PÁSCOA
Que nesta
páscoa a ressurreição de Cristo,
seja manifestação divina e que todas as
dores se
transformem em alegria e toda tristeza em
felicidade,
e que nunca nos falte a força de lutar
por dias melhores.
Que possamos ser solícitos à luz do
Espírito divino que se nos revela nas mãos
estendidas
dos pobres, nos olhos suplicantes dos que
sofrem,
e nas vidas mal tratadas dos que se
desviaram
da luz da verdade...
Que como servidores do reino de Deus,
possamos doar nossas vidas para que os povos
se unam num mesmo amor e numa mesma fé,
diante do mistério da cruz...
Que com muita confiança, possamos pedir
ao Pai para nos amparar nos momentos de
aflição
e desespero, para que as lágrimas de nossas
dores
sejam enxugadas pelo manto de
Sua bondade...
Que a solidariedade seja presença constante
nas famílias, quando enfrentarem longas
horas e tempos
de agonia... no desemprego, na falta de
justiça, na saúde e
em todas as coisas, sejam necessidades
materiais ou espirituais...
Que a Luz Divina penetre em nossa vida como
a luz da manhã perpassa a névoa da noite,
para que possamos ser humildes e dizer:
Pai! Eu te amo!
ZzCouto |
MEU PEQUENO ARCO-ÍRIS
Enquanto
crescemos,
novas ilusões se vão estilhaçando...
Sinto o contato regozijante
do brilho das cores,
convicta de seus valores.
As cores firmes que
se infiltram em inúmeros cantos,
do céu e da terra,
a luz generosa do sol a brilhar,
alimentando todos os seres,
nessa gana colorida de ver,
me fazem sorrir e amar...
Busco o profundo brilho
das cores mutáveis da vida,
gerando novos rumos,
e encontro leveza sob o manto silvestre
de calma e a delícia de encontrar
a plena paz...
Às vezes, o sangue se contamina
com virulentas cores,
então, a vida se desmotiva...
Mas, a percepção da grandeza
do brilhar colorido de um Arco-Íris,
revigora músculos,
reacendendo cores apagadas,
esquecidas na alma...
Fecho os olhos e sinto uma brisa suave
de cores quentes,
deslizando em minha mente...
É o tempo,
voando feito um foguete,
passando em volta do
meu pequeno, lindo e tranquilo
Arco-Íris!
ZzCouto |
DESTROÇOS
Fez-se o
amor do nada e nada ficou,
a vida, o corpo, a máscara e a fala,
tudo passou, porque tudo é efêmero...
Jogados na surdez do eco...
O amor se perdeu com o esquecimento,
se foi com a brisa fresca,
roçando minha face ardente,
e o meu corpo dorido ansiando prazer...
Nas noites inócuas e vazias,
num simples aceno, o amor se perdeu,
indo as lembranças e os carinhos,
afogados num copo vazio...
De um amor que se perdeu,
lembranças e saudades somente,
onde eu era o piscar da primeira estrela,
até não restar mais nada de mim...
Simplesmente destroços!
ZzCouto |
2012 |