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WILSON DE JESUS COSTA
Wilson de Jesus Costa, em 1980 publiquei o livro de contos Reflexo do anúncio luminoso pela Editora Achiamé. No entanto ainda no colégio tive publicada uma crônica no jornal interno A verdade. Com a chegada da informática passei a enviar versos para o VARALDOLUNA. Tenho um blog intitulado Blog do Poeta Wilson de Jesus Costa. Poesias publicadas nas antologias da CBJE; nas antologias Labirintos, Fantasias da ALPAS.21; nas antologias Vozes escritas e a Ponte do Clube Amigo das Letras. Participante antigo dos Talentos da Maturidade (Banco Santander). Evento mais recente o segundo lugar no III Concurso de Poesia “Prêmio Jayme Roldon” do Núcleo Artístico Cultural Professor Áureo Ramos em novembro de 2011. Tendo recebido várias menções honrosas em diversos concursos.
MINHA REDE
Nesta manhã
brilhante e ensolarada
Quando lá fora
canta o sabiá e voa a cotovia
Aqui estou no
vaivém da rede espichado
Vendo passar o
passado por minha mente vadia
Que tanto esquece
as coisas de agora
E vai mantendo
vivas as alegrias de outrora.
Ontem, muito
ontem, corria mundo afora
Hoje nem disfarço
meu andar medroso e claudicante
Também não mais
reparo nas moças que passam insinuantes
Pois meu olhar
está perdido no infinito,
Cada vez da vida
mais distante
Prefiro ficar
relaxado em minha rede
Até as janelas da
casa e da vida as deixo fechadas
Como fechado está
meu coração todos os dias
Guardo os amores
passados dentro do velho peito
Já fui feliz e
não ligava da velocidade do tempo, eu era lascivo
Agora mal ouço o
canto do sabiá e não mais vejo a cotovia... Wilson de Jesus Costa |
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DINÁ FERNANDES DA SILVA
Diná Fernandes da Silva nasceu em
Santa Luzia – Paraíba aos 27 de maio de 1942, é Técnica
de Enfermagem, funcionária pública federal concursada
pela UFPE (Universidade Federal de Pernambuco). Reside
em Cabedelo – Pb , seu estado de origem.
Quem sou eu!
Sou um fragmento de cada um que nesse mundo das letras
com seus olhares ladinos e observadores, transformam
suas vivências e as explicitam através dos meus singelos
escritos. Sou aquela que sofre de encantamento pela
vida, um dia frágil, noutro forte, porém otimista! Sou
aprendiz das letras, não me considero poeta, apenas
expresso o que o coração sente. Não me atenho a estilos.
E minha produção poética não é farta!
VIVER A ESTAÇÃO
VERÃO
Quando desperto e
sinto o abraço do sol
e o chamado do
mar azul,
esqueço o sestear
na rede da varanda
pra ver e viver a
estação verão.
O sol, majestoso
rei abre seus braços e abraça o mar
Num alegre
encontro transformando o cenário da praia.
O leque dos
coqueirais balouça a mercê do vento
A brisa suave
bafeja calor tropical,
Há uma liberdade
solta no ar!
Banhistas com
suas vestes de mil cores
dão à praia um ar
de aquarela,
flui aquela
sensação de rejuvenescimento!
O sol é energia,
o mar é vida, verão é alegria.
Crianças
eufóricas constroem castelos na areia,
A família reunida
desopila da rotina.
Fim de tarde, o
sol vai descansar,
A noite assume o
seu lugar, vem à lua prateada
A ferver os
corações apaixonados
E por fim, o dia
e a noite se transformam em poesia
Nasce um poema
meio sol, meio lua!
Diná Fernandes |
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SIDNEI PIEDADE
Sidnei Piedade cursou o Segundo Grau. Casado com Selma Luíza Dias Piedade Pai de 02 filhas, avô de 03 netos. 3 Sgt PM aposentado , onde passou a escrever poesias.Continuo estudando na escola da vida e não vou desistir enquanto o Senhor assim o permitir.
DONA DO MEU CORAÇÃO
Sem teu amor me
sinto fraco, com seu amor me sinto forte e preparado...
Pois é um campo minado se explodir uma vez coração sai
machucado. Seu amor pulsa em mim, sou meu eu em ti, não
dá mais prá esconder... Foi Deus quem me enviou você.
Seu amor é como o ar que respiro o suor que transpiro a
emoção viajando nas asas da paixão sorrindo e sentindo a
vida. Meu coração apaixonado não quer mais saber de
esperar... Pois queria dormir meus sonhos e em teus
braços acordar. Quero viver esse amor renascendo a chama
desse fogo que o vento soprou, nós dois apaixonados como
num filme de amor. Guardo todo meu amor no coração...
Pois as horas que o tempo tem me dado são suas até
morrer, sendo personagem do livro da vida e seu amor.
Sidnei Piedade
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DELASNIEVE MIRANDA DASPET DE SOUZA
TEMPORA MUTANTUR
Delasnieve Daspet
Queria agarrar o
mundo.
Acondiciona-lo.
Toma-lo como um
refrigerante.
Assim esqueceria
que existe
Um tempo lógico
Para que as
coisas aconteçam,
Numa triste
herança dos tempos.
É questão de
sobrevivência
Querer ver um
fato consumado.
Situações
resolvidas,
Ou falar mais do
que a língua.
Mas, verifico
estarrecida que
Os tempos mudam!
A pressa de ontem
Já nada
significa...
És um balde de
água fria
Em meus medos.
Contigo fiquei
sabendo
O que é viver no
pênsil...
Me mostrastes e
aprendi
- A duras penas -
Que o tom da vida
É que não tem tom
nenhum!
Aceitei e passei
a viver melhor
Que entramos
nesta relação
Sem qualquer
bagagem.
Cruzamos as
portas de mãos limpas,
Espero ser mais
fácil
Achar a saída. DD_Delasnieve Daspet - 24.08.02 - CGrande MS |
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FÁTIMA MOTA
Melhor definição:
Gente. Profissão: Educadora. Sua obra encontra- se
publicada nos livros: 501 Poetrix para ler antes do
amanhecer e Fagulhas Poéticas, em Antologias da CBJE -
Câmara Brasileira de Jovens Escritores, em sites de
literatura e afins. “A leitura, a escrita e a arte são
raízes fincadas no belos momentos da minha infância. A
escrita não me revela, nela está contida o EU observador
da complexidade das relações humanas e de toda a sua
beleza. Fluxo: sigo tatuando poesias no meu outro lado.”
ESPERAS Fátima Mota
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J ESTANISLAU FILHO
J Estanislau Filho é autor dos
seguintes livros: Nas Águas do Arrudas - poesias -
Edição do Autor – 1984. Três Estações - poesias - Edição
do Autor – 1987. O Comedor de Livros - poesias - Edição
do Autor – 1991. Crônicas do Cotidiano Popular - Edição
do Autor – 2006. Todos os Dias São Úteis - poesias -
Editora O Lutador – 2009. Filhos da Terra - crônicas -
Editora O Lutador – 2009. Palavras de Amor - poesias -
Editora Biblioteca 24x7 - 2010
Participações: Poetas Gerais das Minas - reunião de
vinte e cinco poetas mineiros - poesias - Edição do
Autor – 1984. Poetas Brasileiros de Hoje 1988 - poesias
-Editora Shógun Art – 1988. Antologia Poética - poesias
- Triart Editora – 1992. Antologia de Contos - Academia
Dorense de Letras - contos - Casa da Cultura - 2001.
J Estanislau Filho, nascido no Estado de Minas Gerais -
Brasil -, filho de lavradores. Escritor autodidata.
VIDA
agora sei que sou
rio de ternura à
procura do mar
agasalhado por
algas em companhia
de peixinhos
dourados.
outrora barco à
deriva.
com a lucidez das
espadas
espantei
mitologias e brinquei com meus filhos
como quem brinca
com enigmas.
fui prometeu
acorrentado
certo de que a
rocha é corrosível.
e assim como o
rio ao mar
corro e abraço o
tempo
que me conduz com
a fidelidade
misteriosa de um
cão.
agora sei que fui
sei que sou
alimento para
outras vidas.
J Estanislau Filho |
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LUIZ CARLOS LEME FRANCO
Luiz Carlos Leme Franco, professor desde 1966 e médico desde 1973, poeta com trabalhos publicados em Inglês, Espanhol, Chinês e Francês, além do Português, nos E. U. A., Paris e Brasil (três livros próprios, várias antologias e poesias avulsas em jornais e revistas em vários estados). Tem poesias no google( picasa ) e no you tube. Premiado muitas vezes. É verbete em livro do M. E. C. e pertence a mais de quarenta academias de letras no Brasil, Inglaterra e Itália. Foi fundador e editor da revistas “ Poesia & Cia.” premiada nacionalmente e “Unindo o Brasil pela Trova”, bem como fundador da academia de letras de Londrina (PR) e de várias casas do poeta, ex-presidente para o Paraná da academia Municipais de Letras, da caravelas, da casa do poeta de Londrina, da casa literária lampião de gás (SP). Pertence a quatro institutos históricos e geográficos. Pertenceu a academias de letras maçônicas e clubes literários além de membros de várias instituições literárias. Julgou em muitos concursos literários e escreveu muitos prefácios e apresentações de poetas. Atual governador para o Paraná da Associação Internacional Poetas del Mundo, tem algumas páginas literárias virtuais e escreve em várias.
I N F I N I T O
-Eu vi o infinito
quando observei
um desabrigado.
-Eu vi o espaço
sem fim,
quando percebi um
irmão no relento.
-Eu conheci o
amor total
quando senti a
traição.
-Eu visualizei o
tempo-espaço
quando não pude
fazer nada por quem morria.
-Eu vivi o fim
dos tempos
quando fui
impotente para socorrer um necessitado.
-Eu senti o
princípio das coisas
quando li sobre o
começo de mais guerra.
-Eu conheci o
simbolismo do círculo
quando não pude
ajudar um faminto.
-Eu soube da
Verdade eterna
quando a
Humanidade se tornou indiferente para mim.
-Eu tive as
revelações
quando violentei
a Natureza.
-Eu viajei sem
volta
quando não ajudei
um aleijado a se levantar.
-Eu morri,
Quando nada fiz
para quem de mim esperava muito:
DEUS.
((luiz carlos leme franco)) |
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ZANY LOPES
Nome: Zany Lopes
(Pseudônimo de ROSANE UCHOA CARNEIRO NETTO LOPES)
Nascida em Recife em 30/08/1956, mas Olindense de
coração. Casada, dois filhos, funcionária pública
estadual. Participo dos sites literários: prefácio
net, Usina de Letras 04 E-books, 02 antologias. Faço
parte dos “Poetas del Mundo”, sob o título de Cônsul
de Olinda-PE. Sou membro -AVBL, Cadeira nº 646,
desde 2007. Membro do Recanto das Letras, Prefácio
Net, Usina de Letra, Overmundo, Verso e Prosa.
Participei de vários congressos literários em Bento
Gonçalves e Rio de Janeiro.
Participo dos sites literários:
www.prefacio.net, www.recantodasletras.com.br.
Blog:
www.zanylopes1.wordpress.com
http://www.poetasdelmundo.com/Poetas/2147/Zany%20Lopes%20%20[Cônsul%20-%20Olinda%20-%20PE]
www.prefacio.net
www.usinadeletras.com.br
www.recantodasletras.com.br
www.overmundo.com.br
www.versoeprosa.com.br
DIVIDA COMIGO
Vamos dividir as
nossas dores
Vamos somar o
pouco de amor que nos restou Zany Lopes |
19 –
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JOSÉ HILTON ROSA
José Hilton
Rosa, Brasileiro, nasceu em 1956, 29 de agosto. Autor de
3 livros de poesias: “Laços de sangue”; “Choro de
sangue” e “Inversos”. Participou das antologias:
“Associação Internacional Poetas del Mundo”, organizado
pela poetisa Deslanieve Daspet; “Um canto de Amor”-Mil
poemas a Pablo Neruda, organizado pelo poeta chileno
Alfred Asis; “Antologia poética –Chile – Tomo I”,
organizado pelo Poeta e fundador do Poetas del mundo,
Luis Arias Manzo.Trabalhou 32 anos na Petrobras, hoje
sua principal atividade é escrever poesias.Membro do
Recanto das Letras.
www.josehiltonrosa.recantodasletras.com.br
ABANDONO DE
MULHER
Cambaleando no
lombo de um animal
No caminho
desejado por ele
Deixando sem
choro a dor do amor
Embriagado pela
tristeza de deixá-la
Maldito momento
insólito
Quando não sonha
deter a raiva
Não esperava tão
sombria decisão
Expulsá-lo como
um impostor
Renegado com o
tempo
A propósito de
suas falsas grosserias
Deixando agora
aqueles olhos rajados no rosto moreno
Triste momento de
um homem que sempre a amou
Firme no seu
olhar
Fez com seu dedo
a indicação
Sem grito nem voz
Não quis
explicação nem pedido de perdão
Seria tarde para
cair de joelhos a seus pés
Seus atos tem a
culpa daquela decisão
Medo de viver só,
sem gratidão
Maria filha de
Maria.
José Hilton Rosa |