Antologia Virtual - II
“Verso e Prosa”
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NIELSON ALVES
Nasci no dia 06 agosto de 1983,
em Brasília. Sou influenciado por tudo aquilo que não foi
escrito. Minha poesia é feita das coisas que não tem valor, e
das incertezas. Sou zelador das coisas inúteis, e tenho pouca
inutilidade ainda, mais tenho chance de me despreparar melhor.
Entrei na poesia de forma acidental, e fiquei comprometido em
ser à-toa. Nunca participei de prêmios literários. É a primeira
vez que meus poemas saem de casa sozinhos. Blogs de Nielson
Alves:
Memórias Inventadas (escritor e poeta): http://niestro.blogspot.com/
Nielson Alves (músico, compositor e cantor)
CD lá em casa:
http://www.nielsonlaemcasa.pagina.gr/frameset.php?url=/
ESPERANDO
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VITOR HILÁRIO
Nasci em 07 - 10 – 1988, em Bernardino de Campos, SP, residente
em Cerquilho - SP desde os 06 anos de idade. Formação acadêmica:
Artes Cênicas pelo Conservatório Dramático e Musical Dr. Carlos
de Campo de Tatuí - SP; Radialista/Locutor pelo SENAC –
Piracicaba – SP. Meu primeiro poema foi escrito aos 11 anos (em
2000), por influencia de uma professora de língua portuguesa,
desde então passei a ler muita poesia e pude conhecer as obras
de grandes poetas. O que me influenciou muito também para
escrever foi a convivência com poetas já experientes durante
minha adolescência, entre os quais a poetisa Isabel Pakes. E em
2004 conquistei o 1º lugar no TMP - “Torneio Municipal de
Poesias de Cerquilho”. Tenho um blog “La Mia Poesia” e em 2011
participei do FEPOC – Festival de Poesias de Cerquilho como
declamador.
Trabalhos desenvolvidos no teatro:
Integrante do elenco de “Sonhos de uma noite de verão” de
William Shakespeare, pelo CDMDCC de Tatuí - 2001
Integrante do elenco de “Um conto de natal” de Charles Dickens,
pelo CDMDCC de Tatuí - 2001
Integrante do elenco de “As sete chaves” de Illo Krugli, pelo
CDMDCC de Tatuí - 2002
Integrante do elenco de “Inté que as vistas se atrapaia”,
adaptação livre da obra de Cornélio Pires, pela Cia. Mecenas de
Teatro - 2010
Integrante do elenco de “Roça na Seca”, criação coletiva da
oficina de teatro de Cerquilho - 2011
FÉRIAS
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ESTER MOREIRA
Nascida em São Paulo em 24/09/1972, mudou-se para o Japão em 1996 retornando ao Brasil em 1999. Mudou-se para Cerquilho no início do ano 2000. Escreve desde a adolescência e em 2001 participou do XIV Festival de Poesias de Cerquilho como poetisa, e de lá pra cá participou de quase todas as suas edições, recebendo prêmios seja como poetisa ou como interprete. É divorciada e mora com seus 03 cães, Penélope, Brisa e Mano.
TAMBORES
Tambores soaram, África mãe chorou |
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ZEILA FÁTIMA PEREIRA GIANGIÁCOMO
Professora de Arte, nasceu em Bastos (S.P.); escreve poesias
tendo participado como colaboradora em jornais da região e de
várias Antologias.
Editou o livro “Campo Minado”, premiado pela Prefeitura
Municipal de Sorocaba, onde reside. É membro da Academia
Sorocabana de Letras e tem como patrono Olavo Bilac. É casada,
possui três filhos e três netas sendo apaixonada pela sua
família e profundamente grata a Deus pelas bênçãos recebidas em
sua vida.
UMA VOZ NO TEMPO
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NAJLA_ALINE_TIRABASSI
Natural de Cerquilho/SP, 23 anos, formada em
Gestão em Recursos Humanos. Desde sempre amante dos
livros, da escrita e de todo tipo de arte. Acredito
que a arte é o principal meio para as pessoas
evoluírem. Ela é advinda de inspiração, e inspiração
nada mais é, do que a voz da nossa alma. Em 2003,
participei do Torneio Municipal de Poesias e do 16°
FEPOC (Festival de Poemas de Cerquilho) e tive minha
poesia “Verso e reverso” publicada no livro do
evento. Desde muito cedo tomei o gosto por ler e
escrever, e o resultado não poderia ter sido
diferente: tenho colhido muitos aprendizados. Tenho
alguns blogs, em especial o “Indizíveis”, que muito
fala sobre mim.
(HTTP://florignea.blogspot.com).
Escrevo por necessidade, por amor, para preencher a
alma, para me sentir mais leve. Já dizia Paulo
Leminski: “... Escrevo porque preciso, preciso
porque estou tonto... Escrevo porque amanhece, e as
estrelas lá no céu lembram letras no papel, quando o
poema me anoitece...” Escrever é como ter asas, e
ter autonomia para navegar em seu próprio mundo, e
enfrentar o desconhecido com entusiasmo. Tenho
comigo a espontaneidade e partidarismo à liberdade
de expressão. Sou ainda mera aprendiz das minhas
próprias histórias, dos meus contos de fadas e dos
meus sonhos, e busco alegrar os dias com palavras e
versos. Muito desajeitada escrevo esta
“autobiografia”, na simplicidade e na honra em poder
falar um pouco sobre mim, no meu anonimato. Eu ainda
estou construção, reescrevendo-me entre linhas
tortas e tropeços e o alicerce não tem data definida
para terminar. Ainda é frágil, precisa de muita
sustentação, ainda teme os ventos da solidão, ainda
chora pelas limitações. E sucumbe, e reconstrói...
Tantas e tantas vezes... Processo árduo esse de
"fazer-se", e intérmino.
(RE)COMEÇAR! E como é difícil dar o primeiro passo, dizer a primeira palavra, aprender a olhar para novos caminhos, procurar outros horizontes, respirar novos ares. Nessas horas parece que algo nos puxa para trás, fazendo retroceder nos pensamentos insistentes em permanecer. E o medo que nos cala, e as pernas que nos travam, os olhos que choram, o coração que dói. Um turbilhão em nossa mente. Mas mudar é preciso! Prosseguir sempre exige paciência, força de vontade, e também nos custa algumas lágrimas e inúmeras incertezas acerca do que encontraremos adiante. Viver dói sim. Não saber viver dói mais ainda. Acredito que todos sabem bem a hora de parar, de “sair de cena” e a hora de ficar. De se calar e de falar. Também sabemos identificar quando erramos. Ninguém sai ileso dos próprios atos. A vida é um eco que volta para nós mesmos. As noites mal-dormidas, a sede de estar bem, a tristeza de ter que partir. Tudo é indício de que precisamos da mudança. E quando falo em mudança não refiro a mudar de casa, de cidade, de lugar, mas na mudança de atitudes, revisão de pensamentos, "faxina de sentimentos". Mudar é restaurar, é limpar, é lavar, é esquecer... E todos nós precisamos sacudir a poeira dos sentimentos que surgem em nós, e ficam muitas vezes ali parados, ocupando um espaço inútil. E dar o primeiro passo nunca é fácil. Mudar no agora, às vezes é plantar para colher à longo prazo. O problema é que temos sede de resultados, não sabemos esperar. Nos desesperamos pelo agora, pensando no futuro, mas ainda nos afogamos no passado. E os ares estão repletos de sujidades, a alma maculada, e as portas trancadas. Ah, como é difícil essa nossa anamnese! Requer um esforço gigante para não sucumbir, para não retroceder. Somos vítimas do medo, tal qual nos impede de locomover dentro de nós mesmos, por entre os nossos sentidos. E ficamos estacionados. Se não por isso, pela nossa comodidade desmedida. É preciso recomeçar mesmo que haja uma resistência à dor. É preciso descer do palco da alegria mentirosa, palco o qual nos vestimos de interlocutores. É preciso despir-se do que ocupa um espaço apenas por ocupar, mas que na verdade não preenche, não soma, não agrega, não aviva. Seremos ingênuos ou demasiadamente cômodos até quando? Até que todo o tempo passe e se esgote, para acordarmos e ver que tudo o que vivemos estávamos presos apenas por um medo e um receio tremendos de arriscar? Eu já pulei o muro da comodidade muitas vezes, e cheguei em jardins belos. No entanto, caí em muitos espinhos. Descobri que para chegar até as rosas é preciso se abster de muitas coisas, se desprender de tantas outras e eu não minto: Dói! Sempre dói muito mudar. Já tomei a minha dose de ceticismo, que parece um veneno que percorre as minhas veias, atinge meu coração. Eu sei que preciso diminuir essa dose. Mas eu vou conseguir... A vida é um aglomerado de estranhezas que vem nos visitar todos os dias. E a nossa crucial missão é distinguir o que é bom. E o que é bom vai depender de qual horizonte estamos mirando. Tudo vai depender do que se guarda bem dentro. Uma coisa é certa... às vezes a angústia se arrasta atrás de mais angústia, e por isso o caminho da alegria parece inalcançável. Em outras vezes a a alegria é tão intensa que torna-se cega à tristeza. E quando ela chega o mundo desaba. Equilíbrio? Ahh... Quem sabe o segredo? Ninguém sabe. Ninguém é equilibrado. Mas todos sentem os indícios. Os indícios são como uma veia pulsante, você sente. E é preciso caminhar, dar o primeiro passo dentre tantos. Avistar alternativas. É preciso acordar todo dia a nossa consciência e se perguntar: "É isso mesmo o que eu quero, e o que eu preciso?" |
POETA SEM QUERER Basta... Uma palavra doce para equilibrar a embriaguez dos sentidos. Uma palavra indiferente ao medo, à direção. Uma palavra voraz, um alento. Tentei desvendar, desvelar, Sobre os sentimentos inquirir Sucumbi, me prostrei e sorri: Não há alma sem cor, nem coração sem verso, E eu sei agora, eu confesso: O meu eu é hermético O meu eu é desconexo. Caminhei sem saber, enfrentei muralhas e mazelas. Sobrevivi às prisões e castelos, E então eu descobri: O meu barco não tem velas. Poetas não sabem que são poetas. E sentidos não-decifrados são presentes, Presentes dos mais belos, Palavras soltas, espontâneas, Mas tão verdadeiras e tamanhas. Poeta não é gente comum. Poeta é a alma em pessoa. |
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ISABEL PAKES
Poeta e declamadora premiada;
autora do livro de poesias “Transcendência”.
Autora integrante do PORTAL CEN, com muita honra!
http://www.caestamosnos.org/autores/autores_i/Isabel_Pakes.html
E-book “Transcendência” - Sebo Literário - PORTAL
CEN
http://www.caestamosnos.org/sebo/Isabel_Pakes/Isabel_Pakes1.htm
Organizadora desta ANTOLOGIA VIRTUAL “VERSO E
PROSA”.
Agradeço imensamente aos meus amigos, companheiros
de ofício, pela agradável companhia nesta
“encantadora viagem” e ao PORTAL CEN, pela
hospitalidade honrosa.
http://belpakes.blogspot.com/
PEREGRINA
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