Dia Internacional
da Família
15 de Maio

Trabalho e Pesquisas de Carlos
Leite Ribeiro
A Assembleia Geral da
ONU proclamou, pela
Resolução n.º 47/237 de
20 de Setembro de 1993,
o dia 15 de Maio como
DIA INTERNACIONAL DA
FAMÍLIA, com o objectivo
de chamar a atenção de
todo o mundo, governos,
responsáveis por
políticas locais e
famílias, para a
importância da FAMÍLIA
como núcleo vital da
sociedade e para os seus
direitos e
responsabilidades. O
primeiro Dia
Internacional da Família
foi em 1994.
Volvidos os primeiros
anos, torna-se imperioso
começar a preparar a
celebração da primeira
década com o aprofundar
da reflexão sobre a
realidade FAMÍLIA que
tão desvalorizada tem
sido pela opinião
"politicamente correcta"
vigente.
Será que se tem
valorizado a Família
como a comunidade onde
naturalmente se nasce,
cresce e morre como
pessoa ?
Será que se tem
valorizado a Família
como a comunidade onde
naturalmente se
desenvolvem os laços
afectivos, solidários e
intergeracionais?
Será que se tem
valorizado a Família
como a comunidade onde
naturalmente se vivem as
virtudes humanas que os
filhos apreendem pelo
exemplo ?
Então, mãos à obra!
Exerçamos, cada um, a
cidadania !
Na Família dá-se e
recebe-se ternura,
carinho, apreço,
segurança, generosidade,
partilha, ... numa
palavra: AMOR.
Mas..., antes de tudo, a
FAMÍLIA é fonte de VIDA.
A Vida é condição prévia
à existência de qualquer
direito.
Portanto, o Direito à
Vida deve ser defendido
por todos.
Porém..., estranhamente,
Portugal continua com
uma reduzidíssima taxa
de natalidade, fazendo
com que, em cada hora,
nasçam menos seis
crianças do que seria
necessário para se
garantir a renovação de
gerações e, em vez de se
encarar este problema de
frente, apoiando-se
fortemente a
parentalidade, continua
o Estado Português a
penalizá-la, tanto mais
quanto maior o número de
filhos, em franco
contraste com o que
acontece, há anos, na
esmagadora maioria dos
países europeus!
Curiosamente, ao mesmo
tempo que se lastima do
envelhecimento da
população, há poucos
anos foi anunciada a
medida de "enorme visão"
de transformar escolas
primárias em lares de
terceira idade... Agora,
anuncia-se, com a mesma
"visão", o encerramento
de maternidades...
Proclamar a Cultura da
Vida, apoiando os casais
com filhos, é uma
exigência para os nossos
dias!
Só com um verdadeiro
compromisso pessoal se
pode gerar uma nova
sensibilidade aos
direitos dos indefesos,
diariamente espezinhados
das formas mais ignóbeis
e, provocatoriamente,
silenciadas.
Da mentalidade egoísta e
da gula pelos bens
materiais já se conhecem
os resultados, desde
logo com o "fechar a
porta" à Vida.
A FAMÍLIA aberta à Vida
é a maior riqueza. Os
filhos representam o
florescer da Família,
são o elo de ligação
entre o passado, o
presente e o futuro e
constituem a Esperança
da Sociedade.
Neste DIA INTERNACIONAL
DA FAMÍLIA, a APFN, como
Associação preocupada
com o Bem-Comum, apela a
uma reflexão consequente
sobre a ecologia própria
da Vida Humana, que é
uma Família estável, que
vive a fidelidade do
compromisso e em que
cada pessoa se preocupa
em tornar o outro feliz.
VAMOS APOSTAR NA FAMÍLIA
como a melhor via para
CONSTRUIR O FUTURO!
Fonte: APFN - Associação
Portuguesa de Famílias
Numerosas
Não existe um conceito
único nem um consenso
universal sobre o que é
uma família. As famílias
são demasiado diferentes
e dinâmicas para caberem
em classificações
redutoras ou serem
definidas rigidamente.
Contudo, em todas as
culturas a família
constituiu o quadro
natural no qual os seres
humanos - e em especial
as crianças - podem
receber o alimento e
apoio emocional,
financeiro e material
que são indispensáveis
para o seu
desenvolvimento.
A celebração tradicional
do 15 de Maio como Dia
Internacional das
Famílias centra-se neste
factor fundamental de
coesão social e de
coexistência. Uma
estrutura familiar forte
conduz ao bem-estar dos
seus membros e da
sociedade em geral. É no
seio da família que as
crianças podem aprender
valores positivos que as
guiarão durante o resto
da vida e é também no
seio da família que as
pessoas podem aprender
lições essenciais sobre
a igualdade, a
tolerância e a partilha
de responsabilidades.
Embora as famílias sejam
os motores do
desenvolvimento, são
também suas
beneficiárias. Quando o
desenvolvimento é lento
ou inexistente, a
capacidade de as
famílias satisfazerem as
necessidades dos seus
membros é afectada. E,
quando o desenvolvimento
é prejudicado pelos
conflitos e prevalece a
instabilidade, as
famílias também são
prejudicadas, o que
priva as sociedades de
um elemento essencial de
construção da paz e da
prosperidade. As
famílias podem ser
verdadeiros bastiões de
valores e progresso
humano. Envidemos, pois,
todos os esforços para
criar as condições de
que as famílias precisam
para realizar plenamente
as suas potencialidades.
(Mensagem especial do
ex-Secretário-geral das
Nações Unidas, Kofi
Annan)
"Este ano, o Dia
Internacional das
Famílias assume um
significado especial,
porque em 2004 se
assinala o décimo
aniversário do Ano
Internacional da
Família. Assim, o Dia
Internacional das
Famílias é uma
oportunidade para
recordarmos a
importância dos
princípios e objectivos
originais do Ano, a
nível nacional, regional
e mundial. Durante os
últimos 10 anos,
registaram-se
progressos. Muitos
Estados Membros estão a
instituir um programa de
acção nacional.
Envidam-se esforços para
que as perspectivas das
famílias sejam
integradas na legislação
de cada país, na
formulação de políticas
formuladas e na
elaboração de programas.
A investigação sobre
temas relacionados com a
família está a
enriquecer e influenciar
políticas e programas,
ao mesmo tempo que a
colaboração no seio do
sistema das Nações
Unidas contribui para a
criação de um quadro
para a acção mundial. A
sociedade civil mobiliza
e coordena programas e
acções de apoio às
famílias. Na realidade,
o interesse,
empenhamento e
determinação
evidenciados por todos
os actores, a todos os
níveis, mostram que o
bem-estar das famílias
se tornou um alvo
prioritário da atenção
de todas as partes
interessadas no
desenvolvimento nacional
e na erradicação da
pobreza. Contudo, muito
há ainda a fazer. Neste
Dia Internacional das
Famílias, exorto os
Governos, a sociedade
civil e os indivíduos a
continuarem a trabalhar
em prol de políticas e
programas que reconheçam
e apoiem os contributos
de cada família para os
membros da mesma, para a
sua comunidade e para a
sociedade em que se
insere. Reafirmemos o
nosso empenhamento em
assegurar um ambiente
susceptível de apoiar as
famílias, para benefício
das gerações vindouras".
Kofi Annan, 15 de Maio
de 2004
Mensagem da Coordenadora
Nacional para os
Assuntos da Família para
o AIF+10
Celebramos os 10 anos do
Ano Internacional da
Família e ao mesmo tempo
uma década em que se
pretendeu valorizar e
reforçar a família em
todo o mundo.
"A mais pequena
democracia no coração da
sociedade", proclamada
em 1994, pela
Organização das Nações
Unidas (ONU), mantém-se
como convicção de que a
Família é o núcleo mais
fundamental da sociedade
e só a partir dela e com
ela, nos construímos e
desenvolvemos.
Um novo ciclo recomeça.
Este aniversário permite
um novo fôlego e uma
oportunidade para a
acção.
O Mundo precisa da
Família. A Família
precisa do nosso
compromisso. É por aqui
o futuro. É por aqui a
esperança.
Margarida Gonçalves Neto
Trabalho e pesquisa
de Carlos Leite
Ribeiro – Marinha
Grande – Portugal
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