ÍNDICE
- Elias
Domingos, Trovador de Pinhalão
- Diretoria da UBT Nacional
- Diretoria da UBT – Paraná
- Concursos
- Trovas em
Muro
- Trovas de Autor Imortal
- Leda Terezinha de Oliveira
- Lairton Trovão de Andrade
- Entrevista com Cecim Calixto

ELIAS DOMINGOS, TROVADOR DE PINHALÃO
A revista virtual “Falando de Trovas e de
Trovadores” presta a mais justa homenagem ao
trovador pinhalonense Elias Domingos.
Edificou sua brilhante conquista literária no
seio da terra benfazeja de Pinhalão,
tornando-se, ao Paraná e ao Brasil, atraente
romancista, poeta iluminado e trovador da mais
alta envergadura.
A criatividade talentosa, o estilo sóbrio e a
impecável correção gramatical fazem com que o
escritor Elias Domingos mereça lugar honroso nas
históricas páginas da literatura paranaense e
nacional.
Foi trovador incomparável. Suas numerosas trovas
tinham o intuito de transmitir idéias
edificantes, caracterizando-se, sobretudo, pela
natureza educativa, com intuito de enriquecer a
alma do leitor de qualquer idade cultural.
Além disso, Elias Domingos distinguiu-se por seu
elevado apreço à família, por seu amor à terra
onde viveu e prosperou, por sua cultura de rara
profundidade, por sua vida exemplar e ilibada,
num contexto de religiosidade edificante.
Elias Domingos será sempre monumento da mais
elevada importância histórica, digno de todo
respeito e veneração, principalmente para a
cidade de Pinhalão, pequeno município encravado
no Norte Pioneiro do Paraná/BR.
Pertenceu à FEBET – Federação Brasileira de
Entidades Trovistas. Dentre seus ilustres amigos
trovadores, encontravam-se Eno Theodoro Wanke e
Amália Max.
Embora não tenha nascido em Pinhalão, tornou-se
pinhalonense por opção e amor à terra, onde
viveu por mais de setenta anos com expressiva
dignidade.
Para abrilhantar a homenagem que o fazemos,
convidamos o Desembargador Dr.Jorge José
Domingos, seu irmão, que nos escrevesse a
síntese biográfica deste nobre Escritor e, com
prazer, a transcrevemos em seguida:
“Elias Domingos, filho dos libaneses Domingos
Calixto e Maria Jorge, nasceu em 04 de novembro
de 1917, na cidade de Arceburgo/MG/BR.
Dois meses depois do seu nascimento, Elias com
seus pais mudaram-se para a cidade de Rio Azul,
Estado do Paraná, onde permaneceram apenas um
mês.
Residiram, depois, em Ponta Grossa/PR/BR, e,
naquela cidade, Elias Domingos completou sete
anos de idade.
De Ponta Grossa, através do transporte
ferroviário, vieram finalmente para Pinhalão/PR/BR.
Estudou em escola pública. Dentre seus primeiros
professores citamos: Lauro Garret, Ataíde Loyola
e Alcides Loyola.
Aos quinze anos de idade , foi estudar no
Instituto Cristão, em Castro/PR/BR. Um ano
depois, porque estava doente, regressou à
Pinhalão.
Em seguida, foi para Curitiba estudar, mas
acometido por paralisia infantil, teve que
voltar novamente para a casa.
Durante toda a sua vida, dedicou-se ao estudo da
Língua Portuguesa e Literatura, tornando-se
erudito na matéria. Escreveu romances, poesias
e trovas. É autor de quatro livros publicados:
Manuscrito de Sursém, usando seu pseudônimo –
Aliês A. Muchaili Méreb – 1949; Jaratã – Elias
Domingos – 1983; Da Pele ao Destino – Elias
Domingos – 1989; As Três Vidas de Jeriél – Elias
Domingos – 1995.
Faleceu em 18 de novembro de 1997, após
completar oitenta anos de idade.
Era membro de diversas academias nacionais e
internacionais:
Do Centro de Letras do Paraná – Curitiba, do
Centro Cultural “Euclides da Cunha” – Ponta
Grossa, da Academia de Letras Jose de Alencar –
Curitiba, do Instituto de Cultura Americana,
Argentina (Membro de Honra), do Grupo
Americanista de Intelectuales y Artistas –
Montevidéo, do Instituto de Cultura Americana –
Seção Brasileira (Membro de Honra), da
Sociedade Geográfica Brasileira (Medalha
Marechal Cândido Mariano da Silva Rondon) – São
Paulo, do Instituto de Poesia Internacional
(Cadeira n 45) – Porto Alegre/RS.
Foi casado com Dolores Nicolau Domingos e
tiveram cinco filhos. Algumas obras literárias
inacabadas e seus certificados estão em posse de
seus filhos”.
O Editor

DIRETORIA DA UBT NACIONAL
PRESIDENTE NACIONAL: Eduardo
A.O.Toledo – UBT – Pouso Alegre/MG
VICE-PRESEIDENTE NACIONAL: Arlindo
Tadeu Hagen – UBT – Juiz de Fora/MG
SECRETÁRIO NACIONAL: Vago
CONSELHO NACIONAL DA UBT
PRESIDENTE: Carolina Ramos – UBT –
Santos/SP
VICE-PRESIDENTE: Flávio Roberto
Stefani – UBT – Porto Alegre/MG
SECRETÁRIA: Domitilla Borges
Beltrame – UBT – São Paulo/SP
DIRETORIA DA UBT – PARANÁ
PRESIDENTE: Vânia Maria Souza Ennes
– UBT – Curitiba/PR
VICE-PRESEIDENTE: Maria Lúcia Daloce
Castanho – UBT – Bandeirantes/PR
SECRETÁRIO: Nei Garcez – UBT-
Curitiba/PR
CONSELHO ESTADUAL
PRESIDENTE: Dari Pereira – UBT –
Maringá
VICE-PRESIDENTE: Apollo Taborda
França – UBT – Curitiba/PR
SECRETÁRIA: Maria Aparecida Frigeri
– UBT – Londrina/PR
CONCURSOS
XXX JOGOS FLORAIS DE POUSO ALEGRE
“Troféu João Freire Filho”
A/C de Eduardo A. O. Toledo – Caixa
Postal 181
POUSO ALEGRE – MG - CEP: 37550-000
MODALIDADES E TEMAS:
01.TROVA (Nacional) – LUAR (lir./filos.)
“Notáveis Trovadores” – CHUVA (lir./filos.)
Obs.: Máximo 03 trovas em cada tema.
02. HAICAI - ESTRELA
Máximo: UM Haicai - Obs: Sistema de
envelope;
03. Soneto -
OLHOS ou OLHAR
04. POESIA LIVRE - PRIMAVERA
05. CRÔNICA - MOTIVOS JUNINOS
06. CONTO - UMA
NOITE DE NATAL
Obs.: Nos itens
3,4,5 e 6, máximo: UM trabalho por
autor, em 03 vias, dat/digitado em
papel A4, tendo apenas o título,
modalidade e pseudônimo junto,
pequeno envelope, tendo, por fora,
título, modalidade e pseudônimo, e,
por dentro, o nome do autor,
endereço completo, título,
pseudônimo.
PRAZO: 30-04-2007.
TROVAS EM MURO
Os muros do Colégio Estadual
Leonardo Francisco Nogueira, Ensino
Médio, da cidade de Pinhalão/PR/BR
estão, pouco a pouco, sendo
ornamentados com belas trovas cujos
autores são filhos da própria
Comunidade. Este gesto cultural tem
merecido aprovação de todos os
transeuntes que têm alguma
sensibilidade pela arte literária.
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TROVAS DE AUTOR IMORTAL
Quando ler um livro,
atente em seu chapéu tirar,
pois nas páginas que sente
difícil Deus não brilhar.
Elias Domingos
Se não houvesse o morrer
diríamos que boa sorte;
quem amaria o viver
se não existisse a morte?
Elias Domingos
Esta flor tão branca e bela
que expõe no traje social
contrata a pureza dela
com certo cheiro letal.
Elias Domingos
Não brinques com o estopim
de tua luta amorosa
porque poderás pôr fim
à tua vida de rosa.
Elias Domingos
Enquanto esta sociedade
com a nudez hoje dança
e aplaude a imoralidade
perde-se toda a esperança.
Elias Domingos
A felicidade é tal
como a fruta que na messe
não é ceifada inicial
e cai e logo apodrece.
Elias Domingos
Pesa-me ver um distinto
mendigo pedir a um nobre.
Muito mais pesar eu sinto
por aquele rico pobre.
Elias Domingos
Dos pássaros prisioneiros
exemplos sempre tenhamos
cantam em seus cativeiros
e nós livres lamentamos.
Elias Domingos
Muito mais que a arca antiga
meu coração de amor forte
encerrou-te, cara amiga,
não te solta nem na morte.
Elias Domingos
Numa virgínea mangueira,
com mimo, gravei teu nome.
Hoje cinzas de fogueira
que em mim este amor consome.
Elias Domingos

LÊDA TEREZINHA DE OLIVEIRA
PINHALÃO – PR/BR
A mulher depois dos trinta
se estiver na solidão
qualquer gigolô que pinta
conquista seu coração.
Riqueza é toda amizade
quando sincera e fiel;
curando toda maldade,
deixa-nos perto do céu.
Este amor é meu tesouro
que feliz eu encontrei,
e quando vi tanto ouro,
bem zelosa eu o guardei.
Filhos trazem alegria,
filhos, a paixão da gente,
vivem fazendo folia,
mas são anjos inocentes.
Estrela, linda estrelinha,
sempre no céu a brilhar,
sei muito bem que és só minha
e logo vou te buscar.

LAIRTON TROVÃO DE ANDRADE
PINHALÃO - PR/BR
Sou trovador franciscano,
vivo feliz neste aprisco,
tenho a UBT por arcano,
e a bênção de São Francisco.
Quanta surpresa na vida
com as histórias de amor!
Quando a esperança é perdida,
fica uma lenda de dor.
De falhar não há perigo!
Compartilha só o que é seu...
Vejo assim o grande amigo
que, em essência, é “outro eu”.
Este é o “CEN” que vale mil,
mil milhões, o seu Portal.
Neste anel luso-brasil,
brilha o senso cultural.
Cultuo a Pátria, o Brasil,
e o Paraná, meu rincão;
mas, meu berço varonil
está aqui – é Pinhalão!

ENTREVISTA COM O POETA E TROVADOR
CECIM
CALIXTO
A Revista virtual “Falando de Trovas e
de Trovadores” tem o imenso prazer de
entrevistar o eminente escritor Cecim
Calixto que enriquece, com galhardia, o
universo literário paranaense, trazendo
à luz preciosos sonetos e trovas, poemas
de elevado brilho literário, além de ser
um dos expoentes raros da UBT-Paraná, o que muito nos orgulha e nos honra.
Lairton: Prezado Cecim, queira nos dizer
onde nasceu e reside?
Cecim: Nasci no dia 17 de julho de 1926,
em Pinhalão, conforme consta em todas as
minhas publicações; terceiro filho de
Abrão Calixto e Izahia Cecim, libaneses
que constituíram uma prole de onze
filhos.
Resido em Tomazina, onde iniciei a minha
vida profissional, recentemente formado
em Técnico em Contabilidade, pela
faculdade de Ciências Econômicas
“Plácido e Silva” de Curitiba.
Lairton: Apesar de ter nascido na
vizinha cidade de Pinhalão, por que
adotou Tomazina como sua cidade natal?
Cecim: Não tive sucesso profissional em
Pinhalão, bem por isto eu com meu irmão
mais velho, prático em contabilidade,
transferimo-nos para a vizinha cidade de
Tomazina. Na época a primeira Comarca da
região, com nível social acima das
outras. Com circunstâncias favoráveis:
Banco comercial, algumas indústrias,
Coletoria Estadual e Federal, sede de
Juiz de Direito e Promotor Público.
A prefeitura local administrava as
vizinhas cidades de Pinhalão, Jaboti e
japira. Na época, Tomazina registrava um
volume de 28 mil habitantes (hoje com
nada mais que 10 mil). Atualmente,
outras cidades da região têm a primazia
do desenvolvimento, como Ibaiti,
Siqueira Campos, Wenceslau Braz etc..
Mesmo assim, perdurou nossa querência
por Tomazina, por fatos de natureza
fraterna. Nesta cidade, conheci minha
atual esposa, criatura única e divina, a
razão da minha vida e a minha eterna
inspiradora - companheira inseparável
que me deu, ainda nesta cidade, três
filhos maravilhosos nascidos na terra da
amada mãe.
Nunca deixei de amar e de criar especial
afeto pela terra que me viu nascer, onde
meus pais viveram por cinqüenta anos.
Inesquecível minha infância em Pinhalão,
onde fiz o curso no Grupo Escolar, andei
descalço, nadei pelado na abençoada água
desse ribeirão. Andei de calças curtas e
de suspensórios feitos por minha mãe. E
aí também conheci e gozei as alegrias do
primeiro amor na puberdade.
Lairton: Fale-nos algo mais sobre a
cidade de Tomazina.
Cecim: Necessário dizer que toda a
beleza de Tomazina foi engenhosamente
criação exclusiva da providência de
Deus. É a beleza natural e deslumbrante.
Aqui me casei, aqui construí meu
primeiro lar. Aqui tive a felicidade de
conhecer o maior banqueiro deste país:
Avelino A. Vieira, um idealista que
fundou um pequeno Banco que se tornou o
terceiro do Brasil, e que o deixou aos
herdeiros com 1.340 agências espalhadas
pelo território nacional. O mundo
inteiro ouviu falar o nome desse humilde
tomazinense e também o nome de sua
cidade natal.
Lairton: Hoje, você curte a vida na
turística cidade de Tomazina.
Entretanto, por muitos anos, residiu em
Curitiba, capital do Estado do Paraná. O
que o levou a viver tanto tempo naquela
Metrópole?
Cecim: Não vivi tanto na Capital. A
minha vida foi reservada ao pioneirismo
em Norte Novíssimo do Paraná. Ocupei a
gerência do primeiro departamento
bancário naquela região. Agi e
administrei várias agências. Abri
incontáveis departamentos nas cidades
daquela região, muitas recentemente
fundadas e invadidas por plantadores de
café. Ocupei e administrei a maior
região produtora de café do Brasil.
Todos obtiveram espetaculares sucessos.
Pelo êxito obtido, fui promovido a
Diretor Regional. Em seguida, Diretor de
um novo banco adquirido pelo Bamerindus.
Atuei no setor de Crédito Imobiliário,
no de Turismo e em muitos ligados à alta
Direção do Banco.
Lairton: Como foi o início da sua
vida no mundo fantástico das musas?
Cecim: Eu nasci
poeta. Sempre vi a beleza de forma
especial. Tudo da criação do Onipotente
me deslumbrava. Minha aposentadoria e a
minha maturidade fizeram-me voltar todo
meu potencial de criação para as
harmoniosas e divinas letras poéticas.
Gostava de ler e, com tempo disponível,
apenas lia e escrevia. Sempre tive às
mãos um livro de poesia. Adorava os
sonetistas e foi por aí que eu resolvi
adotar a forma mais difícil na
literatura poética: Sonetos.
Meu primeiro livro veio à luz nas
vésperas do meu casamento. Recebi
elogios e conselhos benéficos. No
período bancário, nada publiquei, mas
não deixei de rabiscar e guardar belos
pensamentos. Aposentado, voltei à lide
dos livros de poesias. Publiquei EMOÇÕES
– A VOZ DO AMOR – LAMPEJOS – SETE POETAS
(Antologia) e, por último, TENDA DE
ESTRELAS, todos com noventa e nove
sonetos. Meu último livro ultrapassou as
minhas expectativa. Verdadeiro sucesso.
Tenho ainda, na gaveta, para serem
publicados, o livro de sonetos
ecológicos e também o de trovas –
Quadras e Sonhos.
Lairton: O primeiro livro marca sempre o
início de possível caminhada no
fantástico mundo da Literatura. Que
lembrança incentivadora conserva sobre
“Ninfas”, seu primeiro livro publicado?
Cecim: Foi maravilhoso ter em mãos o meu
primeiro livro. Publiquei-o sem conhecer
a técnica engenhosa da poesia. Recebi
muitos elogios, conselhos e
ensinamentos.
Lairton: Que importância tem a trova
no contexto da Literatura Portuguesa?
Cecim: A trova é e será sempre sublime.
Definitivamente vencedora. O resumo e a
sua sensibilidade impressiona o mais
insensível coração. No contexto da
literatura, a trova ultrapassou as
barreiras da predileção, levando em
conta as características de pureza,
inspiração e seu predicado maior:
simplicidade.
Lairton: A UBT – União Brasileira de
Trovadores – é o abrigo natural dos
trovadores. Como ingressou na UBT ?
Cecim: O aroma exalado da casa dos
trovadores inebria todo o poeta que
ousar adentrá-la, mesmo por simples
curiosidade. Assim aconteceu comigo.
Lairton. Que avaliação faz da UBT-Paraná?
Cecim: É a mais atuante do Brasil. A
Presidente Vânia Ennes a elevou aos
píncaros da sublimidade. Sou fã
incondicional do seu eminente trabalho e
capacidade de compor.
Lairton: Cecim Calixto foi sempre de
incrível responsabilidade em tudo.
Diante disso, que instituições
literárias têm-no como membro atuante?
Cecim: CENTRO DE LETRAS DO PARANÁ,
ACADEMIA PARANAENSE DA POESIA, UNIÃO
BRASILEIRA DE TROVADORES, CENTRO DE
ESTUDOS BANDEIRANTES.
Lairton: Do movimento trovista do
Brasil, sobretudo da UBT – o que mais
lhe agrada?
Cecim: Agrada-me o entusiasmo marcante
dos trovadores do Paraná, mormente os
residentes no interior: Dedicados,
operantes, inspirados e, sobretudo,
amistosos.
Lairton: O poeta não é dono de si mesmo.
De quando em quando, sente necessidade
de manifestar suas inspirações. Por
isso, que projeto literário tem para o
futuro?
Cecim: Muitos. Alguns surgirão
brevemente.
Lairton: Neste número, a revista virtual
“Falando de Trovas e de Trovadores”
presta homenagens ao grande escritor
pinhalonense, Elias Domingos. Você o
conheceu muito bem. Fale-nos algo sobre
Elias Domingos.
Cecim: Graças a Deus, Pinhalão se
lembrou do seu filho mais ilustre.
Notável professor da língua portuguesa.
Autoditada por excelência. Perfeito
conhecedor do idioma pátrio. Poucos
escritores conheci com o potencial
lingüístico de ELIAS DOMINGOS (Aliês A.
Muchaile Mereb). Não deverá jamais ser
olvidado pelos nossos conterrâneos dessa
cidade que eu amo, como ele próprio a
amava.
Lairton: Cecim Calixto escreveu muito
sobre os mais diversos temas. Valeu a
pena ter escrito tantos poemas, tantos
sonetos, tantas trovas?
Cecim: A resposta a este item revela-se
pelos prêmios inumeráveis pendurados nas
paredes do meu escritório (minha
preciosa TENDA). Em destaque, prêmios:
CONCURSO NACIONAL DE POESIA “HELENA
KOLODY” – premiado duas vezes; CÂMARA
MUNICIPAL CTBA – “MEDALHA DE MÉRITO
FERNANDO AMARO”; ACADEMIA PARANAENSE DA
POESIA – CADEIRA Nº11; PREFEITURA DE SÃO
JOSÉ DOS PINHAIS – CONCURSO “PINHEIRO DO
PARANÁ” – primeiro lugar (soneto);
CENTRO DE INFORMÁTICA DEFICIENTES
VISUAIS – HONRA AO MÉRITO – inclusão de
sonetos em obra editada em
braille-Projeto luz e saber; UNIÃO
BRASILEIRA DE TROVADORES – NOMEADO
DELEGADO EM TOMAZINA; ROTARY CLUBE ALTO
DA GLÓRIA – Melhor livro do ano
“LAMPEJOS”; BRASIL TELECON- PRÊMIO
RECEBIDO REPRESENTADO POR 40.000 CARTÕES
TELEFÔNICOS ESPALHADOS POR TODO O BRASIL
(trova). Outros que serão enumerados
oportunamente.
Lairton: A revista “Falando de Trovas
e de Trovadores” é editada, através do
Portal CEN – Cá Estamos Nós – uma
extraordinária ponte literária entre
Portugal e o Brasil, cujo presidente é o
escritor Carlos Leite Ribeiro. Gostaria
de conhecer melhor o Portal CEN? Para
tanto, forneça-nos seu endereço
eletrônico (e-mail).
Cecim: Gostaria muito de conhecer e
manter contato com autores portugueses.
Parabéns aos mantenedores dessa
inteligente revista “FALANDO DE TROVAS E
DE TROVADORES DO PORTAL CEN – CÁ ESTAMOS
NÓS”. Um cordial abraço ao confrade e
delegado da UBT de Pinhalão.
ENDEREÇO: CECIM CALIXTO - Rua Moraes e
Silva, 129
TOMAZINA – PARANÁ – CEP 84935-000 – FONE
(43)3563-1175
E-mail – cecim@ifinit.com.br
Lairton: Agradecemos a atenção que nos
deu nesta entrevista e solicitamos
algumas trovas de sua autoria. Um grande
e fraterno abraço.
Cecim:
Se me tens em teu regaço,
no descanso desta lida,
invalidas meu cansaço
e os fracassos desta vida.
Sei agora onde é a nascente
da almejada inspiração.
Nasce e chega de repente
dos filões do coração.
No horizonte da fazenda,
quando a lua apareceu
todo o céu se fez em renda
e cobriu o colo teu.
Nunca vi tanta beleza
estampada num só rosto.
Quem o vê tem a certeza
ser de Deus tamanho gosto.
A tudo que hoje acontece
vale o ditado que aplico:
de fome o pobre padece
e o rico fica mais rico.

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