Dona Mafalda de Sabóia

(1ª Rainha de Portugal)

 

Morreu a 04 de Novembro de 1157

 

 

 

 

 

Trabalho e pesquisa de Carlos Leite Ribeiro

 

Formatação: Iara Melo

 

 

D. Mafalda (Matilde ou Mahaut)  - mulher de D. Afonso Henriques
Também conhecida como D. Matilde condessa de Sabóia e Maurienne. Primeira rainha de Portugal, mulher de D. Afonso Henriques, com quem casou em 1145. Era filha de Amadeu II, conde de Sabóia e Piemonte, vassalo do imperador romano - germânico e da condessa Mafalda de Albon. Morreu em 1157. 
O casamento de D. Afonso Henriques correspondeu a um desejo de estabelecer relações fora da órbita de Castela, nomeadamente com os condados da Sabóia e da Borgonha, num esforço de afirmação de independência política. 
Teve 7 filhos : Henrique, Mafalda. João, Sancha, D. Sancho I, Urraca e Matilde.
D. Afonso Henriques teve 7 filhos legítimos de sua mulher D. Mafalda de Sabóia, mas teve também 4 filhos bastardos, mas não se conhecem as mães.

Os cinco reinos ibéricos -  por Luís Maia
O casamento de D. Mafalda, com o filho do conde de Barcelona, não virá a concretizar-se, mas o contrato estabelecido, tem grande significado político. A divisão feita por Afonso VII, do seu reino, pelos seus 2 filhos, esbateu a ideia do Imperador e dos seus vassalos, afirmada por Afonso VI e assumida por Afonso VII. Os cinco reinos que repartem entre si o espaço Ibérico, apesar do eixo principal ter desaparecido, permanecendo o equilibro entre si, sem nenhum deles conseguir supremacia sobre os outros. Os cinco reinos protagonistas desse equilíbrio foram Portugal, Leão, Castela, Navarra e Aragão. Os conflitos que existiram entre eles foram bastas vezes compensados com alianças pontuais, o que viria a permitir o prolongamento desse equilíbrio. A expressão concreta desses equilíbrios eram os casamentos reais e a abertura de portas para aceitação de D. Afonso Henriques, como parceiro de pleno direito nesse mercado matrimonial foi iniciado pelo acordo matrimonial anteriormente referido. A importância dos casamentos reais , e das respectivas linhagens dos nubentes, tinha extremo significado nesse tempo. Criticava-se D. Afonso Henriques por ter casado com D. Mafalda abaixo da sua condição real, por ela ser apenas filha de conde e não ser "digna" do rei de Portugal. O acordo nupcial com o filho do Conde de Barcelona, viria "rectificar" de certo modo, essa questão. Realmente o conde de Barcelona , nunca quisera assumir o título de Rei, muito embora a sua importância, nas relações quer com D. Afonso VII, quer com os Reis de Navarra, fosse a maior. Mesmo que assim não fosse o seu casamento com Petronilha de Aragão herdeira da coroa, atribuía a seu filho a descendência real, quanto mais não fosse por via materna.

 

Trabalho e pesquisa de Carlos Leite Ribeiro – Marinha Grande – Portugal

 

 

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