Antologia Virtual

VII

Maio 2012

ORGANIZADORA:

Maria Beatriz Silva (Flor de Esperança)

Página 4

 

 

21 - LENA FERREIRA


Lena Ferreira, 43 anos, professora, mãe de dois adolescentes, começou a escrever na infância como terapia já que sentia dificuldade de se expressar verbalmente. Sua primeira leitura poética foi OS LUSÍADAS de Camões e pensa que daí veio seu encanto pelas rimas. Tem um carinho especial por Florbela Espanca, Clarice Lispector e Cecília Meireles mas lê de tudo um pouco. Tem aprendido muito através das participações nas comunidades virtuais de poesia.


DA BUSCA
 

Volta o silêncio num diálogo breve
tão manso e terno e eloquente
exclamando o que ia reticente
aquece o peito como chama leve

A tristeza anterior se rende
semente de sorriso vai à boca
e embora a esperança seja pouca
é nela que minh'alma se prende

Volta o silêncio e comigo fala
da solitude que ronda sua sala
mas logo parte; tenho sede ainda...

Amar-te é verso que não cala
em excesso; perfume que exala
e me entorpece nessa busca infinda

Lena Ferreira

 

 

22 - LUIZ CARLOS LEME FRANCO

Luiz Carlos Leme Franco, professor desde 1966 e médico desde 1973, poeta com trabalhos publicados em Inglês, Espanhol, Chinês e Francês, além do Português, nos E. U. A., Paris e Brasil (três livros próprios, várias antologias e poesias avulsas em jornais e revistas em vários estados). Tem poesias no google( picasa ) e no you tube. Premiado muitas vezes. É verbete em livro do M. E. C. e pertence a mais de quarenta academias de letras no Brasil, Inglaterra e Itália. Foi fundador e editor da revistas “ Poesia & Cia.” premiada nacionalmente e “Unindo o Brasil pela Trova”, bem como fundador da academia de letras de Londrina (PR) e de várias casas do poeta, ex-presidente para o Paraná da academia Municipais de Letras, da caravelas, da casa do poeta de Londrina, da casa literária lampião de gás (SP). Pertence a quatro institutos históricos e geográficos. Pertenceu a academias de letras maçônicas e clubes literários além de membros de várias instituições literárias. Julgou em muitos concursos literários e escreveu muitos prefácios e apresentações de poetas. Atual governador para o Paraná da Associação Internacional Poetas del Mundo, tem algumas páginas literárias virtuais e escreve em várias.



RUMO AO MAR

O rio que flui é minha vida que passa.
O rio que passa é minha vida que reflui.
Ao contrário do rio que só caminha, flui,
minha vida flui, reflui e flui de novo.
Ora ela está em refluxo, para dentro, para mim,
como uma maré baixa, sem muitas ondas,
sem movimento externo, sem avançar no espaço e tempo.
Quando ela flui, as ondas são grandes, poderosas, construtivas.
Quando reflui, pensa, recolhe o conhecimento conseguido e o processa.
Quando caminha como o rio, para frente, rumo ao mar,
leva todos os obstáculos, atinge seu destino
alcança a união de todas as águas, de todos os frutos,
de tudo que está entre a nascente e o mar.
A vida minha - eu - se produz neste vai e vem,
indo ao meu interior, ao meu deus íntimo,
à fonte de toda existência, coletar conhecimento,
e quando se consegue mais cheia de energia, mais sábia,
volta ao mar eterno de sal da terra, onde deixa os dissabores,
os gravetos do meio do caminho e flui e reflui
novamente para a fonte das águas puras na existência do inconsciente.
Depois de muito vai e vem, transborda finalmente na água de todos
rumo ao fim do trajeto, o que produziu no seu trajeto
nestas idas e vindas de aprendizado e ensinamentos, enriquecendo este mar,
que volta a abastecer as minas através de evaporação e chuvas,
mantendo o fluxo e refluxo da vida.
Nada se perde neste mundo, tudo de recicla, sempre vive,
ora como água da mina, ora junto com o sal do mar,
mas tudo é água que flui a vida,
como a minha vida que flui, reflui e que passa como o rio.
Rumo à eterna água do mar, à vida maior.

luizcarloslemefranco

 

 

23 - MAIA DE MELO LOPO

Nascida a 25 de Janeiro de 1954 é natural de Lisboa. Artista Plástica Curso Artes Gráficas-Escola de Artes Decorativas António Arroio 1969-1974. Curso pintura mestra alemã Maria Luíza Pertl Heberhardt. Participou em exposições Individuais e Colectivas e está representada em vários Museus Nacionais como Internacionais. Medalhas de honra Portugal. Menções honrosas Brasil. Direito de Autor: Melopo.
Maia de Melo Lopo. Como poetisa iniciou-se em Coletânea de Poesia na Antologia Delicatta IV e Reflexões Para Bem Viver, livros editados pela Editorial Scortecci na Bienal Internacional do Livro 2010/S. Paulo Brasil.
Participou também da Antologia Alimento da Alma Vol. IV edição da Editora All Print e recebeu das mãos da Comendadora e poetisa Jane Rossi diploma de participação e medalha de Poetisa Destaque.
Autora e artista executiva da capa e contra- capa da Antologia Alimento da Alma Vol. V Bienal Internacional Rio Janeiro 2011. / Mil poemas a Pablo Neruda-Chile. / Melhores Poetas Brasil 2011. São Paulo. Brasil. / Mil poemas a Cézar Vallejo- Perú. / Mil poemas a António Guimarães Dias- Caxias- Brasil. / Mil poemas a Miguel Hernandéz- Espanha./Brasil.
Poetisa Movimento Internacional Poetas del Mundo. Membro da Academia de Letras Teófilo Otoni- Minas Gerais./Brasil.
Embaixadora Universal da Paz Cercle Universel Ambassadeurs la Paix- Orange- France & Genève / Suiss.
Medalha de Mérito Pero Vaz de Caminha, Medalha Palmas Académicas França Brasil. Comenda criada por Napoleão Bonaparte e condecorada pelo Presidente e poeta Thiago de Meneses FALASP. São Paulo/ Brasil e Academia de Ciências de Lisboa.
Registo e Direito de Autor- Maia de Melo Lopo.
LISBOA-PT.



QUANDO

Quando só, te abandonares no sofrimento, imagina seres uma acácia de prata,
sempre que ouças o vento flutuar em cima da montanha não te lembres do adeus,
todas as vezes que olhares um sinal de luz e veres brilhar a lâmina de um bisturi,
não sintas culpa ou medo que o tempo desgaste as lembranças do quanto foste ferida,
mais tarde é possível que a tristeza desvaneça e a próxima lágrima não seja ingrata,
pois se um dia fores acácia de prata, sente, no Outono morrem folhas espezinhadas,
em silêncio, se tiveste alguém ao lado e tuas veias em devaneio desejaram ser amadas,
quando, quando foram as vezes que fingiste dizer não? Lembra… quando, quando?

Quando te achares perdida na triste escuridão, sou o lírico anjo do sonho, deixa-me sorrir,
no tempo, longe da eternidade dei-te a prata, escondi meu coração pois é lá o teu lugar,
não sabes reconhecer a verdade da negra realidade, aproxima-te bate no desejo sem me abraçar,
oculto-me e se me despedir, não poderás ver-me através de ti, a alma na prisão quis fugir,
acariciei a vida, voltei a olhar-te, vejo a paixão dos teus olhos tristes na maior solidão,
não te iludas, o beijo do amor caminhou num instante, foi pela ponte da palavra quebrada,
sonhas, lavras o destino que anseias encontrar, sentirás porque estou aqui e tenho de ir,
quando, quando foi que na revolução eu quis partir? Quando, quando?

Quando sentires lágrimas de gelo, nunca verás no céu rugas errantes da minha sombra,
enquanto teu coração prateado não morrer, terás memórias aprisionadas das noites quentes,
minha mente diferente vagueia na prata mais brilhante das tuas pétalas incandescentes,
se for embora a saudade eterna fica por cá, em perdão o doce amor no segredo vai renascer,
nas estrelas se notares um romance, digo adeus na distância e nem me saberás esquecer,
pelas serras e planícies irás perguntar por mim, sem chance flores te dirão, o livre anjo voou,
no cemitério do rio seu coração sobreviveu numa acácia de prata, alguém que tanto amou,
quando, quando imaginarás que na chama de nós o amor não morreu? Quando, quando?

Maia de Melo Lopo. Lisboa/Portugal. 12. Artista Plástica. Poetisa do Movimento Internacional Poetas del Mundo. Embaixadora Universal da Paz-Cercle Universel des Ambassadeurs de la Paix-France & Genève- Suisse.
 

 

 

24 - MARCELLO DOS ANJOS


Edvaldo Marcelo Vieira da Silva (1974). Nome artístico: Marcello dos Anjos
Professor, escritor amador, o paulistano Edvaldo Marcelo Vieira da Silva, nascido em 1974. Natural de Guarulhos, formado em História, Pedagogia, Pós-Graduado em Psicopedagogia, começou a escrever alguns textos ainda criança. Mas foi na sua juventude a partir de 1996 que demonstrou ainda mais interesse pela escrita, e por aquilo que pessoalmente classificou de ensaios, sem se preocupar com modelos ou regras, mas apenas em colocar para fora de si, todas as suas experiências e emoções pessoais, além das suas observações do cotidiano. E foi mesmo na fase adulta a partir de 2009, após conhecer a célebre poetisa Jane Rossi, grande admiradora, e incentivadora dos seus textos, que ele demonstrou talento para escrever poesias. E foi ainda por meio de seus elogios e orientações, que ele realmente se impulsionou a realizar-se como poeta, fazendo com que seus escritos, começassem a ser divulgadas em algumas publicações antológicas sobre poesia. Fato esse que se dá até os dias de hoje.


GONZAGÃO O REI DO BAIÃO

Neste ano do centenário de Luiz,
O fruto bendito do senhor Januário
O nosso saudoso Gonzagão

Quero eu, que não sou cantador,
Nem sanfoneiro, vaqueiro,
Repentista ou mesmo nortista
Mas por meio de minhas rimas
Como paulistano e bom brasileiro que sou,
prestar esta seleta homenagem

A um grande, cabra da peste,
Gonzagão o nosso rei do baião
Nascido no sopé da Serra de Araripe
Em Exu, no sertão de Pernambuco
Homem, que nunca abandonou suas raízes

Um autêntico representante
Da cultura nordestina
Acompanhado de sua
Sanfona, triângulo e zabumba
Com fé no seu padinho Cícero Romão
Gonzagão o rei do baião
Tocou o sertão, como uma oração
Sanfonou xote, forro, xaxado e o baião

Ele, Luiz que ainda jovem
Deu baixa no exército
Se indo como um bom soldado
Que o país perdia
Mas sorte a nossa e do povo brasileiro
Que ganhava o mundo
Um grande músico e artista

E mesmo na baixa meretriz
No Arco da Lapa,
O rapaz não se envergonhou
Cantou, tocou e encantou
E quando dele menos se esperou
Ao Brasil o músico se apresentou

Ele mesmo o grande sanfoneiro Luiz,
O fruto bendito de Januário
O Gonzagão o nosso rei do baião

E agora para findar
Esses humildes versos,
Meio sem métrica,
Mas com boa rima
Eu venho e me despeço

Mas ainda teimando
A ouvir na rádio Nativa,
A só mais uma linda melodia
“Asa branca” a imortalizada canção
De Teixeira e de Luiz,
Sim, o Gonzagão
O nosso eterno rei do baião

Marcello dos Anjos/28/02/2012

 

 

25 – MARIA DA CONCEIÇÃO RODRIGUES MOREIRA

Maria Moreira, Natural de Ubá, Minas Gerais. Mora em Belo Horizonte, capital de Minas. Cursou artes pelo Arena da Cultura e Escola de belas artes da UFMG. Fez diversas oficinas de livros infantis pela UFMG.Tem quatro livros infantis inéditos. Não sendo profissional, mas, apaixonada por literatura Escreve para valorizar o tempo e dar liberdade à alma. Um livro de poesia, publicado pela All Print na nona bienal internacional do livro do Rio Janeiro. Cujo nome é "OBJETIVO INDEFINIDO". Duas antologias: NOS DA POESIA, organizado por Brenda Marques, presidente do IMEL. Instituto Imersão Latina.
OS MELHORES DA POESIA DO BRASIL, organizados por Jane Rosse Monica Rosembergue. Faz parte do Semente de Poesia ,fundado e dirigido por Regina Mello. Munap Museu Nascional da Poesia, dirigido e fundado por Regina Mello apresentação no Palácio das Artes no Terças Poéticas,com a curadoria do poeta da trpofonia, Wilmar Santos. Um livro ilustrado. Diversas exposições de artes plástica.
Publico no Recanto das Letras
Http://www.recantodasletras.com.br/autor-textos-php?=101333
Varanda das Estrelícias
wwwjoaquimevonio.com/espaco/maria-moreira/maria-moreira.html


QUATRO MENINAS NO MEU JARDIM

Corro para pegar quatro rosas
Com cuidado por ter espinhos
No vaso que plantei cravos
Plantei rosas com carinho
Violeta açucenas e jasmim
Plantei no centro do jardim.
Às da sombra do jatobá
Eu dei para Laura cuidar.
E os demais dei para Vitoria!
No canto que restou
Semeei sempre vivas
Para enfeitar quatro vidas.
A primeira se chama Fernanda
A segunda se chama Vitoria
A terceira é Laura do céu
E a quarta é Elisa de Deus,
Que de Fernanda nasceu!
A minha roseira floriu
E muitos botões se abriram.
Mesmo não sendo verão
As rosa em meio a estação
Deu calor encanto e beleza,
Coma vinda das quatro princesas.

Maria da Conceição Rodrigues Moreira
(Maria Moreira)

 

 

26 – MARIA MAGALI MIGUEL OLIVEIRA

Maria Magali Miguel Oliveira, filha de Wilson Dias de Oliveira e Maria Miguel de Oliveira. Natural de Santo Antônio de Pádua-RJ.
Professora cursou Faculdade de Controladoria Empresarial pela FIC – Fortaleza-CE. Acadêmica da AFELCE – Academia Feminina de Letras do Ceará e Membro Correspondente da ACLAC– Academia de Ciências e Letras de Arraial do Cabo – RJ. Cônsul dos Poetas Del Mundo Pádua –RJ. Empresária no ramo cultural, com o Jornal Palavras ao Vento, Estrela Poética Editora e Organizadora de Congressos e lançamentos de livros. Trabalhou no INPI – Instituto Nacional da Propriedade Industrial – Brasília – DF, Em Salvador-BA no Jornal o Correio da Bahia, atuando como Artista Plástica com exposição de seus quadros, cerâmicas e virtuais. Em Recife trabalhou na IOB, depois proprietária da “Look Fashion” e “Restaurante Terraço Bar”. Foi Redatora responsável pelo boletim informativo do Lions Clube Mulher Rendeira – Fortaleza – CE. Em Setembro de 2000, lançou seu primeiro livro solo, “A Procura da Paz Perdida”. Foi jurada da FAMP – Festival Aperibense de música – Aperibé – RJ. Criou o registro do Projeto de Antologia dos Poetas Virtuais em 2006, lançando o 1º, 2º e 3º volumes no período de 2007 a 2009. Em 2010 criou o I Congresso Nacional dos Poetas Virtuais (agregando os poetas de sua antologia e de todo Brasil). Participou de vários congressos, vários seminários, vários lançamentos literários. Refúgio dos Falcões em Friburgo-RJ, Agito Cultural em São Paulo-SP, Sarau em Escola – Búzios, Encontro Cultural Sobre Consciência Negra em Aperibé-RJ, Encontro dosa Poetas Del Mundo em Búzios-RJ, Recebeu em 2010 o prêmio Sua Majestade Qualidade 2010 – Ativista Cultural



AS ESTRELAS FALAM

Noite escura...
Onde as estrelas foram adormecer
Para dar descanso aos olhos
Dos poetas, apaixonados e românticos

Hoje o céu está reluzindo
Estrelas dançando ao redor da Lua...
Trazendo o fogo da paixão
Dos casais eternamente enamorados.

Quando elas se calam
Percebem-se as lágrimas caindo em forma de chuva
Os trovões jangados pela amada triste
Faz um barulho ensurdecedor.

Raios rasgam o céu
Iluminando na marra
Tentando copiar as estrelas
Mas nunca pode se comparar a sua beleza!

Assim minhas noites estreladas
Me salva das tempestades
Que insiste em me atingir
Levando minha paz e alegria.

Minhas estrelas falam na alma
Trazendo inspiração ao poeta
Ajudando-me a cada dia
A ser mais feliz!

Magali Oliveira
10-04-2012

 

 

27 – MARIA MENDES CORRÊA

Maria Mendes Corrêa é professora, pedagoga, psicopedagoga e escritora, possuindo o curso superior de Pedagogia-Administração, Supervisão e Orientação, Curso Normal Superior e Pós- Graduação em Psicopedagogia Institucional. Na busca de reflexões sobre o ser humano cursou Relacionamento Humano, Teologia e vários cursos na Educação. Desenvolve trabalhos voluntários, visitas e palestras, relacionados á luta pela inclusão do ser humano na sociedade a qual pertence. Nasceu em Itapecerica- MG, em 7 de julho de 1954. Reside em Mateus Leme- MG, há 30 anos e leciona atualmente em Juatuba. È autora de três livros: Poesias.com.Sentimentos, Sob a nuance acinzentada da terra / Mensagens e A Cortina da Existência .
Todo poeta é antes de tudo um sonhador! Sonha com um mundo melhor, onde o amor ao próximo possa falar mais alto no coração da humanidade!


PARABÉNS, FILHO!

Tudo que hoje te dissesse
Não teria como expressar
O quanto pra mim é importante
Mais um dia contigo compartilhar.

Pensei em buscar entre as flores
Entre todas a mais perfumada
Pra que o perfume exalado
Em suas mãos, o aroma deixasse.

No universo entre as estrelas, eu iria
Buscar a que irradiasse mais luz
Pra iluminar sempre seu caminho
Cobrindo–o de um brilho que reluz.

Se pudesse iria até as montanhas
Descobrir uma pedra preciosa
Quem sabe poderia encontrar
Uma pepita rica e valiosa.

Mergulharia nas águas cristalinas
Buscando no fundo do mar
Descobrir uma ostra escondida
Com uma pérola capaz de te encantar.

Procuraria então nas florestas
As borboletas e os pássaros multicores
Pra enfeitar o seu aniversário
E encantar este dia com louvores.

E nesta busca encontrei maravilhas
Tantas belezas que nem julguei merecer
Olhei pros céus e agradeci então a Deus
Principalmente por ter me dado você.

E nas flores, nas estrelas, no céu,
Nas montanhas, nos animais e no mar.
Encontrei um amor tão divino
Com ele, quero te parabenizar.

MARIA MENDES CORRÊA

 

 

28 – MARISA SCHMIDT

Nascida em São Paulo, Brasil em 16 de outubro de 1947, reside atualmente em Bertioga, litoral paulista. Pedagoga aposentada, casada, mãe e avó, escreve desde menina, mas trouxe seus textos à luz pela internet há pouco mais de quatro anos. Participa de várias comunidades voltadas à literatura, escrevendo poesias, crônicas e, mais recentemente alguns contos.
http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs?cmm=83467701&tid=5573151380578344039
http://www.inspiraturas.com/search/label/of.%201%20-%20Marisa%20Schmidt


LETRAS TORTAS

 Quisera a simples esperança
da mulher que planta flor em lata
esperando em confiança
que a primavera lhe seja grata
e traga o perfume extemporâneo
de um raquítico gerânio

Quisera a certeza ociosa
pintada nas cartas do tarô
pondo na alma ansiosa
a calma de quem já esperou
por um amor a vida inteira
e crê ser essa a espera derradeira

Quisera um leitor com bondade divina
que o imperfeito não comporta
pois os olhos que examina
lê maravilhas nas letras tortas
acolhendo com emotiva gratidão
os escritos do coração

Pois ao fim o que se espera da vida
é a felicidade das coisas pequenas
que atenuem o cansaço da lida
e nos embale em aragens amenas
nesta viagem em que o trajeto não se sabe
mas desejamos que nunca acabe...

Marisa Schmidt
Bertioga - SP

 

 

29 - MARTA BITTENCOURT

 

51 anos
Artesã...
Morando atualmente no Rio Grande do Sul...
“Sou essa mulher que se doa... que se dá sem medidas....
Sem preconceitos... e intensamente plena...
sou como as ondas do mar...
vem rasgando...
mas acalentando ...
com leves lambidas a areia...
para despir-me de toda a minha selvageria insana...
e me transformar no tudo....
do que no nada se transformou...
não sou guerreira ...
porque sou da paz...
mas tenho armas...
que só minha sabedoria...
me permite...
Então vem....
e vamos caminhar ...
olhando na mesma direção....
porque é nessa que meu coração...
sabe o caminho...
e nesse caminho que minh'alma...
busca VOCÊ...”
Prazer...Sou...
Marta Bittencourt

RECANTO DA LETRAS
http://www.recantodasletras.com.br/autores/martabittencourt

 

PERFEIÇÃO!

"Dê sua mão...
Vem...
Vou te levar para ver os jardins...
Onde não se colhem flores...
Apenas as observamos...
Apenas olhamos seu movimento...
Sentindo a vida se fazendo suavemente...
Olhe...
Elas não debatem...
Apenas se movimentam com o toque do sopro...
Suave de Deus...
Vem...
Caminha mais um pouco comigo...
Quero levar você para conhecer meu rio...
Observe...
Ele desliza lentamente...
Sem revoltas...
Se deixa levar lambendo as margens sem querer permanecer...
Continua olhando...
Ele vai de encontro ao meu mar...
A espera é doce...
É pacífica...
É feita de alegrias...
Veja...
Agora eles se misturam...
São um só...
Não há mais mar...
Não há mais rio...
Há apenas imensidão...
De caminhos esperados...
Há apenas o infinito...
Para onde irão juntos?
De mãos dadas?
Quem vai saber...
Eu?
Você?
Para que respostas?
O Mistério...
É a busca pela Perfeição".

Marta Bittencourt

 

 

30 - MIRIAN MARCLAY LEMOS MELO

Mirian Marclay Lemos Melo. Nascida a 22 de Março de 1977. Advogada, pós graduada em Direito Ambiental, membro da Comissão de Meio Ambiente da Seccional do estado Mato Grosso, já teve poesias publicadas em 1992 e 1993 no projeto “Palavra Viva do Colégio Positivo - Curitiba/PR. Cônsul do Estado de Mato Grosso - Brasil - representando a Associação dos Poetas Del Mundo.
Cresceu em Cuiabá, onde viveu de 1980 a 1991, tendo cursado o curso de Direito em Curitiba/PR e regressado a Cuiabá em 2004. Escreveu esporadicamente durante estes anos, mas regressou a sua essência, a da poesia, no ano de 2011, contando com mais de 111 poemas registrados sob o título de “LIRISMO À FLOR DA PELE”, 146 poesias registradas sob o título “O AMOR LÍRICO”, e na iminência de encaminhar mais 150 poesias para o devido registro.
Autora do e-book “JULIETA & ROMEU Romance em forma de poesia”, que foi lançado recentemente pela Editora Online Corujito, de forma gratuita para incentivar a divulgação da poesia lírica, ultrapassou mais de 1.500 downloads em menos de um mês após sua divulgação e lançamento.
A retomada poética teve como plataforma o mundo virtual através do Facebook e de seu blog de poemas, resultando em sua participação, já confirmada para o ano de 2012, em três coletâneas que ainda serão lançadas, sendo duas de diversos poetas do estado de Mato Grosso, e a terceira antologia denomina-se “Versos Vampíricos”. É também certo, para o presente ano, o lançamento de seu primeiro livro, o qual está em fase de edição com diversos poemas inéditos e algumas ilustrações.
Blog:
www.lirismoflordapele.blogspot.com
Publicações:
http://sociedadedospoetasamigos.blogspot.com.br/2012/02/mirian-marclay-lemos-melo-poemas.html
http://sociedadedospoetasamigos.blogspot.com.br/2011/11/mirian-marclay-lemos-melo-poeta.html
http://sociedadedospoetasamigos.blogspot.com.br/2011/11/julieta-romeu-livro-gratuito-de-mirian.html


POEMA PARA UM GRANDE AMOR

Ainda não me fui de ti, olvidada flor desse jardim...
Tampouco pertenço a mim - essa rosa solitária
Perdulária dos beijos teus que quero!
À vista do onipotente, clementemente rogo prazo
Para que em vôo raso, razoavelmente volte à vida
E encante novamente um grande bem, meu bem...

Prometido cântico é o amor!
Em que as notas essenciais e musicais tomam os
Corpos, apaziguam as almas das danças solitárias.
O tempo revela até o que a palavra não exime
E assim imprime o desejo que nada no existir suprime.

Prometido cântico é o amor!
Entre todos os elementos materializados em poema
Alimentado de essência de ambrosia, sou teu sonho
Da reinvenção do ato de amar em si na vida e além
Dos passos que te trazem quando digo que te amo.

Prometido cântico é o amor!
E assim aguardo, no mesmo banco em que te vi, pura
Ainda plantada em teu jardim, doce fissura, em que
O vento castiga vez que o tempo passa e a noite gela
Sou aquela que ama noite e dia esse amor em poesia!

MIRIAN MARCLAY LEMOS MELO

 

 

 

 
Para índice                                         para 5ª pág.