| Antologia
Virtual
VII
Maio
2012
ORGANIZADORA:
Maria Beatriz
Silva (Flor de Esperança)

Página 3

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11 -HILDA
PERSIANI DE OLIVEIRA |
Nasci em
Ribeirão Claro, cidade do Norte pioneiro do Paraná, em
20 de janeiro de 1929. Filha de Afonso Persiani e Esther
Marques Persiani, sendo a caçula de mais dois irmãos,
Adalberto Pedro Persiani e Afonso Persiani Filho. Todos
já são falecidos. Morei na cidade de Jacarézinho de onde
vim para Curitiba com 17 anos de idade. Sou professora,
formada em 1948 pelo Instituto de Educação do Paraná e
Assistente Social formada em 1952, pela Escola de
Serviço Social da Universidade Católica do Paraná, tendo
sido uma das pioneiras a exercer a profissão de
Assistente Social no Paraná. Trabalhei no Palácio do
Govêrno, onde conheci meu marido, Clênio Cesar de
Oliveira, em 1954, professor, jornalista e Assessor do
então Governador Bento Munhoz da Rocha Neto. Da nossa
união temos uma única filha, Hilda Maria, Advogada,
casada com Filippo Lucciani, italiano e residentes na
Itália. No ano de 2005, comecei a escrever minhas
poesias, com76 anos de idade. Fiquei viúva em 2007.
Ocupo a Cadeira de º 58 da AVPB - Academia Virtual
Poética do Brasil; Sou Membro Efetivo da Academia
Virtual Sala de Poetas e Escritores: Faço parte do Grupo
de Poetas Del Mundo. Participei da Antologia “Sonetos
Eternos" volume I e II (2009/10) - Celeiro de
Escritores. Participei da Antologia “Ultrapassando
Fronteiras", da Editora Café Cultural Limão Doce, da
cidade de Piracicaba, E.São Paulo. Tenho poesias
publicadas no Jornal “A PALAVRA” Alegre -Espírito
Santo.Tenho poesias publicadas em vários Sites da
Internet, além ter uma página no Site
www.Sardenbergpoesias.com.br, Onde colaboro na parte de
Poetas Consagrados. Recentemente foi publicado o meu
livro “SÓ POESIAS", pelo Grupo Editorial, Celeiro de
Escritores, Santos SP.
Hilda Persiani de Oliveira
NICK : Hilda Persiani
Curitiba, 15/10/2010
Site
www.Sardenbergpoesias.com.br
OUTONO E INVERNO
Gosto de olhar através da minha janela
As tardes de outono, o sol se escondendo,
As folhas caindo... A paisagem já não é
bela,
Os pássaros aos poucos vão desaparecendo.
O ar mais fresco, minha face acaricia,
Procuro vislumbrar nessa transformação
A semelhança com a vida, que dia a dia
Vai modificando o exterior e o coração...
Mas tudo acontece tão naturalmente,
O Outono da vida devagar vai chegando
E nos vai transformando tão sabiamente.
Ela é sutil, que nós nem vamos notando...
De repente o outono passa, nem percebemos,
Chega o inverno da vida e já
envelhecemos!...
Hilda Persiani
Curitiba, 03/04/2010 |

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12 - IONE RUBRA ROSA
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Professora de Português há 25 anos,
efetiva na E.E.Professora Yolanda
Araújo Silva Paiva - Cananeia - SP;
Diretora de Departamento de Educação
Municipal do Município de
Cananeia-SP, de 2005 a 208;
Idealista, ama ensinar. Acredita que
a Educação pode transformar as
pessoas; Leitora voraz, aprendiz de
escritora, sonha em publicar um
livro algum dia; Escreve no site
Recanto das Letras; Desenvolve com
seus alunos o projeto "Aprendizes da
Poesia", com 2 livros editados;
Sonha com um mundo melhor e pleno de
paz.
http://www.ionebarbieri.recantodasletras.com.br/publicacoes.php
REENCONTRAMO-NOS...
Em meio a um imenso turbilhão...
Reencontramo-nos
E no mesmo instante
O nosso amor se fez presente
Sincero, puro e belo como antes.
Estivemos muito tempo perdidos,
Mas nos achamos,
Aparamos todas as arestas
E percebemos que...
Não existiam mágoas,
Nem feridas,
Nem cicatrizes.
Apenas lembranças de momentos bons.
Lembranças de momentos de amor.
Reencontramo-nos...
E agora sabemos que é para sempre!
Ione Rubra Rosa
09-04-2012 |

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13 –
ISABEL
CRISTINA SILVA VARGAS |
Isabel
C.S.Vargas, professora, advogada, aposentada no
serviço público, jornalista. Especialista em
Linguagem e Tecnologias, com cerca de trezentas
publicações no Diário da Manhã- Pelotas RS e no
seu site:http://www.isabelcsvargas.com. Membro
da AVSPE- BC-SC, da Associação Poetas Del Mundo
(Chile), Clube Brasileiro da Língua
Portuguesa-BH-MG, Portal do Poeta Brasileiro,
Confrades da Poesia, Portugal, da União
Hispanoamericana de Escritores. Portal
CEN-Portugal. Participa da CBJE, além de mais
uma centena de publicações em livros. Recebeu
diversas premiações, entre elas 1º lugar em
conto e crônica, menções honrosas, destaques em
crônica, contos e poesia. Prefaciou obras para a
Editora Celeiro de Escritores, além de revisão
literária. Publicações na R. Eletrônica Lápis e
Luz, no Varal do Brasil (Suíça)
Outros links:
http://ainternacionalpoetasdelmundo.blogspot.com.br/2012/04/memb
o-isabel-cristina-silva-vargas.html
www.isabelcsvargas.com
http://www.icsvargas3.blogspot.com.br/
http://icsvargas.bloguepessoal.com/
DIA DO TRABALHO
É
pela força do trabalho
Honesto, digno
que o homem se enobrece
e à Nação engrandece.
Como engrenagem de imensa máquina,
-Por momentos fria e sem piedade-
todos tem seu valor
do mais simples operário
ao mais letrado doutor.
Por isso neste 1º de maio
nossa homenagem sincera
ao homem, à mulher,ao aposentado
que muito já trabalhou,
ao aprendiz-que assim sempre se sinta-
para muito realizar
e nobres exemplos seguir,
pois é desse incessante labor,
que o Brasil necessita
para a todos seus filhos
uma vida digna proporcionar.
Salve trabalhador
dos canaviais ao pescador,
da indústria ao lavrador,
pois todos simbolizam
os mais nobres ideais de liberdade.
Isabel C S Vargas |

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14 –
IZABEL GONÇALVES
DIAS |
Izabel Gonçalves Dias, embora tenha
o sobrenome do poeta não tem nenhum
parentesco com o mesmo, só a
adoração por poesias. Ler sempre foi
meu prazer, porém escrever poemas é
uma novidade maravilhosa em minha
vida .Não me considero poeta, apenas
uma aprendiz que está adorando
colocar em palavras o que está no
coração.
Outros links em que os amigos podem
me ler:
Meu blog pessoal: http://bel-os-dias.blogspot.com/
Recanto das Letras:http://www.recantodasletras.com.br/autor.php?id=21291
Alma de poeta: http://www.almadepoeta.com/izabel_dias.htm
Revistas de poesias Antonio José:
http://poetisaizabeldias.blogspot.com/
S E N S A Ç Õ E S
Respostas que chegam ao acaso
de perguntas que não fiz.
Lembranças de momentos fugazes.
Conhecer sem entender.
Sei que já estive aqui.
Já pisei neste solo; nesta grama.
Abracei-te em algum lugar.
Sou parte do que não tenho.
Não sou daqui, nem daí.
Sou de lá.
Mas, quando lá chegar,
Não sei...
Nos lugares em que morei,
faltava algo meu e noutros,
onde nunca estive (eu acho),
senti meu cheiro nas paredes.
O porta-retrato continuava o mesmo,
mas a saudade era de outro rosto...
Sensações des(conhecidas).
Sem tentar entender,
tenho que aceitar ou rejeitar.
Livre escolha do sentir...
Izabel Dias |

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15 -
IZILDA DE
JESUS MONTEIRO ALVES |
Nasci em São Paulo, sou mãe, sou
avó, perdidamente apaixonada por
gatos, muito sensível e emotiva, as
vezes, não sei como lidar com a
minhas emoções, amo músicas e
poesias, choro com muita facilidade.
Quando adolescente, adorava
responder os questionários das
amigas em forma de versos, mas não
sou poetisa e sim uma aprendiz!
Estou recentemente engatinhando para
a poesia, ou melhor, rascunho
sentimentos que afloram em meu
coração, que através das escritas,
posso sonhar, imaginar e subir nas
estrelas, brincar e balançar na lua,
alcançando o mais alto vôo no
patamar do Universo que é o amor e a
poesia...
MESMO QUE A CHUVA VOLTAR
Enquanto a chuva não vem
Contigo eu vou encontrar
Fazer o que a gente deseja
Esperando a noite chegar...
Que o vento venha mansinho
Feito suave sonata de amor
Espalhe sobre nosso ninho
Doce perfume, pétalas de flor.
Se a chuva teimar e não chegar
Convido então a lua e as estrelas
Para que fiquem no céu a brilhar
Com meu manto, irei enaltecê-las
Feliz então quando o dia raiar
Nossos desejos enfim se unir
Pode então a chuva surgir...
Mesmo assim estarei a sorrir!
Izilda |

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16 - J ESTANISLAU FILHO |
O escritor e poeta J Estanislau
Filho, residente em Contagem há mais
de 30 anos já publicou sete livros e
lançou recentemente o oitavo,
Crônica do Amor Virtual e Outros
Encontros. Autor, entre outros, de
Crônicas do Cotidiano Popular,
Filhos da Terra (crônicas), Todos os
Dias são Úteis e Palavras de Amor
(poesias). Participou de várias
antologias, como Poetas Gerais das
Minas (1984); Antologia Poética,
pela Triart Editora (2001).
Estanislau faz parte do Portal Cen e
da AVSPE (Academia Virtual Sala dos
Poetas e Escritores). Os livros do
autor podem ser adquiridos no
próprio site do autor
www.jestanislaufilho.prosaeverso.net
; ou em www.protexto.com.br e
www.biblioteca24x7.com.br
.
A MOÇA DO VIOLONCELO
Os acontecimentos daquela noite
premonitória mudariam completamente
os rumos da vida de William
Schlesinger. Sua adorável mãe tentou
dissuadi-lo enquanto vestia o terno
novo e se perfumava. Meu filho,
fique em minha companhia, não saia,
pressinto algo ruim, disse alisando
carinhosamente os cabelos do filho.
Ah mamãe, não perderei o espetáculo
dessa noite, talvez seja o último!
Trata-se David Gilmour in Concert,
comprei o ingresso, respondeu sem
esconder o enfado.Deixou-a sozinha
com lágrimas nos olhos e partiu. A
pobre senhora, desde o suicídio do
marido, tornara-se uma pessoa
amarga, na visão do filho único.
Agarrava-se a ele como tábua de
salvação.
O teatro estava lotado. Como de
hábito, Schlesingir encontrava-se na
primeira fila, próximo ao palco. Só
ia a espetáculos se encontrasse
bilhete na primeira fila, no máximo
na segunda. Nessa noite sentia-se
personagem especial. E de fato
seria. Nesse exato momento a mãe
chorava de solidão. William ficava
irritado com os clamores da mãe.
Não foram poucas as vezes em que
disse a ela palavras ríspidas: tenha
paciência mãe, me deixe em paz, que
merda!
Tivesse atendido aos seus apelos,
não viveria esse inferno hoje...
David Gilmour iniciou os famosos
acordes dissonantes de Shine On You
Crazy Diamond, seguidas de Terrapin,
Fat Old Sun… Sentiu um arrepio. Mas
foi quando a moça do violoncelo
entrou, que seu sangue circulou
desordenadamente nas veias. Entrou
como uma poderosa deusa, vestido
longo, cor de vinho tinto com listas
negras, negras rubras em forma de
arabescos, cabelos ruivos batendo
nos quadris, tendo algumas mechas
cobrindo ligeiramente seus olhos
castanhos claros. Sentou-se
consciente de seu poder. Abriu as
pernas com elegância suave, levantou
o vestido até a altura dos joelhos e
encaixou o instrumento entre as
pernas... Nosso personagem não
tirava os olhos da moça do
violoncelo.
Os fantásticos acordes de David
pareciam sair de dentro dela. O
mundo girava em torno da moça. Seus
movimentos concatenados foram se
apossando do íntimo de sua alma.
Olhar sedutor, cabelos balançando,
doces lábios. O desejo de acariciar
sua pele o levaria ao delírio.
Quando os primeiros acordes Je Crois
Entendre Encore soaram, seu coração
descontrolou-se. E chorou, chorou...
Chorou como criança. E soluçou.
Soluços que sulcaram fundas fendas.
Precisava falar com ela. Mais que
falar, ouvir. Aproveitou o momento
em que ela se dirigia ao camarim,
pois a música seguinte não exigia a
sua participação, e a seguiu
discretamente. Teve sorte ao driblar
a vigilância. Ela encontrava-se
sentada de frente ao espelho,
reparando a maquiagem. Meu Deus,
dai-me força! As pernas tremiam; o
coração saía pela boca. Ela o olhou
de viés, com ar de desdém. Foi como
uma facada no peito. Ao se
aproximar, ela ergueu o revólver em
sua direção. Trêmulo, disse que só
queria admirar sua beleza. Ela o
obrigou a ficar de joelhos. Depois
ordenou que lhe beijasse os pés.
Beijou-os com sofreguidão. Em
êxtase. Em seguida puxou-o pelos
cabelos e disse saia daqui antes que
eu o mate. William não se moveu.
Desafiou-a: mate-me se for capaz. De
fato preferia morrer, se ela não o
ouvisse ao menos. Ela aquiesceu. Eu
te amo. A moça deu um riso de
escárnio. Imbecil, não sou mulher
para o seu bico, disse dando-lhe as
costas, após colocar o revólver
sobre o birô. Schlesinger entendeu o
gesto como um convite. Alguém bateu
à porta com os nós dos dedos e
perguntou: está tudo bem? Ela
respondeu, tudo bem. Não teve
dúvidas, ela também o desejava.
Aproximou-se e abraçou-a por de
trás. Em seguida conduziu a mão
trêmula entre suas coxas macias.
Serpenteou os dedos sob a calcinha e
tocou o clitóris úmido. Mas foi
interrompido, pois a moça do
violoncelo precisava retornar ao
palco. Após se recompor retirou-se,
lançando-lhe um olhar sensual, eu
voltarei para deixar-lhe louco,
disse fechando a porta.
De Comfortably Numb William
Schlesinger só ouvia os acordes do
violoncelo enlouquecido. Última
canção, que ficaria gravada em seu
conturbado sentimento.
Ela voltou ao camarim e puxou-o pelo
braço, conduzindo-o ao seu quarto
privativo. William a seguiu como cão
fiel. Fique deitado aí, quieto –
ordenou-lhe. Em seguida a moça foi
tirando peça por peça de seus
trajes, sob o olhar indescritível do
rapaz. A sua beleza escultural o
atordoava. Inteiramente nua, ela
apanhou o violoncelo, que se
encontrava sobre a cama, ao lado de
William. Sentou-se e o encaixou
entre as pernas. Suavemente fez um
solo de La Mer. Ao final, levantou e
se vestiu. Schlesinger, depois de ir
ao orgasmo, caiu em prantos. Está
satisfeito? Agora, retire-se –
ordenou. William continuava chorando
e dizendo frases, que escapavam ao
entendimento da moça do violoncelo.
Minha querida mãezinha, o que será
de você? Minha vida acaba aqui...
Sou seu filhinho querido, mamãe, não
a abandonarei... A moça ameaçou:
saia imediatamente daqui, maluco,
antes que eu chame os seguranças.
Em seguida um tiro ecoou no recinto.
William tirou o revólver que trazia
escondido no cós da calça e atirou.
A moça tombou sobre o violoncelo e o
sangue se espalhou. Depois de alguns
minutos os seguranças arrombaram a
porta e se depararam com a cena:
William Schlesinger, filho único de
Margareth Blair dedilhando o
violoncelo ensanguentado, ao lado do
corpo inerte. O que se seguiu está
registrado nas reportagens do
tabloide sensacionalista The Sun.
William encontra-se na prisão e
recebe semanalmente a visita da mãe,
mas ele parece não vê-la. Passa o
tempo todo com o fone no ouvido,
escutando Je Crois Entendre Encore.

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17- J.HILTON
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J.Hilton, nasceu no sudoeste do
estado de Minas Gerais, Brasil,
Autor de 3 livros de poesias: “Laços
de sangue”; “Choro de sangue” e
“Inversos”.
Participou das antologias:
“Associação Internacional Poetas del
Mundo”, organizado pela poetisa
Deslanieve Daspet;
“Um canto de Amor”-Mil poemas a
Pablo Neruda, organizado pelo poeta
chileno Alfred Asis;
“Antologia poética –Chile – Tomo I”,
organizado pelo Poeta e fundador do
Poetas del mundo, Luis Arias Manzo.
Compôs em parceria com Lázaro
Mariano as música “rio abaixo”, “Dor
de candura”, “Canção para Cris”,
“Abatirá” e “Recordação”.
Registrou os cadernos com letras
para músicas “Enigmas de sonhos” e
“Estranho desejo”
www.josehiltonrosa.recantodasletras.com.br
http://www.caestamosnos.org/autores/autores_j/Jose_Hilton_Rosa.htm
http://a-internacionalpoetasdelmundo.blogspot.com.br/2012/04/membro-jose-hilton-rosa.html
UMA FONTE
Como uma gota de vinho,
uma cor vinho na água clara,
uma lágrima nem o cala,
uma árvore de pinho;
Seu cheiro é a prova
trabalho e suor
tudo me apavora
o medo do horror;
Sento para me acalmar,
sofro com o desenrolar,
falo a língua do lar,
fazem me calar!
Sofro com seu grito
sonho com isso
me abro para o diálogo,
o que digo outros negam!
Uma lâmina que corta,
sofro com tudo que conta,
o desabafo não ouço,
um grito de novo.
J.HILTON |

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18 - JOÃO FURTADO
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Nome
- João Pereira Correia Furtado (João
Furtado)
Data de Nascimento 29 de Novembro de
1958
Local – Ilha do Príncipe, S. Tomé e
Príncipe
Residência – Praia, Cabo Verde.
Sou casado com Isabel de Sousa
Furtado aos 28 anos e com 4 filhos e
dois netos. Duas sobrinhas que
criamos desde os 2 anos de idade.
Sou filho de pai Cabo-Verdiano e Mãe
Guineense. Nasci e cresci na
comunidade emigrante Cabo-verdiano.
Também tenho de confessar que
senti-me sempre um estrangeiro na
terra onde nasci.
Tenho várias formações profissionais
de Meteorologia e de Companhia
aérea, sendo estas, formações
comerciais.
Escrevo como passatempo e quando
sinto vontade, não sou poeta nem
escritor.
É verdade, sou muitíssimo tímido.
Já participei com poemas no jornal
“Cabo Verde connections”. Também
participei no Liberal online e a
Semana Online, entretanto com
contos, poemas e crónicas.
Tenho participado com contos e
poemas e crónicas no Jornal
RAIZONLINE.
Sou membro da U.L.L.A – Associação
Lusófona das Letras e das Artes,
SOCA – Sociedade Caboverdeana de
Autores, Movimento Poetas Del Mundo.
Participei em três Antologias:
Antologia de amor da ULLA.
Antologia do Selencio da ULLA.
primeira Antologia dos Poetas del
Mundo.
Obras publicadas:
A Arvore de Fruta-Pão e Outros
Contos – Contos – Editora Temas
Originais.
A Terra e a Guerra Pela Paz – Vol. I
– Poemas – Edium Editora!
A Terra e a Guerra Pela Paz – Vol.
II – Poemas – Edium Editora
Obras por publicar:
A Terra e a Guerra Pela Paz – Vol
III
Co-Autoria em:
Olhares de Saudade – Romance em
parceria com a poetisa e escritora
Arlete Piedade!
O Drama de Reencontro – Romance
poético, em parceria com a poetisa
Artemisa Ferreira! (à publicar
brevemente!)
O Drama do Abandonado – Romance
poético, em parceria com o poeta e
desenhador Alvaro Cardoso! (quase
concluído)
Na Ilha do Sal - Romance poético, em
parceria com a poetisa e escritora
Arlete Piedade! (Na elaboração)
Criei o meu próprio blog
http://joaopcfurtado.blogspot.com
Além de ter trabalho espelhado por
vários blogs e sites:
Http://depressaoepoesia.ning.com
http://www.raizonline.org/joaofurtado.htm
http://www.joaquimevonio.com/espaco/joao_furtado/joao_furtado.html
http://www.osconfradesdapoesia.com/Biografia/JoaoFurtado.htm
http://www.fotolog.terra.com.br/joper_poemas
http://www.fotolog.terra.com.br/joper
.
http://maduraliberdade.blogspot.com/
www.poetasdelmundo.com/
HOJE É O TEU DIA
Hoje é o teu dia nossa Mãe-Terra
E todos nós que somos teus filhos
Desde os unicelulares as baleias
Os Vegetais e os animais... Teus
orgulhos
Tu Mãe do seco vale e da húmida serra!
Hoje é o dia da tua homenagem
E eu vou lembra-me das palavras
Para ti dizer, as mais lindas e amorosas
Serão formadas com doiradas letras
E falarão da tua maternal coragem!
Hoje sentes, minha Mãe-Terra, dos teus
filhos
Todas as mais barbaras e cruéis
agressões
Teus seios, antes viçosos, estão secos
Os teus humanos filhos não têm corações
Por míseros protestos, secaram até teus
olhos!
Mas tu, Mãe-Terra, como todos as mães do
mundo
Só sentes por eles muita e muita
compaixão
E tiras o pão para todos teus filhos do
nada
Que cada vez mais tens no teu sofrido
coração...
Mereces, te peço Mãe-Terra, este poema
querido!
João Furtado,
Praia, 06 de Maio de 2012 |

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19 -
KÁTIA
PÉROLA |
Kátia Claudino Caetano Pereira, a
“Kátia Pérola”, nasceu no berço de
José Claudino Caetano e de Odíla
Scavassa Caetano. Acordando ao mundo
em Assis-Sp em 03 de fevereiro.
Ourinhos, São Paulo é agora o reduto
de seus sonhos e escritos. À flor da
pele é fruto de um convite ao qual
abraçou sendo seu primeiro E-book.
Entre o seu currículo como poeta
está à participação na Antologia
Delicatta IV Prosa, Livro Poesia do
Brasil Volume 10 - Proyecto Cultural
Sur - Brasil - XVII Congresso
Brasileiro de Poesia Bento
Gonçalves/RS - Outubro 2009, Poeta,
Mostra A tua Cara Volume 6 - XVII
Congresso Brasileiro de Poesia Bento
Gonçalves/RS - Outubro 2009, II
Encontro de Poetas/Salto/SP - Poesia
e Encontro - Outubro 2010, E-book
Nuances - Poemas A Flor Da Pele 5
anos e em concursos de poesias na
sua cidade. Antologia II° Concurso
De Poesias Cidade De Ourinhos /SP de
2009, Antologia III°Concurso De
Poesias Cidade De Ourinhos /SP de
2010, Antologia II Da Revista De
POESIAS - Organização Antônio Poeta
_ Janeiro de 2011 e Antologia
Melhores Da Poesia Brasileira -
Organização Jane Rossi e Monica
Rosenberg. Suas linhas inspiradoras
são soltas a olhos atentos e
apaixonados em vários sites de
exposição poética.
Alguns locais onde me encontrar:
http://katiaperola.blogspot.com/
http://www.recantodasletras.com.br/autor.php?id=36563
http://poesiaskatiaperola.blogspot.com/
PERDÃO AMOR
Fiz uma viagem no esquecimento
Por falha maior data de teu nascimento.
Você me prende tanta a atenção.
Levou-me a extrema paixão.
E por tantos momentos em dedicação.
Assim despercebido o olhar no calendário
E no meu mais íntimo imaginário.
Teu amor fez me perder
No recordar tanto prazer
De ao teu lado viver.
Posso o perdão pedir
Esquece se a data.
Jamais o amor por ti, que já eternizei.
Kátia pérola
Ourinhos – SP/Brasil |

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20 –
LAILTON ARAÚJO |
Lailton Araújo nasceu
em Sertânia, Pernambuco, Brasil, em 1959. É músico,
compositor, cantor, ambientalista, pesquisador de
ritmos regionais brasileiros, escritor e
ex-professor (não formado) do Cursinho
Pré-Vestibular Educafro, onde lecionou as
disciplinas: biologia e geografia. Trabalha há 30
anos na área cultural, atuando como empresário de
eventos, marketing e diretor fonográfico. Desenvolve
o trabalho solo Voz, Violão e Natureza. É também
vocalista da Banda Moxotó, grupo pernambucano. Atua
ainda como produtor artístico de Anastácia, Banda de
Pífanos de Caruaru e Oswaldinho do Acordeon.
Realizou quase 1500 eventos.
Links - Blogs / Sites
http://pernambucoeomundo.blogspot.com/
http://perse.doneit.com.br/paginas/DetalhesLivro.aspx?ItemID=1685
http://www.youtube.com/lailtonaraujo
LIÇÕES DE VIDA DA NATUREZA
Quando não se fala, vê e ouve nada
É o sol ou solidão no meio do Sertão
Parece uma flor de cactos, colorida
Ou brisa da noite, no fim de estação
A fé balança, no riacho, na canoa
Qualquer pessoa esquece a oração
Na colheita da plantação, ressurgirá
A semente do novo modo de plantar
O ser humano sente a dor no coração
O abandono é mais um saco utilizado
Sem o rótulo do que tinha no interior
É o começo da tempestade tropical
Onde ventos destroem o barco a vapor
Com adeus, sem adeus, só Deus sabe
Os cacos que ficaram de um sofredor
É igual a dormir e sonhar sem jeito
Na visão de quem ama sem um beijo
O ser humano chora lágrimas de amor
A tristeza machuca igual à agressão
O silêncio é masmorra de condenado
Nos tribunais, a vida busca a defesa
Com palavras da lei e atitudes de fato
Se o choro é o segredo da humildade
O forte rir das lágrimas do corpo fraco
As gotículas nas folhas ao amanhecer
Fazem a velha planta, brotar e crescer
O ser humano aprende com outro lado
Lailton Araújo |


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