Cidade fundada em 1535 por Duarte Pereira
donatário da capitania do Pernambuco. Com o
desenvolvimento da cultura da
cana-de-açúcar, Olinda tornou-se um dos mais
importantes centros da Colónia. Apesar de
sede de capitania, suas funções de capital
económica de próspera região açucareira
pernambucana foram pouco a pouco roubadas
pela vizinha localidade de Recife. É que os
portugueses, ao fundarem Olinda,
instalaram-na, por motivos estratégicos,
sobre as colinas terciárias que dominam ao
Norte a planície do Capibaribe – Beberibe.
Esta localização colocava num trecho da
costa desprovido de abrigo portuário. Um
pouco mais a Sul, na embocadura do Beberibe,
são excelentes as condições portuárias, e aí
foi-se formando a povoação dos arrecifes,
que servia de porto a Olinda e à região
agrícola circunvizinha. Estava assim
destinada a ser ultrapassada por Recife.
Esta tendência mais se firmou quando os
holandeses conquistaram Pernambuco, em 1630.
Os invasores incendiaram Olinda e fizera de
Recife a sua capital. Depois da Restauração
de Portugal em 1640, Olinda voltou a ser
sede da capitania, mas é significativo que,
a partir daí, os governadores tenham passado
a residir em Recife. Olinda ainda conservou
as prerrogativas de Capital de Pernambuco,
até 1837, quando finalmente se transferiu
para aquela cidade a função de sede do
governo. Devido aos crescimento do Recife, a
cidade de Olinda encontra-se hoje
inteiramente incorporada à área urbana da
metrópole pernambucana. Olinda foi elevada a
vila em 1537 e recebeu foros de cidade em
1637.
Trabalho e pesquisa de Carlos Leite Ribeiro
– Marinha Grande – Portugal