado. Assim sendo, eu
considerava que o haiku era a
animação da vida e fui consolado e
encorajado pelo mesmo..."
E no prefácio da segunda coletânea,
escrito pelo amigo do autor,
professor, médico e haikuísta
Mizuho, há um trecho que trata da
personalidade de Nempuku:
"Era um moço de corpo frágil e
magro; porém, depois da chegada ao
Brasil, recuperou a saúde e resistiu
a todas as dificuldades físicas e
mentais", e disse também "um grande
sucesso conseguido pelo Mestre
Nempuku, como fruto da forte
personalidade e enérgica
pertinácia".
O Mestre Nempuku, meu venerável
professor, era sério em todos os
sentidos. Ele exigia honestidade de
si mesmo e também dos discípulos.
Por isso, não dava aos alunos a
liberdade de pertencerem a outras
escolas de haiku, de nenhuma
maneira. O Mestre queria justificar
a solidariedade ao "nosso partido" e
nunca cedeu um palmo ao movimento
"contra Nempuku". Por esta atitude
firme, ele conseguiu subir ao trono
de soberano do "país do haiku", o
Brasil. Esta história foi
televisionada em 1997 pela rede
japonesa NHK, num programa cultural
muito elogiado entre os espectadores
japoneses. Assim, Nempuku cumpriu a
responsabilidade de pioneiro
cultural, ao plantar a pedra
fundamental do "Império do Haiku
Tradicional".
Eu, como um dos discípulos de maior
intimidade e como um dos redatores
do Jornal Paulista, tive a honra de
colaborar para concretizar o sonho
sublime do "poeta agricultor". Alem
dos dois volumes da coletânea de
seus haikus, editados em 1953 e
1961, foram publicadas a sob sua
orientação uma antologia brasileira
(1948) e uma antologia paulista
(1952).
Finalmente, vem à lembrança que,
quando fiz uma visita pouco antes de
sua despedida final, ele me
solicitou o máximo de esforço na
divulgação do haiku com kigo,
oferecendo-me o uísque proibido por
orientação médica.
Os seguidores do criador do "país do
haiku", todos os anos, no domingo
mais próximo ao aniversário de seu
passamento, 22 de outubro, prestam
suas homenagens, realizando uma
grande reunião nacional em São
Paulo, onde é realizado um concurso
de haiku.
Dia de
Nempuku:
Ofereço o meu haicai
no lugar de flores..........Goga
Acima, participantes do primeiro
concurso de haiku da cidade de São
Paulo (1937), promovido pelo jornal
Burajiru Jihô e realizado no Clube
Japonês.
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Seção 02 - Os
poetas haicaístas
Afrânio Peixoto
(trabalho e pesquisa de Carlos Leite
Ribeiro)
Filho de Francisco Afrânio Peixoto e
Virgínia de Morais Peixoto; recebeu
do pai os conhecimentos que obteve
ao longo de sua vida de autodidata.
Passou sua infância no interior da
Bahia, vivenciando situações e
paisagens que influenciariam muitos
dos seus romances. Formou-se em
Medicina, em Salvador, no ano de
1897. Sua tese inaugural, "Epilepsia
e crime", despertou grande interesse
nos meios científicos do país e do
exterior.
Médico, professor e político.
Em 1902, mudou-se para a capital do
país, na época, Rio de Janeiro, onde
foi inspetor de Saúde Pública e
Diretor do Hospital Nacional de
Alienados, em 1904. Ministrou aulas
de Medicina legal na Faculdade de
Medicina do Rio de Janeiro (1907) e
assumiu os cargos de professor
extraordinário da Faculdade de
Medicina (1911); diretor da Escola
Normal do Rio de Janeiro, em 1915 e
diretor da Instrução Pública do
Distrito Federal no ano seguinte.
Teve uma passagem pela política
quando foi eleito deputado federal
pela Bahia, ficando no cargo no
período de 1924 a 1930. Após isto,
voltou à atividade do magistério
sendo professor de História da
Educação do Instituto de Educação do
Rio de Janeiro, em 1932. Foi reitor
da Universidade do Distrito Federal,
em 1935 e após 40 anos de relevantes
serviços, aposentou-se.
Literatura
Iniciou na literatura no ano de 1900
com a publicação do drama "Rosa
mística". Drama em cinco atos,
luxuosamente impresso em Leipzig,
com uma cor para cada ato. Entre
1904 e 1906 esteve em vários países
da Europa, a fim de adquirir novos
conhecimentos.
Ao retornar ao Brasil esqueceu-se da
Literatura e pensou apenas na
Medicina. Nesse período foi grande
sua produção de obras de cunho
médico-legal-científica. O romance
foi uma implicação a que o autor foi
levado em decorrência de sua eleição
para a Academia Brasileira de
Letras, em 7 de maio de 1910, para a
qual fora eleito à revelia, quando
se achava no Egito, em sua segunda
viagem ao exterior.
Quase como que por obrigação,
começou a escrever o romance "A
esfinge", o que fez em três meses
antes da posse da Cadeira nº 7, em
14 de agosto de 1911, entrega feita
pelas mãos do acadêmico Araripe
Júnior. O Egito inspirou-lhe o
título e a trama novelesca. O
romance, publicado no mesmo ano,
obteve um sucesso incomum e colocou
seu autor em posto de destaque na
galeria dos ficcionistas
brasileiros.
Dotado de personalidade fascinante,
animadora e de um excelente domínio
da oratória, prendia a atenção das
pessoas e auditórios pela palavra
inteligente e encantadora. Afrânio
Peixoto obteve, na época, grande
aprovação de crítica e prestígio
popular.
Na Academia Brasileira de Letras,
desempenhou diversas atividades,
sendo que um dos seus mais
importantes feitos foi obter do
embaixador da França, Alexandre
Conty, em 1923, a doação pelo
governo francês do palácio Petit
Trianon, construído para a Exposição
da França no Centenário da
Independência do Brasil.
Como ensaísta escreveu importantes
estudos sobre Camões, Castro Alves e
Euclides da Cunha. Faleceu no Rio de
Janeiro em 12 de janeiro de 1947 com
a idade de 70 anos.
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Seção 03 - Notícias
5o Concurso Brasileiro de
Haicai Infanto-juvenil (2006)
O Grêmio Haicai Ipê, o mais
tradicional grupo de estudos e
prática de haicai no Brasil,
promoveu em 2006 o 5o Concurso
Brasileiro de Haicai Infanto-juvenil
com o intuito de incentivar e
difundir o haicai, a menor forma
poética do mundo, largamente
difundida em todos os países e
veículo ideal para introduzir a
poesia entre as crianças.
Em resumo, foram recebidos 2635
trabalhos (um por criança) de 106
escolas (106 professores),
englobando 32 municípios de quatro
estados. Em virtude da participação
de grande número de alunos da faixa
etária inferior a dez anos, e do
excelente nível dos trabalhos
apresentados, a comissão
organizadora dividiu o concurso em
duas categorias:
. Infantil: Até 10 anos de idade
. Juvenil: 11 a 14 anos de idade
O julgamento ocorreu em 27 de
agosto. A Comissão Julgadora foi
composta por Clície Pontes, Edson
Kenji Iura, Hazel de São Francisco e
Teruko Oda, haicaístas do Grêmio
Haicai Ipê.
Os dez haicais classificados na
Categoria Infantil
1o Lugar
Borboleta que
não olha por onde voa.
Jantar de aranha!
Luís Gustavo Ferraz - 10 anos
Prof. Jair Sidnei Cândido
EM Profa. Maria Lenira de Carvalho
Oliveira
Jaboti, PR
***
2o Lugar
Dia de treino —
Meninos e abelhas
agitam a torcida!
Alan Henrique Silveira Proença - 9
anos
Prof. Jair Sidnei Cândido
EM Profa. Maria Lenira de Carvalho
Oliveira
Jaboti, PR
***
3o Lugar
Fundo do jardim
Borboletas coloridas
Fotografo da janela.
Threicy de Oliveira - 9 anos
Profa. Juliana dos Santos Simabucuro
EM Padre Antonio Lock
Cornélio Procópio, PR
***
4o Lugar
Besouro listrado
Andando sobre o gramado
Jogador solitário
Dyego dos Santos Pereira - 8 anos
Profa. Regiane Maria Biscaro Leal
EM Dep. Nilson Baptista Ribas
Cornélio Procópio, PR
***
5o Lugar
Mal escurece,
cantoria no jardim.
Festa dos grilos!
Leandro do Carmo José - 10 anos
Profa. Maria Aparecida de Oliveira
Santos
EM Profa. Maria Lenira de Carvalho
Oliveira
Jaboti, PR
***
6o Lugar
Joaninha foi
Filhote ficou só
Na flor da mamãe.
Franciele Dambroski - 8 anos
Profa. Kelly Camargo Marchinski
Escola Municipal Madre Rosa Rosato
Teixeira Soares, PR
***
7o Lugar
Dia calorento
Uma joaninha amarela
descansa na folha.
Gabriela Matos de Jesus Dias - 9
anos
Profa. Mitsuca Miyashita
Ateneu São Vicente
São Vicente, SP
***
8o lugar
Escondidinha
na copa da árvore.
Cigarra canta!
Juliana Valéria dos Santos Pinto - 9
anos
Profa. Maria Aparecida de Oliveira
Santos
EM Profa. Maria Lenira de Carvalho
Oliveira
Jaboti, PR
***
9o Lugar
Borboleta grande
Balançando comigo
Na rede do quintal.
Letícia Carlim de Oliveira - 9 anos
Profa. Mitsuca Miyashita
Ateneu São Vicente
São Vicente, SP
***
10o Lugar
Mosquito na teia
tentando escapulir,
enrola-se mais!
Gabrieli Soares Silva Moreira - 8
anos
Profa. Regiane Maria Biscaro Leal
EM Deputado Nilson Baptista Ribas
Cornélio Procópio, PR
***
Os dez haicais classificados na
Categoria Juvenil
1º Lugar
Numa noite quieta
um único barulho
grilo no meu quarto.
Pedro Henrique Barros Souza - 13
anos
Profa. Lúcia Helena Carneiro
Nascimento
Colégio Santo Agostinho
São Paulo, SP
***
2o Lugar
Manhã de inverno
A borboleta se esquenta
No raio de sol.
Guilherme Lucas da Silva - 11 anos
Prof. João Batista Toloi
EMEF Prof. José Bento de Assis
São Miguel Paulista, São Paulo, SP
***
3o Lugar
A cigarra canta
agarrada na árvore
Parece feliz.
Antoniel Belém - 12 anos
Profa. Elenice de Campos
EE Áurea Aparecida Lopes
Papagaios, Inácio Martins, PR
***
4o Lugar
Borboleta azul
nas flores do barranco
brincando com outras!
Patrik Rivelino da Silva - 11 anos
Profa. Marya Crhystina Generoso de
Souza
EM Deputado Nilson Baptista Ribas
Cornélio Procópio, PR
***
5o Lugar
Viagem de férias
Carro carrega a família
Um mosquito também!
Kethelin Fabiana Fassini - 11 anos
Profa. Matilde Domingues
Colégio Estadual de Faxinal dos
Francos
Rebouças, PR
***
6o Lugar
Um bolo na mesa
Na festa de aniversário
As moscas chegando.
Ronaldo da Silva Braga Almeida - 11
anos
Profa. Cleyde Fabbri
Escola Estadual de Eliza Ensino
Fundamental
Distrito de Eliza, Xambrê, PR
***
7o Lugar
Pula, pula bem rápido
O grilo querendo voar
Fugindo do sapo.
Kellyn Francini Zene - 11 anos
Profa. Eliana Aparecida Pacheco de
Souza
Colégio Estadual Antonio Xavier da
Silveira
Irati, PR
***
8o Lugar
Criança a brincar
Em seu cabelo pousando
Borboleta amarela.
Marcelle Alves Moreira - 14 anos
Profa. Lúcia Helena Carneiro
Nascimento
Colégio Santo Agostinho
São Paulo, SP
***
9o Lugar
Mulher irritada
Com chinelo na mão
Barata no chão.
Eduarda da Silva Cabreira - 13 anos
Profa. Lúcia Helena Carneiro
Nascimento
Colégio Santo Agostinho
São Paulo, SP
***
10o Lugar
Vem o pernilongo
Atrapalhar meu sonho
No meio da noite.
Cleiciele de Souza Medina - 12 anos
Profa. Cleyde Fabbri
Colégio Estadual Nestor Victor
Pérola, PR
***
Fonte: www.kakinet.com
Praia do Anil – Magé – RJ, 19 / 09 /
2006
Benedita Azevedo