Antologia Virtual

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Setembro 2012

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51 - MARGARETH RAFAEL

Margareth das Dores Rafael Moreira Costa é brasileira, nasceu em Itinga –Mg. 1958. Desenvolveu o gosto pela leitura e escrita desde criança.
Leu obras de vários escritores e poetas brasileiros, também de outros autores estrangeiros. Formou-se primeiro no curso de contabilidade, magistério na cidade de Itambacuri-Mg, anos depois,concluiu o curso de pedagogia na FENORD em Teófilo-otoni-Mg, fez também pós graduação em Gestão Escolar e psico-pedagogia em Itambacuri –Mg. Sempre exerceu a função de professora. Atualmente trabalha em projetos Educacionais para crianças em fase de Erradicação no Programa Peti Curumim de Itambacuri, pertencente a Prefeitura Municipal. Escreveu várias poesias,contos, crônicas,fábulas no Recanto das Letras e também posta seus trabalhos no site Depressão e Poesia. Ama escrever sobre o amor, sobre a natureza e crianças em estilo simples, claro e objetivo. Ama a vida em versos e cores.é uma apaixonada pela literatura em geral.
Links
http://depressaoepoesia.ning.com/profile/margarethdasdoresrafaelmorei
http://www.recantodasletras.com.br/autores/margarethrafael

 

VOVÓ PONINA


Vovó Ponina é uma avozinha muito gordinha.
Ela gosta muito de fazer bolos, doces e comidinhas gostosas.
Ela é gordinha, mas é um amor de avozinha.
Maira, sua netinha, passa todos os finais de semana na casa dela.
As duas brincam, dão risadas, contam estórias e falam sobre muitas coisas.
Também Vovó Ponina ensina todas as receitas que sabe para sua netinha.
Quando Maira vai embora a vovó fica triste. Maira também.
Mas em um desses fins de semana elas programaram de passear no circo.
Lá elas divertiram muito. O circo era mesmo muito engraçado.
O palhaço Pipoca fazia várias piruetas de uma só vez.
A moça equilibrista andava em cima da corda e não caía mesmo.
O rapaz de cabelos ruivos montava num touro bravo que ninguém mais podia fazer.
O mágico fazia sair uma pombinha de dentro do lenço.
Esse passeio foi inesquecível para as duas.
Voltaram para casa muito alegres.

Elas vieram cantando pela estrada até chegarem na casa da vovó onde já tinha um bolo de chocolate quentinho esperando pelas duas.a noite chegou e elas foram dormir cansadas mas felizes pelo dia que tiveram.

Margareth Rafael

 

 

 

52 - MARIO REZENDE

Mario Rezende é psicólogo e administrador de empresas. Tem imenso prazer em escrever. As suas emoções e sentimentos, junto com a observação da sociedade e da vida, vão estimulando sua imaginação. Começou a escrever ainda jovem, numa época em que aconteciam muitos festivais estudantis, a princípio, em forma de letras de músicas, e delas para a poesia e a prosa foi um passo. É acadêmico correspondente da Academia de Artes de Cabo Frio – ARTPOP, da Academia de Letras y Artes de Valparaiso – ALAV – Chile, da Academia Niteroiense de Belas Artes, Letras e Ciências - ANBA e membro da Academia Poçoense de Letras - APOLO. Publicou o livro Causos da Boleia e participou de diversas antologias de contos, crônicas e poesias.
MEUS LINKS
http://mariorezendemeusescritos.blogspot.com/
http://www.recantodasletras.com.br/autores/mrrezende
http://www.mariorezende.blogspot.com.br/
http://www.mariorezendecontandocasos.blogspot.com.br/

 

EMOÇÕES


Sentir emoção é chorar uma falta,
dar a volta por cima e se achar.
Sentir emoção é cantar uma vitória,
é festejar uma glória.
Sentir emoção é um chute na bola,
é o grito de gol.
Sentir emoção é corar de vergonha
por deslize inesperado.
É olhar nos olhos de alguém
e encontrar os teus.
É receber a criança que chega e
se despedir de quem vai.
Sentir emoção é olhar ao redor
e encontrar todo mundo;
é amar o filho, o pai, a mãe,
o irmão, o cônjuge, o amigo.
Sentir emoção é amar o que ainda não nasceu
e também o que já morreu.
Sentir emoção é ter amor no coração.
Sentir emoção é ganhar e perder.
Sentir emoção é dar topada,
é cantar no chuveiro.
Sentir emoção é puxar o peixe que vem na linha,
é comer a toda hora, é não ter o que comer.
Sentir emoção é ver o sol que brilha,
é brilhar sem ver o sol.
Sentir emoção é observar a chuva que chora,
é ter o universo aqui, ao alcance das mãos.
Sentir emoção é despertar de um sonho,
é namorar, brigar, separar e reatar.
Sentir emoção é pisar na grama,
saltar e cair rolando de rir.
Sentir emoção é viver com pouco dinheiro
e ter despesa de sobra.
Sentir emoção é dar leão quando jogou na cobra.
Sentir emoção é botar pra fora,
xingar, gritar, gargalhar e aplaudir.
Sentir emoção é engolir, calar, pensar e chorar.
Sentir emoção é chegar ao orgasmo.
Sentir emoção é tudo aquilo enfim,
que mexe, assim, de repente,
com o ânimo da gente.

Mario Rezende

 

 

 

53 - MARISA SCHMIDT

Nascida em São Paulo, Brasil em 16 de outubro de 1947, reside atualmente em Bertioga, litoral paulista. Pedagoga aposentada, casada, mãe e avó, escreve desde menina, mas trouxe seus textos à luz pela internet há pouco mais de quatro anos. Participa de várias comunidades voltadas à literatura, escrevendo poesias, crônicas e, mais recentemente alguns contos.
http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs?cmm=83467701&tid=5573151380578344039
http://www.inspiraturas.com/search/label/of.%201%20-%20Marisa%20Schmidt

 

O CARTEIRO E O POETA


Nestes tempos de internet, de grande tecnologia
As cartas já não remetem à grande espera do dia
Mas houve um tempo, bem me lembro- ah!nostalgia...
Que no portão se esperava o carteiro que surgia.

Eram cartas de amor, de saudade e de ternura
Algumas cheias de angústia, alguma notícia dura
Mas sempre havia a esperança e uma certa aventura
Onde o carteiro e o poeta completavam uma loucura.

Um andava muitas ruas, percorria a cidade
Na sua labuta de entregar as mentiras e verdades...
O outro, apenas sonhava e aninhava ansiedades
De amores tão distantes, numa escrita de saudade...

Marisa Schmidt

 

 

 

54 - MÍRIAN WARTTUSCH

Mírian Warttusch, nome artístico de uma escritora de alma sensível e apaixonada que afirma já ter nascido poeta e sonhadora. São Paulo a viu nascer na década de 40, no bairro de Tatuapé, São Paulo Brasil, onde paisagens magníficas como as da Mata Paula Souza estavam preservadas e intocadas em suas belezas naturais e serviram de cenário para sua infância de sonhos poéticos e inesquecíveis. Como compositora e escritora ambientalista, criou canções, histórias, lendas, músicas e peças de teatro para o seu Programa Cultural, Planeta Azul e Verde. Na área de literatura, é patronesse
e autora de todos os hinos das Academias Estudantis de Letras nas escolas, em exaltação aos grandes imortais da literatura. A autora já está na edição do seu terceiro Cd da obra SINFONIA POÉTICA. Suas palestras traduzem bastante bem os seus ideais e sua força em luta de um futuro mais justo para nossas crianças e jovens. Tem já um vasto acervo de músicas no Youtube que coloca à disposição dos educadores como mais uma ferramenta de trabalho em suas salas de leitura. Embaixatriz da Paz no Brasil, pela França, Genebra/Suíça, trabalha incansavelmente pelo social e seu nome é uma referência em vários sites da Internet, sendo uma autora consagrada no mundo virtual. Autora dos poemas do livro EU ACREDITO EM PALHAÇO, do projeto NARIZ VERMELHO, que agora chega ao Brasil, e teve o patrocínio da Editora de Zibia Gasparetto; toda sua renda está sendo destinada a instituições de caridade. Faz parte do grupo de 15 poetisas escolhidas com esmero para o livro AS MENINAS MUITO POÉTICAS com o selo da Editora Beco dos Poetas. A música para o lançamento foi feita por ela. Faz parte também dos livros
ALIMENTO DA ALMA e CHUVA DE EMOÇÕES, e também fez as canções para o lançamento. Participa ativamente dos movimentos literários em São Paulo, sendo uma autora sempre presente aos eventos da Casa das Rosas, diversas Bibliotecas e Centros Culturais.
http://www.orizamartins.com/autores-mirian-warttusch.htm
http://mirianwarttusch.blogspot.com
http://www.besplatnestvari.biz/video/WARTTUSCH.html
http://recantodasletras.uol.com.br/cronicas/2238715
http://www.culturalivre.net/2012/01/20/saudade-da-terra-por-mirian-warttusch/

 

O PRIMEIRO NETO


Sou vovó de um neto apenas
Mas esse vale por mil.
Não é o mais lindo do mundo,
- É o mais lindo do Brasil!

Ser avó é coisa louca,
Só mesmo quem já provou,
Sabe o que é essa delícia,
Seja avó, ou seja avô.

Essas crianças queridas,
Mexem com o emocional...
São nossa grande riqueza,
Ser avó, é genial!

Virar criança também,
É o melhor dessa hora!
Nossos filhos enlouquecem:
"Mamãe! Você é uma senhora!"

Que delícia de vingança
Deixar o neto fazer,
Aquilo que ensinávamos,
Nossos filhos não fazer...

KKKK rir com vontade,
Quando os filhos enlouquecem,
Mas tudo isso é amor!!!
- Saudade quando eles crescem!

Tanto a vida nos ensina,
Tanta coisa Deus nos dá,
Valorizar a família,
É a coisa melhor que há!

Mírian Warttusch
Portal CEN – “Cá Estamos Nós”
http://www.caestamosnos.org/autores/autores_m/Mirian_Warttusch.htm

 

 

 

 

55 - NADILCE BEATRIZ

Nadilce Beatriz (ou só Beatriz). 58 degraus que ainda sobem.
Resido em Caxias do Sul, RS (não é onde nasci).
Escrevo desde antes de aprender a usar o lápis, pois minha imaginação criava versos nas nuvens.
Obtive vários prêmios, alguns exibo em meu blog WWW.escrevendootempo.zip.net o qual nem eu visito muito...
Não sou acadêmica, não sou Dra., não sou bilíngue, não coleciono diplomas...Eu escrevo.
Possuo uma biblioteca. Amo animais e gente simples. Odeio pintar o cabelo, mas...Às vezes é necessário. Sou quase uma idosa, mas ainda sei me jogar num rio, fazer trilha e trepar em árvores.
3ª idade, 4ª idade...que absurdo! Considero isto um termo pejorativo para o ser humano, é como se seu cérebro estivesse andando para trás. E penso também, como é injusta nossa natureza. É quando o corpo (físico) começa a perder a vitalidade, é que o cérebro está maduro, e então, começa-se a morrer. Qual é o mistério?

 

PASSAGEIRA


Essa vida
Que às vezes desgraça,
Que sempre vive...
Eu sou um privilégio,
Comum ser humano.
Sou um nada atroz
Observando...
Escutando...
Calada.
Sou um “se”,
Antes do “após”,
Que em nada permanece
Diante de tudo.
Sempre aqui, acolá...
Bem além da minha dor.
Dos traços descritos
Sou início de ponto
Sou um “por vir, talvez....”,
Nas notas trêmulas
Duma música doentia,
Começo apoucado de uma grande composição.
Sou feto prematuro,
Sou a decisão que padeceu.
Sou pergunta gritante
Sem bocas que falam.
Nesse tempo inédito,
Nesses meros segundos
Fratura do destino...
Eu sou o que vejo
Muita desgraça.
Muito medo de ser quebrada.
Sou uma “ideia” das pedras,
Um pouco além do mundo.
Sou indecisão
Que pensa em nascer.

Nadilce Beatriz

 
      

                                 para 13ª pág.