Antologia Virtual

VII

Maio 2012

ORGANIZADORA:

Maria Beatriz Silva (Flor de Esperança)

Página 5

 

 

31 - MOZART CRUZ DE CARVALHO

Mozart Cruz de Carvalho, Poeta, ilustrador, tradutor, contista, conferencista (POESIA - APPERJ, Nassau College / University of New York - USA), fez curso de teatro, dirigiu o espetáculo Oráculo (música e poesia) no Teatro Municipal Café Pequeno/RJ. Vice-presidente da Associação Profissional de Poetas no Estado do Rio de Janeiro, membro da ACLAL – Academia de Ciências, Letras e Artes Lusófonas – Portugal, membro da União Brasileira de Escritores/RJ, membro da AACLIP – Academia de Artes, Ciências e Letras da Ilha de Paquetá/RJ. Professor de Língua Portuguesa / Literatura /Inglês / Literaturas Americana e Inglesa. Especialista em Língua Latina. Especialista em Linguística Aplicada à Língua Portuguesa. Membro do Grupo de Estudo de Línguas Clássicas e Orientais (LECO) / UERJ. Professor de Língua Portuguesa/Produção Textual do Colégio Veiga de Almeida. Membro do Conselho Editorial da Revista Literária Plural, Rio de Janeiro / RJ. Livros publicados: O CERVO E O LAGO e A RAPOSA E A CEGONHA (fábulas infantis), ambos publicados pela OFICINA Editores. Integrante do URBANOSEMCAUSA.
Webmaster dos sites:
www.urbanosemcausa.blogspot.com
www.mozartproducaotextual.blogspot.com
www.revistaapperj.blogspot.com
Vice-presidente da APPERJ
www.apperj.com.br
www.revistaapperj.blogspot.com
www.mozartproducaotextual.blogspot.com



RENASCER
 

São as horas
que tiquetaqueiam as manhãs
o tempo voa
como ave de rapina
implacáveis
nas verdes campinas
ventos brandos
sopram friamente sobre o peito.
na soleira
o hálito fúlgido do sol
dobram e quebram-se como vidro
areia revolta
no fundo das águas
explodem nos poros
um susto...
um bem-vindo surdo
silenciando fortes trancas e ferrolhos
os olhos mágicos
são cegos
tudo é tão frágil
rígidos dormentes
espraiam-se em pó
nada sustenta mais a solidão
o corpo relaxa
nas curvas das costas do ancião
a madeira da cadeira de balanço
permanece ziguezagueando
sob os pés da mesa
a casa...
o velho corpo
e os sinos dobram
no equilíbrio das ondas do tempo
comemorando solitariamente
o renascer...

Mozart Carvalho

 

 

32 - NICE VENTURA

Artista Plástica -Medallhas , Comendas , Outorgas
Exposições Estados do Brasil e Exterior
"A cultura é uma necessidade imprescindível de toda uma vida, é uma dimensão constitutiva da existência humana, como as mãos são um atributo do homem."
Pequena amostra do Currículum Vitae ...
COMENDAS:
Recebeu em Maio de 2005 a Grande Medalha de Mérito Cultural Elisabeth Kinga , no Palácio Tiradentes. RJ. Recebeu em 26 de Agosto de 2006, Grande Medalha de Mérito Cultural J. Carlos, O Grande Caricaturista. Em 2007, recebeu a Medalha de Mérito Cultural, Valdemar Silveira. No dia 28 de Junho de 2006, a Presidente da Associação Brasileira de Desenho e Artes Visuais concede a Nice Ventua, O Diploma de Comendadora. Presidente da Assossiação Brasileira de Desenho e Artes Visuais, Concede a Nice Ventura o Diploma e Medalha de Grande Oficial. Maio 2007. No Campo Cultural, confere, na conformidade dos seus Estatutos a Nice Ventura, o gráu de Dama Comendadora. - Conde Thiago de Menezes. Comenda Real Órdem do Mérito Cultural Dom Jõao VI, de Portugal, pelas mãos do Presidente Conde Thiago de Menezes. Recebeu outorga no Rio de Janeiro, da Ordem do Mérito Cívico, "Maria Quitéria" da Federação das Academias de Letras e Artes do Estado de São Paulo. Mestre Virgílio Castro- Academia de Letras e Artes da Região dos Lagos. Comenda Mérito Presidente Juscelino Kubbitschek, Grau: Comendador, Código C 91. Outorga das Órdens das Palmas Acadêmicas. Outorga, Mérito Cultural e Empreendedor da Aviação e Navegação Aero-Espacial"Albert Santos Dumont'.Outorga, Pero VAZ de Caminha.17/3/2009. Medalha do Mérito- Dragões Reais das Minas. Medalha Anita Garibaldi- 2009. Representante Municipal desta corte, consagratória de literatos, artistas plásticos, músicos e educadores em Iguaba Grande . ACADEMIAS: Nice Ventura é membro da Academia de Letras e Artes da Região dos Lagos, "ALEART". Acadêmica e Patronesse Perpétua da Cadeira Número Cinco da Academia de Artes, Ciências e Letras de Iguaba Grande . AILA - Academia Itapirense de Letras- São Paulo. Momento da Posse de Nice Ventura Academia " AILA" - Câmara Municipal de Itapira, SP, 08 de agosto de 2008. Academia da "Mantiqueira"FALASP- Cadeira número 64. Em 19 de 12 de 2008. Apossando, Conde Thiago de Menezes. Membro Correspondente da Academia de Artes de Letras de Cabo Frio ARTPOP. Membro da Academia de Búzios ALAB...Academia de Letras Artes Buziana , RJ Em 2010 ... Membro da Academia de Arraial do Cabo. ACLAC...Academia Ciências Letras do Arraial do Cabo , RJ Em 2011


QUE MULHER É ESTA?

Que mulher é essa que teve suas opções...
Mudou de nome para ser mais forte.
Após tantas lutas,
a idade já se aproxima...

Querer mudar,
e começar tudo de novo...
Viver é assim, nunca desistir!
Que mulher é esta que ainda sorri,
após tantos atropelos da vida ?

A vitória no sorriso! Confirmação futura!
Esperança, acende-se alegra-se delicadamente...
Tantos elogios, a deixa fortemente...
Tão doce, tão delicada... Tão doçura!
Que força tem esta mulher,
que numa vida de luta aprendeu
cada vez mais batalhar ?
É o caminho da fé!

Que mulher é esta,
que hoje tem a tranquilidade?
A paz da realização?
É MUITO AMOR NO CORAÇÃO

Nice Ventura

 

 

33 - PAOLA VANNUCCI

Escrevo desde os 15 anos. Nasci em São Paulo, em 28/08/1971, no Hospital Matarazzo. Sou filha de Erico Vannucci Mendes e Dirce de Paula e Silva Mendes. Iniciei a Faculdade de Administração em Finanças, mas decidi por não concluir - não era minha vocação. Fui morar em Curitiba em 1996, onde tive duas filhas. Formei-me em pedagogia e exerço atualmente a profissão.
Executo concomitantemente trabalhos de digitação, orientação extra escolar, escrevo poesias e artigos de blog. Desenvolvo um projeto pessoal denominado: PROJETO POESIA LIVRE NAS ESCOLAS. O Projeto Poesia Livre Nas Escolas é o resultado da união tripartite das minhas observações e experiências como professora, pedagoga e cidadã. Ao longo deste tempo percebi que as habilidades cognitivas e emocionais dos indivíduos são frequentemente sufocadas por fatores inerentes ao próprio convívio social e a emancipação destes indivíduos é, por vezes, um processo difícil e doloroso, com sequelas que se arrastam até a vida adulta, comprometendo seus relacionamentos reflexivo, empático e profissional. A aplicação do meu projeto em sala de aula resultou, não apenas em desenvolvimento da expressão poética dos alunos, mas também levou aos mesmos a auto-compreensão de suas potencialidades, anseios e, por que não dizer, carências.
Em 1989, participei do "1º Concurso Nacional de Poesia”, onde fui premiada com uma Menção Honrosa e participei de outros concursos. Em 2010, na cidade de Santo Antônio de Pádua, no Rio de Janeiro, participei no “I Congresso Nacional dos Poetas virtuais do Brasil”, fazendo parte da equipe organizadora e também declamando poesias de minha autoria.
Sou membro titular da “nova Academia Momento Lítero Cultural” com a cadeira nº 27. Atualmente tenho publicações poéticas em Antologias espalhadas por este Brasil: Antologia dos Poetas Virtuais, III e IV; Reflexões para o Bem Viver (Coletânea) Antologia Alimento da Alma I, III e IV: Antologia Beco dos Poetas, I e IV; Projeto Literário Delicatta V; Seleção Poética (I Congresso Nacional dos Poetas Virtuais) “nova Academia Momento Lítero Cultural”
http://academiamomentoliterocultural.blogspot.com/2009/05/cadeira-n-15_29.html
"Nova Academia Momento Lítero Cultural"

 http://academiamomentoliterocultural.blogspot.com/2009/05/cadeira-n-15_29.html



FACES DA MORTE

Zicho sonhos incríveis, mas que ainda
Permanecem no meu interior.
Observo não tão distante
As ‘faces da morte’,
Uma vez na infância assisti este cruel documentário,
Hoje leio nas manchetes,
Atrocidades terríveis, maquinadas
Por parvas mentes.
Mentes que deixaram de ser brilhantes,
Para suplantar nojo de sangue pelo mundo.

Canibalismo, estupro, degola, tortura, terrorismo,
Prazer ao ver a derrota alheia.
Satisfação pessoal,
Maldade vil estampada em rostos desumanos.

Algo que meu sonho não suporta,
Sexo sem conclusão do amor.
Glorificação de seus egos,
Onde a fé de cada pacóvio é ínfima.

Em um hospital da cidade.
Vejo o dono do cercado matando a bondade
De mais um paciente morrendo sem piedade,
Grito desespero, e ao sair,
Sinto frio na minha face,
Avistando na outra esquina,
Um mendigo ardendo na fogueira,
Deixada por cruéis adolescentes rindo com pedras de
Crack manchando suas mãos.

Quero entender,
Qual o prazer da anoréxica vomitar?
De o depressivo ingerir cápsulas?
Do jovem se drogar?

Quanto mais vivo,
Descubro o humor negro,
Faço parte da evidente,
‘Face da vida’!

Paola Vannucci

05/05/2012

 

 

34 - PENÉLOPE LSTEAK

Adoto o pseudônimo de Penélope Lsteak, por opção e, assim, assino todas as minhas obras poéticas. Nasci em 13 de maio, como Creusa Negris, na cidade de São João da Boa Vista, no Estado de São Paulo. Sou mãe de quatro filhos, sendo três moças e um rapaz. Ex-bancária, graduada em Administração de Empresas pela FAE, hoje aposentada. Coordeno 11 comunidades de poesias, entre outras atividades virtuais em website.


INSENSATEZ

Sou meio assim, atrapalhada!
Quando se trata de amor
e suas encruzilhadas.
Minha alucinação fala alto,
chamando-me para uma empreitada.
Nada mais gostoso...
do que atracar no seu porto.
Que deliciosa sensação!
Abandono-me como se fosse
um barco a deriva.
Naufragar em sua pele
em total desalinho.
Amar-te sem nenhuma lucidez
só pelo prazer de te curtir.
Esse devaneio em total
luxúria e embriaguez.
Quero viver sem receio
essa doce insensatez.

Penélope Lsteak

 

 

35 - POETA DOLANDMAY

Walter Silva (Poeta Dolandmay)
Nasci no dia 07 de março de 1973, na cidade de Presidente Prudente - SP. BRASIL.Hoje, resido na cidade de Itu, neste mesmo estado.
Comecei a escrever poemas por impulso próprio, quando ainda era garoto,
e comecei a divulgá-los quando adulto. Em meus textos, tento demonstrar a “Vida e o Amor”: a Vida que eu amo; o Amor que eu sinto! “Eu apenas amo quem não me ama, E por quem me ama, morro de amor”. “Apenas faça de teus dias a prova das coisas que te espera, e com que seja dos teus olhos a visão de Deus; visto com que a tua fé é o que o agrada”. Poeta? Não sei! Fingidor? Talvez! “Se alguém um dia conseguir me explicar e, eu conseguir entender o que é ser poeta ou fingidor, talvez eu possa me definir”.
Assim sou: Poeta Dolandmay
Que Deus nos Abençoe!
Blogs:
Blog - (1) As vozes da alma.
http://poetadolandmay.blogspot.com/
Blog - (2) O meu imenso amor.
http://dolandmaywaltersilva.blogspot.com/
Página no site Recanto das Letras:
http://www.recantodasletras.com.br/autor.php?id=48857
Página no Facebook:
http://www.facebook.com/pages/Livro-Vida-Amor-Poeta-Dolandmay/128485307268771



METAFÍSICO

Amor da vida minha,
Luz santa das minhas noites,
Rasga-me o peito
Além do imprescindível do amor...

Leva-me a distância deste mundo,
Das impetuosas formas de mim,
Dos sentimentos miseráveis e profundos
Que me cortam a alma – trevas em dor.

Faz-me conhecer o mistério
No infinito do teu cerne perfeito,
Das minhas crenças
Onde em ti, tudo me põe a viver...

Amor da vida minha,
Que poucos hão de conhecer
Eleve-me o coração
Para que todo o teu amor conheça.

Leva-me às transcendentes formas de ti,
Do sangue quente das tuas veias
Onde em espírito derramas em mim,
Onde em sonhos, torna-me verdadeiro.

Poeta Dolandmay

 

 

36 – POETISA MENINA

Edileuza Vieira da Silva de Souza nasceu 19 de Novembro de 1972 em Poço das Trincheiras, no estado de Alagoas, ainda recém-nascida veio para São Paulo sendo criada por seus tios. Desde pequena sempre gostou de pintura, música, teatro, de escrever e ouvir histórias que eram contadas por sua avó paterna e seus pais. Em 1991 formou-se no magistério. Em 2002 começou a lecionar na Rede Municipal de Guarulhos, onde está até hoje. Fez parte como soprano do grupo EduCANÇÃO um grupo formado por professores da Rede Municipal. Tem desenvolvidos vários projetos na escola voltados para o meio ambiente, ciências e música, e tem trabalhado no projeto Alfabetizando e Letrando Guarulhos desde 2010. Participou de Saraus e algumas peças infantis: “A Floresta Encantada” “ A cigarra e a Formiga” “ O Inverno e o Outono” ao lado de sua amiga e escritora Tessália Lemos. Em 2004 por gostar de Literatura e Língua Portuguesa formou-se em Letras pela Universidade de Guarulhos ( UNG). Em 2008 concluiu sua pós-graduação em Especialização na Educação Infantil pela Universidade de São Paulo. Participou do projeto Poesias Encantadas e Editora Scortecci, do Organizador Luciano Becalete, onde sua poesia com o título Adormecida foi publicada.
Escreve com o pseudônimo “Poetisa Menina” e através das palavras, expressa com simplicidade seus mais puros sentimentos. Seus poemas têm como temas principais: o amor, a vida e a natureza...
Tú se tornas ETERNAMENTE responsável por aquilo que cativas! O Pequeno Príncipe
“As palavras só têm sentido se nos ajudam a ver o mundo melhor”
“ Aprendemos palavras para melhorar os olhos” “ O ato de ver não é coisa natural” Rubem Alves
Blog: http://edileuzavieira.blogspot.com/
http://www.recantodasletras.com.br/autores/poetisamenina


Outono e a poesia menina
    Diálogo entre dois amores...

Palavras na madrugada,
silêncio pela casa.
Na noite calada,
a poesia livre no papel.
Todos dormem...
Menos o outono,
que vem ligeiro pelas frestas.
Fazer par certo,
com o sorriso da poesia...

Vem menino! Vem outono!
Escrever em poema,
o segredo que existe no sorriso,
da menina poesia.

Vem outono,contar-me em ternuras
o segredo de toda essa alegria...

Irei sim, e soprarei fraco e forte,
as folhas das árvores cairão,
e varrerei com os pés de vento,
as sábias folhas, minhas irmãs...
Mas esse segredo não será revelado.
Ora segredos, são segredos!
Não devem ser contados...
Deixe a poesia menina ser feliz,
com seus sorrisos e desejos,
com seus suspiros,vontades e sem medos.
Deixe a poesia menina e o outono guardarem,
esse imaculado segredo...

Oh! Outono não me castigue,
por querer-te tão bem...
Sou apenas a poesia dos teus sonhos
A poesia sem rancor, vestida por tuas palavras.

Não te castigarei, menina poesia,
és dos meus versos a inspiração.
O teu segredo será sempre,
a minha doce, única e longínqua canção...

Poesia reflexo
Poesia menina
Poesia flor, palavras na madrugada
em um lindo jardim de amor.

Poetisa Menina

 

 

37 - RODRIGO ARCADIA

Autor: Rodrigo Arcadia
Nascido em: 15/12/1976
Natural de: São José dos Campos – SP
Poeta e escritor amador, que utiliza os meios da internet para postar seus textos.
Livros: No momento, uma participação de uma antologia (E-Book) de contos na comunidade do orkut Contos Fantásticos.
Textos publicados: Somente na internet.
Links dos meus trabalhos: http://www.recantodasletras.com.br/autores/rodarcadia
http://heavymetalarteepoesianomeueupoetico.blogspot.com.br/


VOU ANDANDO

Vou andando na estrada
De mala e cuia,
Do meu bolso a gaita.

Há o sol que perturba,
Uma estrada silenciosa
E o vento que toca meu rosto.

Minha andança tem destino,
Tem saudade que arde peito,
Tem olhos escuros que me esperam.

O choro da saudade
Deixo-o livre quando chegar
Ao dar aquele abraço apertado.

E no pó da estrada
Pra distrair a ansiedade
Toco gaita.

Dela arranco as dores do blue,
Retiro o lamento do homem na colheita
Onde há algodão que não curará as feridas.

Não choro, eu o guardo
Deixarei livre após receber o abraço
Tocando gaita aos olhos escuros que me esperam.

Vou andando.
O pó da estrada distrai a ansiedade
E o vento bate meu rosto...

Rod.Arcadia

 

 

38 - ROSI ALVES

Nasci do indesejado, sobrevivi ao impossível. Não acredito em nada, apenas o que posso questionar, não sou errada e nem correta, sou diferente, Minha capacidade de ser eu mesma, incomoda aqueles que não têm a capacidade de ser autênticos. Tenho paixões loucas e amores impossíveis Sou vento com rumo certo, pois sei bem o que quero. O amor em mim, à verdade e com tudo os sonhos. (Rosi Alves)
link meu blog:
http://gotaspoesiarosialves.blogspot.com.br/
comunidade facebook
http://www.facebook.com/pages/Poesia-em-Flor/177897858915387


AO CAIR DA TARDE

No cair da tarde, geme os arvoredos.
Por entre a chuva da indiferença
Com lagrimas doce a saciar a sede
Da saudade que alimenta os espaços vazios

Nesse momento vive em mim
A alma do mundo
Alguns segredos

Há uma infinita espera
Exijo do tempo
Que ao menos não apaguem
Nossos momentos de amor
Pois são eles que constroem
A esperança de você voltar.

Rosi Alves

 

 

39 - ROSSANA MONTEIRO

Rossana Monteiro, 44 anos, natural de Manaus/Amazonas, casada, Formação acadêmica: Curso superior em Teologia-CENESC, curso superior em Licenciatura plena em ciências Matematica-UNINORTE
Publicações literárias:
“Destaque na poesia 2011”- coletânea organizada Raimundo Nonato
“Melhores da poesia brasileira”-Organização Jane Rossi e Monica Rosemberg
Antologia “Alimento da Alma vol VI”- Produção cultural de Jane Rossi
“Mulheres em verso e prosa”-Coletânea by Raimundo Nonato


PLEONASMO VICIOSO

Na poesia nos encontramos e nos versos que escrevemos nos perdemos
No fim da nossa estória questionávamos qual seria a figura de linguagem adequada
Nosso conteúdo foi eclético e complexo
Abusamos de metáforas retóricas
eu tentando entender tua personalidade paradoxa
E você magoando-se com as minhas antíteses intempestivas
Nas nossas idas e vindas terminamos nossos versos sem encontrar mais a rima dos nossos corações
Eu quis escrever realidade e você ficção
Só não conseguimos traduzir nos poemas que escrevemos a dor da nossa separação
Você encerrou a ultima estrofe das nossas vidas com um eufemismo
E eu por definir você como uma prosopopéia encerrei com um ponto final.

Rossana Monteiro

 

 

40 – RUI LIMA

"Rui de Oliveira Lima, jovem poeta português residente na cidade de Braga, licenciado em gestão pelo Instituto Politécnico de Viana do Castelo.
Autor do livro «Raiz do Pensamento» publicado em 2011 pela WordArtFriends Editora, com o nome apenas de Rui Lima, e participante com 1 poema na antologia poética «Entre o Sono e o Sonho III» publicado em 2012, pela Chiado Editora"
Caminhos literários:
http://worldartfriends.com/pt/users/rui-lima
http://ruilima.50webs.com/index1.html
http://www.blocosonline.com.br/literatura/autor_poesia.php?id_autor=3460&flag=internacional


GRITO MUDO

Tentei
Mas sem tentar tentava
Ria da calma aparentemente apática
Que me rodeava e
apagava a alma

A penúria dessa calma entrava no meu serenar
Deixava-me perdidamente confuso
Entre o burburinho circundante
Que aparecia a invadir o vazio
como se de um grito se tratasse

Não posso...
Acredito que nesse momento
Interiorizei a necessidade de olhar
para quem me mirava por detrás

Não sei...
Ninguém...
Não será ninguém...
Pensei...

Irremediavelmente também não interessa...
Desde que a calma continue aparentemente serena,
E o grito invada o burburinho latente.

Rui Lima

Publicado em: http://worldartfriends.com/pt/club/poesia/grito-mudo-2

 

 

 

 
Para índice                                         para 6ª pág.