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Edição de Carlos Leite Ribeiro
MAGAZINE CEN
Comemorativo do
Dia Internacional das Mães
Maio 2012
6ª Página
 
Jonas Rogerio Sanches
Catanduva, São Paulo/Br
MÃE
Mulher
de fibra
Me gerou
em seu
ventre
Deu-me a
vida
Me fez
contente
Concebeu-me
às dores
do parto
Dores
que lhe
deram
alegria
Com
minha
chegada
aquele
dia
Protegido
pela
Santa
Mãe
Maria
Mãe que
amo sem
medidas
Que
muitas
vezes
causei
feridas
Estás ao
meu lado
no riso
ou na
dor
O que
sentes
por mim
é o puro
amor
Parabéns
a todas
as mães
Nesse
dia
maravilhoso
Às mães
que
vivem...
Às mães
que
partiram
Às mães
que seus
filhos
perderam
Mulher
sagrada
é a
nossa
mãe
Que
sempre
sorri
com
nossas
vitórias
Mulher
amada...
Minha
bela mãe
Eternamente
será
parte da
minha
história |
 
Jorge Cortás Sader Filho
Niterói/BR
MÃE
Frutos
de
um
prazer,
nascemos
nós!
Esperanças,
trabalho,
tanto
trabalho,
educação,
carinho,
amor
incondicional.
Noites
passadas
em
vigília,
às
vezes
dolorosa,
tomando
conta
do
ser
que
colocou
no
mundo.
Um
mundo
desigual,
disputado,
lanhado
por
quem
não
tem
respeito
aos
outros,
nem
a si
próprio.
Sempre
presente,
nas
horas
difíceis
ou
alegres.
Deposita
no
ser
que
gerou
toda
a
esperança
do
mundo,
mas
qual!
Nem
todas,
melhor,
poucas,
pouquíssimas,
tem
este
privilégio
de
ver
seu
rebento
ganhar
o
que
ela
espera.
Por
vezes,
há
choro!
Um
desvio,
um
amor
ou
má
companhia,
levam
seu
fruto
aos
caminhos
escuros
da
Vida.
O
pior
é o
tóxico.
Mas
nem
tudo
são
trevas.
Surge
um
artista!
Felicidade!
Ou
cientista.
Pouco
importa.
Sendo
um
homem
de
bem,
que
ajuda
construir
a
sociedade,
por
mais
simples
que
seja
seu
trabalho
há
vitória.
Vitória
sua,
Mãe
dadivosa.
Missão
cumprida,
é o
que
importa.
Como
eu
gosto
de
você,
minha
mãe. |
 
José Hilton Rosa
Belo Horizonte
DIA DA MÃE
Mãe de todos os dias
Mãe, uma benção divina
Maria Mãe
Mãe de todos os filhos
Mãe raiz da vida
Virgem mãe
Amamentando com seu leite à vida
Meiga mãe, doando luz
Mãe de toda vida
No choro e no sorriso, sempre mãe
Dia das mães, minha mãe
De rosto sofrido pelos filhos
Mãe no coração, em todas as recordações
Mãe Maria, de Maria, virgem, de Jesus |
 
José Luiz Felipe Donato
Volta Redonda-Rio de Janeiro-Br
MÃE...
suave
ternura
que
nos
inspira
confiança.
No
decurso
da
vida,
amor
e
esperança.
Na
raiz
da
existência
é a
nossa
realidade
eliminando
a
diferença
que
gera
ansiedade.
Então,
nunca
se
esqueça
de
clarificar
a
sua
alma
com
a
lua
desta
estrela
que
ao
brilhar,
nos
acalma...
Mãe! |
 
Juçara Medeiros Lasmar
Lembrando Mamãe
A moça do tempo disse que faria frio de madrugada... Não fez, pelo contrário até esquentou, acordei e tirei o edredom... Fiquei cismando, o sono sumiu e eu pensei em outras madrugadas frias, muito frias...
Quando eu era criança parece que o frio era mais intenso, pelo menos onde morávamos, uma fazenda na região da Serra da Canastra.
Minha mãe era a última a se recolher, nunca antes das 23 horas, e a primeira a se levantar para acender o fogão... Antes de ir dormir passava em todos os quartos dos filhos colocando mais cobertas em cima de cada um de nós. Eram aquelas colchas de lã, tecidas por ela mesma no tear... Lembro dela cardando a lã, fiando, tingindo as meadas e tecendo as colchas, lembro também de quando os carneiros eram podados, ficavam magrinhos, magrinhos... Também aprendi a fiar, ela me ensinou, tenho a roca até hoje enfeitando minha sala, roca feita por meu avô e meu pai.
Quando acordávamos na fria manhã quase não conseguíamos nos mexer de tantas colchas em cima de nossos corpos... Levantávamos batendo os dentes de frio e na grande cozinha nos aquecíamos ao pé do fogão de lenha tomando um delicioso leite quente com canela e tarecos quentinhos com manteiga derretida....
Mamãe falava para sentarmos na calçada e nos aquecermos ao sol... A gente dizia que ia "aquentar" sol...
Naquele tempo os meses de maio e junho eram de muito frio, a água dos potes chegava a ficar viscosa pela manhã... As plantas amanheciam brancas de geada, os pastos cobertos de serração...
À noite comíamos pipoca à beira dos fogareiros que aqueciam a casa... Eram braseiros colocados em latas no chão da cozinha e dos quartos... Pinhões assados, biscoitos, broas de panela, pudins de queijo... e histórias, muitas histórias que ela nos contava... Conheci o Reino do Faz de Conta através de suas histórias que sempre começavam assim: "Antigamente, no tempo em que os bichos falavam..."
Nunca consegui contar histórias como ela, para minha filhas nem para minha neta. É mais fácil comprar um livro, só que o livro não tem a beleza de suas palavras que me transportavam para os castelos das princesas, a floresta dos bichos que falavam, do coelho que se fantasiou de bicho folharada, do macaco que enganou a bruxa... Nunca encontrei estas histórias nos livros, acho que ela as inventava...
Lembro que ficava atrás dela o dia todo pedindo para me contar histórias e ela me atendia com toda a paciência que nunca vi em mais ninguém.
Que saudades de minha mãe, de meu pai... Saudades de minha infância, saudades de mim naquele tempo, da casa, das madrugadas frias, das manhãs ensolaradas...
Lembrando de tudo isso chego a sentir o cheiro de minha mãe, um cheiro gostoso, uma mistura de limpeza e carinho...
Naquelas frias madrugadas, debaixo das cobertas, eu me sentia totalmente protegida pois sabia que se esfriasse mais ela viria trazendo mais colchas e muito amor.
Mamãe nunca levantou a mão ou a voz para nenhum dos sete filhos. Quando ela precisava nos acordar pela manhã era com uma voz mansa, suave e um leve toque de carinho.
Fui muito feliz com Mamãe e agradeço a Deus todos os dias por tudo que ela me ensinou, tudo que foi para mim, todo o carinho e amor que me dedicou.
|
 
Juraci Martins
MÃE
Mãe...
Por que te chamo assim...
tão somente assim.
Não saberia talvez,
de outra maneira
me expressar.
Quero chamar-te MÃE...
Para falar da essência
do teu precioso ser.
Quando no silêncio acolhes,
no ventre sacrossanto,
todo o encanto
de um fecundo amanhecer...
Pois és maior
Neste sublime dom,
que todas as palavras.
E mais bela
Que toda a poesia!
Partilhas o próprio sangue
na essência amniótica...
primeiro mundo de todos.
Acalentas silente,
no mais profundo sentimento,
o valor maior: a VIDA.!
Ventre que gera a vida,
Milagre transcendental.
Expressão autêntica
do Divino Criador
revelada no sentimento,AMOR!
Mistério MÃE...
Obrigada Senhor,
Por todas as mães!
Obrigada Mãe,
Por minha existência! |
 
JUSSÁRA C GODINHO
CAXIAS DO SUL–RS–BR
MINHA MÃE
A tua palavra
preenchia minhas linhas
em branco
a tua presença
confortava meu eu
aliviava meus ais
hoje resta o aperto
do peito em dor
que reclama tua falta
A tua ausência
é a presença pura
do imenso vazio
deixado em tudo
e tatuado
no nada |
 
Lauro Kisielewicz
Ponta Grossa/PR/BR
DIA DA MÃE
Estava aqui quietinho,
Curtindo os primeiros
dias
De um Outono frio,
Como frios hoje são
Os abraços,
Os olhares,
Os sorrisos
E apertos de mão...
Presentes? Não!
Presentes não...
Eu prefiro mais
Muito mais, a presença!
Ainda que silenciosa,
Porém atenciosa,
Para quem tanto fez
Por aqueles que gerou;
E com luta criou,
E para sempre amou,
Com terna emoção,
Com olhar amoroso,
Abraço caloroso,
Um afago afetuoso...
Gestos simples assim...
Ah! Como eu gostaria,
De poder compartilhar
Se ao menos pudesse
Ouvir de minha mãe
Suas falas poucas,
Na voz fraca e rouca,
Prejudicada
Pela idade,
E enfermidade
Que daqui a levou
Para a eternidade...
Já não a posso abraçar,
E nem mesmo voltar atrás
Mas sempre poderei te
amar.
Muito Obrigado Mamãe!
Deus a tenha na Luz e na
Paz! |
 
Lúcia Ribeiro
Viana do Castelo. Portugal
Mãe
Se triste…
O teu sorriso
conforta-me.
Se alegre…
O teu sorriso une-se ao
meu.
Se longe…
O teu coração
acompanha-me.
Os teus braços, esses…
São o meu porto de
abrigo. |
 
Luis da Mota Filipe
Sintra - Portugal
MÃE
Tu és paisagem de amor,
Despertando o meu olhar,
És a Primavera em flor,
Sempre que te vou beijar;
És o Sol quente de verão,
Dando luz ao meu caminho,
És companheira em perfeição,
Para nunca estar sozinho;
As tuas palavras amigas,
Ainda adoçam meu coração,
Tais como as histórias antigas,
Contadas por ti, com emoção;
Os teus gestos são gaivotas,
Quando as águas vão saudar,
Mil ternuras: doces, soltas,
No teu jeito de gostar;
És como Deusa sagrada,
Uma musa de inspiração,
Um sorriso em alvorada,
Que me leva à reflexão;
E no repouso dos meus sonhos,
Quando me lembro de ti,
Desfazem-se sinais medonhos,
Que por vezes eu já vivi. |
 
Luiz Carlos Leme Franco
Curitiba- Paraná/Brasil
MÃE
Uma grande lua na escuridão da necessidade.
Um sol energético no dia a dia da vida.
Um braço inatingível nas tarefas desagradáveis.
Uma receita divina nas doenças da alma.
Saudade incomensurável pra quem não mais tem.
Recordação diária para os que precisam estar longe dela.
Presença constante no cansaço da lida.
Vida constante pela vida dos outros.
Vida única na sua vida própria.
Uma lei diz “honrar mãe” importa de quem.
A palavra é pequena, o significado, enorme:
Todos têm, pobre, rico, homens e mulheres, e até Jesus.
A palavra mãe é uma trindade de letras de amor ilimitado:
m de mulher : a de amor , e de eternidade
pois todas ficam na lembrança de todos para sempre.
Assim seja. |
 
Luiz Gilberto de Barros (Luiz Poeta)
REVENDO MINHA MÃE
às 22 h 5 mi do dia 8 de maio de
2012 do Rio de Janeiro,
Especialmente pra o Portal CEN
Eu te recordo, minha mãe, a cada dia
Que o meu silêncio mais sublime te convida
A abençoar com teu amor a minha vida
E a refazer os meus instantes de alegria.
Busco as palavras mais sensatas que dizias,
Quando eu sofria cada dor de uma ferida
E mesmo em tua derradeira despedida,
O teu amor me revelava que me ouvias.
Hoje converso com a minha solidão,
Porém consigo até sentir teu coração
Pois te lembrar sempre me traz felicidade
E assim, te amando, eu me sinto mais feliz,
Pois cada vez, que sem te ver, tu me sorris
Oh, minha mãe... eu te revejo na saudade. |
 
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