Lucia Chataignier sempre nos
deliciou com sua prosa ágil e
criativa, e provou isso em sua
obra tão diversificada, ou seja:
Dupla Exposição (1994), Feminin
Pluriel (Paris,1999), a
coletânea Grandes Escritores do
Rio de Janeiro (2000), a
coletânea Arremate o Conto
(Livro do 1º concurso de contos
virtual) (2001), As Aventuras do
Vampiro Carioca (2010) e
Crônicas da Lapa (2011). E agora
nos presenteia com um belo
romance, Síndrome de Butterfly,
envolvendo personagens
carismáticos, psicanálise,
interpretação de sonhos,
suspense policial e uma trama
permeada de elementos populares,
ambientações da malandragem
carioca e, ao mesmo tempo,
referências e ambientações da
cultura, como o Theatro
Municipal do Rio de Janeiro em
uma de suas mais aclamadas
óperas: Madama Butterfly. Suas
metáforas se entrelaçam, se
metamorfoseiam e nos atiram numa
sucessão de acontecimentos
inusitados e surpreendentes.
Butterfly é o símbolo do casulo
fechado, da morte, do sofrimento
e, por fim, da vida que rompe um
estágio e se atira num futuro
cheio de esperança e perspectiva
de novos livros que possam vir
para
nos dar este prazer imenso que é
a leitura de um bom livro.
Miguel Arruda
Engenheiro, cineasta e artista
plástico |