Antologia
Virtual
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Setembro
2012
Pág. 12 de 16 Págs.
Margareth das
Dores Rafael Moreira Costa é
brasileira, nasceu em Itinga –Mg.
1958. Desenvolveu o gosto pela
leitura e escrita desde criança.
Leu obras de vários escritores e
poetas brasileiros, também de
outros autores estrangeiros.
Formou-se primeiro no curso de
contabilidade, magistério na
cidade de Itambacuri-Mg, anos
depois,concluiu o curso de
pedagogia na FENORD em
Teófilo-otoni-Mg, fez também pós
graduação em Gestão Escolar e
psico-pedagogia em Itambacuri –Mg.
Sempre exerceu a função de
professora. Atualmente trabalha
em projetos Educacionais para
crianças em fase de Erradicação
no Programa Peti Curumim de
Itambacuri, pertencente a
Prefeitura Municipal. Escreveu
várias poesias,contos,
crônicas,fábulas no Recanto das
Letras e também posta seus
trabalhos no site Depressão e
Poesia. Ama escrever sobre o
amor, sobre a natureza e
crianças em estilo simples,
claro e objetivo. Ama a vida em
versos e cores.é uma apaixonada
pela literatura em geral.
Links
http://depressaoepoesia.ning.com/profile/margarethdasdoresrafaelmorei
http://www.recantodasletras.com.br/autores/margarethrafael |
VOVÓ PONINA
Vovó Ponina é uma avozinha muito
gordinha.
Ela gosta muito de fazer bolos,
doces e comidinhas gostosas.
Ela é gordinha, mas é um amor de
avozinha.
Maira, sua netinha, passa todos
os finais de semana na casa
dela.
As duas brincam, dão risadas,
contam estórias e falam sobre
muitas coisas.
Também Vovó Ponina ensina todas
as receitas que sabe para sua
netinha.
Quando Maira vai embora a vovó
fica triste. Maira também.
Mas em um desses fins de semana
elas programaram de passear no
circo.
Lá elas divertiram muito. O
circo era mesmo muito engraçado.
O palhaço Pipoca fazia várias
piruetas de uma só vez.
A moça equilibrista andava em
cima da corda e não caía mesmo.
O rapaz de cabelos ruivos
montava num touro bravo que
ninguém mais podia fazer.
O mágico fazia sair uma pombinha
de dentro do lenço.
Esse passeio foi inesquecível
para as duas.
Voltaram para casa muito
alegres.
Elas vieram cantando pela
estrada até chegarem na casa da
vovó onde já tinha um bolo de
chocolate quentinho esperando
pelas duas.a noite chegou e elas
foram dormir cansadas mas
felizes pelo dia que tiveram.
Margareth Rafael |
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Mario
Rezende é psicólogo e
administrador de
empresas. Tem imenso
prazer em escrever. As
suas emoções e
sentimentos, junto com a
observação da sociedade
e da vida, vão
estimulando sua
imaginação. Começou a
escrever ainda jovem,
numa época em que
aconteciam muitos
festivais estudantis, a
princípio, em forma de
letras de músicas, e
delas para a poesia e a
prosa foi um passo. É
acadêmico correspondente
da Academia de Artes de
Cabo Frio – ARTPOP, da
Academia de Letras y
Artes de Valparaiso –
ALAV – Chile, da
Academia Niteroiense de
Belas Artes, Letras e
Ciências - ANBA e membro
da Academia Poçoense de
Letras - APOLO. Publicou
o livro Causos da Boleia
e participou de diversas
antologias de contos,
crônicas e poesias.
MEUS LINKS
http://mariorezendemeusescritos.blogspot.com/
http://www.recantodasletras.com.br/autores/mrrezende
http://www.mariorezende.blogspot.com.br/
http://www.mariorezendecontandocasos.blogspot.com.br/ |
EMOÇÕES
Sentir emoção é chorar
uma falta,
dar a volta por cima e
se achar.
Sentir emoção é cantar
uma vitória,
é festejar uma glória.
Sentir emoção é um chute
na bola,
é o grito de gol.
Sentir emoção é corar de
vergonha
por deslize inesperado.
É olhar nos olhos de
alguém
e encontrar os teus.
É receber a criança que
chega e
se despedir de quem vai.
Sentir emoção é olhar ao
redor
e encontrar todo mundo;
é amar o filho, o pai, a
mãe,
o irmão, o cônjuge, o
amigo.
Sentir emoção é amar o
que ainda não nasceu
e também o que já
morreu.
Sentir emoção é ter amor
no coração.
Sentir emoção é ganhar e
perder.
Sentir emoção é dar
topada,
é cantar no chuveiro.
Sentir emoção é puxar o
peixe que vem na linha,
é comer a toda hora, é
não ter o que comer.
Sentir emoção é ver o
sol que brilha,
é brilhar sem ver o sol.
Sentir emoção é observar
a chuva que chora,
é ter o universo aqui,
ao alcance das mãos.
Sentir emoção é
despertar de um sonho,
é namorar, brigar,
separar e reatar.
Sentir emoção é pisar na
grama,
saltar e cair rolando de
rir.
Sentir emoção é viver
com pouco dinheiro
e ter despesa de sobra.
Sentir emoção é dar leão
quando jogou na cobra.
Sentir emoção é botar
pra fora,
xingar, gritar,
gargalhar e aplaudir.
Sentir emoção é engolir,
calar, pensar e chorar.
Sentir emoção é chegar
ao orgasmo.
Sentir emoção é tudo
aquilo enfim,
que mexe, assim, de
repente,
com o ânimo da gente.
Mario Rezende |
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Nascida em
São Paulo,
Brasil em 16
de outubro
de 1947,
reside
atualmente
em Bertioga,
litoral
paulista.
Pedagoga
aposentada,
casada, mãe
e avó,
escreve
desde
menina, mas
trouxe seus
textos à luz
pela
internet há
pouco mais
de quatro
anos.
Participa de
várias
comunidades
voltadas à
literatura,
escrevendo
poesias,
crônicas e,
mais
recentemente
alguns
contos.
http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs?cmm=83467701&tid=5573151380578344039
http://www.inspiraturas.com/search/label/of.%201%20-%20Marisa%20Schmidt |
O
CARTEIRO E O
POETA
Nestes
tempos de
internet, de
grande
tecnologia
As cartas já
não remetem
à grande
espera do
dia
Mas houve um
tempo, bem
me lembro-
ah!nostalgia...
Que no
portão se
esperava o
carteiro que
surgia.
Eram cartas
de amor, de
saudade e de
ternura
Algumas
cheias de
angústia,
alguma
notícia dura
Mas sempre
havia a
esperança e
uma certa
aventura
Onde o
carteiro e o
poeta
completavam
uma loucura.
Um andava
muitas ruas,
percorria a
cidade
Na sua
labuta de
entregar as
mentiras e
verdades...
O outro,
apenas
sonhava e
aninhava
ansiedades
De amores
tão
distantes,
numa escrita
de
saudade...
Marisa
Schmidt |
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Mírian Warttusch, nome artístico de uma escritora de alma sensível e apaixonada que afirma já ter nascido poeta e sonhadora. São Paulo a viu nascer na década de 40, no bairro de Tatuapé, São Paulo Brasil, onde paisagens magníficas como as da Mata Paula Souza estavam preservadas e intocadas em suas belezas naturais e serviram de cenário para sua infância de sonhos poéticos e inesquecíveis. Como compositora e escritora ambientalista, criou canções, histórias, lendas, músicas e peças de teatro para o seu Programa Cultural, Planeta Azul e Verde. Na área de literatura, é patronesse
e autora de todos os hinos das Academias Estudantis de Letras nas escolas, em exaltação aos grandes imortais da literatura. A autora já está na edição do seu terceiro Cd da obra SINFONIA POÉTICA. Suas palestras traduzem bastante bem os seus ideais e sua força em luta de um futuro mais justo para nossas crianças e jovens. Tem já um vasto acervo de músicas no Youtube que coloca à disposição dos educadores como mais uma ferramenta de trabalho em suas salas de leitura. Embaixatriz da Paz no Brasil, pela França, Genebra/Suíça, trabalha incansavelmente pelo social e seu nome é uma referência em vários sites da Internet, sendo uma autora consagrada no mundo virtual. Autora dos poemas do livro EU ACREDITO EM PALHAÇO, do projeto NARIZ VERMELHO, que agora chega ao Brasil, e teve o patrocínio da Editora de Zibia Gasparetto; toda sua renda está sendo destinada a instituições de caridade. Faz parte do grupo de 15 poetisas escolhidas com esmero para o livro AS MENINAS MUITO POÉTICAS com o selo da Editora Beco dos Poetas. A música para o lançamento foi feita por ela. Faz parte também dos livros
ALIMENTO DA ALMA e CHUVA DE EMOÇÕES, e também fez as canções para o lançamento. Participa ativamente dos movimentos literários em São Paulo, sendo uma autora sempre presente aos eventos da Casa das Rosas, diversas Bibliotecas e Centros Culturais.
http://www.orizamartins.com/autores-mirian-warttusch.htm
http://mirianwarttusch.blogspot.com
http://www.besplatnestvari.biz/video/WARTTUSCH.html
http://recantodasletras.uol.com.br/cronicas/2238715
http://www.culturalivre.net/2012/01/20/saudade-da-terra-por-mirian-warttusch/ |
O PRIMEIRO NETO
Sou vovó de um neto apenas
Mas esse vale por mil.
Não é o mais lindo do mundo,
- É o mais lindo do Brasil!
Ser avó é coisa louca,
Só mesmo quem já provou,
Sabe o que é essa delícia,
Seja avó, ou seja avô.
Essas crianças queridas,
Mexem com o emocional...
São nossa grande riqueza,
Ser avó, é genial!
Virar criança também,
É o melhor dessa hora!
Nossos filhos enlouquecem:
"Mamãe! Você é uma senhora!"
Que delícia de vingança
Deixar o neto fazer,
Aquilo que ensinávamos,
Nossos filhos não fazer...
KKKK rir com vontade,
Quando os filhos enlouquecem,
Mas tudo isso é amor!!!
- Saudade quando eles crescem!
Tanto a vida nos ensina,
Tanta coisa Deus nos dá,
Valorizar a família,
É a coisa melhor que há!
Mírian Warttusch
Portal CEN – “Cá Estamos Nós”
http://www.caestamosnos.org/autores/autores_m/Mirian_Warttusch.htm |
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Nadilce Beatriz (ou só Beatriz). 58 degraus que ainda sobem.
Resido em Caxias do Sul, RS (não é onde nasci).
Escrevo desde antes de aprender a usar o lápis, pois minha imaginação criava versos nas nuvens.
Obtive vários prêmios, alguns exibo em meu blog WWW.escrevendootempo.zip.net o qual nem eu visito muito...
Não sou acadêmica, não sou Dra., não sou bilíngue, não coleciono diplomas...Eu escrevo.
Possuo uma biblioteca. Amo animais e gente simples. Odeio pintar o cabelo, mas...Às vezes é necessário. Sou quase uma idosa, mas ainda sei me jogar num rio, fazer trilha e trepar em árvores.
3ª idade, 4ª idade...que absurdo! Considero isto um termo pejorativo para o ser humano, é como se seu cérebro estivesse andando para trás. E penso também, como é injusta nossa natureza. É quando o corpo (físico) começa a perder a vitalidade, é que o cérebro está maduro, e então, começa-se a morrer. Qual é o mistério? |
PASSAGEIRA
Essa vida
Que às vezes desgraça,
Que sempre vive...
Eu sou um privilégio,
Comum ser humano.
Sou um nada atroz
Observando...
Escutando...
Calada.
Sou um “se”,
Antes do “após”,
Que em nada permanece
Diante de tudo.
Sempre aqui, acolá...
Bem além da minha dor.
Dos traços descritos
Sou início de ponto
Sou um “por vir, talvez....”,
Nas notas trêmulas
Duma música doentia,
Começo apoucado de uma grande composição.
Sou feto prematuro,
Sou a decisão que padeceu.
Sou pergunta gritante
Sem bocas que falam.
Nesse tempo inédito,
Nesses meros segundos
Fratura do destino...
Eu sou o que vejo
Muita desgraça.
Muito medo de ser quebrada.
Sou uma “ideia” das pedras,
Um pouco além do mundo.
Sou indecisão
Que pensa em nascer.
Nadilce Beatriz |
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