Maria Bethânia
Nasceu a 18
de Junho
de 1946
Trabalho e Pesquisa de
Carlos Leite Ribeiro
Arte Final: Iara Melo

Maria
Bethânia Viana Telles Velloso, cantora
brasileira, nasceu em Santo Amaro da
Purificação, na Bahia a 18 de Junho de 1946.
Começou a cantar desde muito cedo
incentivada por Caetano Veloso, seu irmão.
Aos 17 anos estreou-se em palco, gravando o
primeiro disco dois anos depois. Mas foi a
partir dos anos 70, com inúmeros
espectáculos e discos editados, que conheceu
estrondoso sucesso, sendo de destacar o
álbum “Álibi” em 1978, “O Tabuleiro da
Babiana” em 1981, gravado com João Gilberto,
e o grande êxito alcançado em Paris aquando
das comemorações do Dia Internacional da
Mulher, em 1982.
Canções (algumas) interpretadas por Maria
Bethânia:
Ronda; Anos
Dourados; Sonho Meu; Negue; O Quereres;
Samba de roda; Cheiro de amor; Grito De
Alerta; O Que Tinha De Ser; De Todas As
Maneiras; Fera Ferida; Reconvexo;
Maricotinha; Sábado em Copacabana; Terezinha;
As Canções Que Você Fez Pra Mim; Olhos Nos
Olhos; Lua Vermelha; Você; Modinha; A Voz De
Uma Pessoa Vitoriosa; Álibi; Canto de Oxum;
Detalhes; Você Não Sabe; Sobre Todas As
Coisas; Gostoso demais; O Circo; Onde Estará
O Meu Amor; A Moça Do Sonho; Rosa Dos
Ventos; Tocando Em Frente; Brincar De Viver;
Festa; Ave Maria; De Papo Pro Ar; Iluminada;
Palavras; Olha; Tua; Costumes; Sereia de
Água Doce; Emoções; Casinha Branca; Eu
Preciso de Você; Bom Conselho; Poema azul;
Sob Medida; Até O Fim; Explode coração;
Diamante Verdadeiro; O Meu Amor; A
Felicidade; Coração Ateu; Um jeito estúpido
de te amar; Nossa Canção; Cálice; Pra Rua Me
Levar; Mel; Minha Namorada; Apesar De Você;
Grão de mar; Noite De Estrelas; Encanteria;
Tarde em Itapoã; Bom dia tristeza; Dona Do
Dom; Saudade Dela; Eu não existo sem você;
Coroa do Mar; Cantada (Depois de Ter Você);
Mano Caetano; Feita na Bahia; Gente humilde;
Seu Corpo; É O Amor Outra Vez; Yáyá Massemba;
Nem Sol, Nem Lua, Nem Eu; Chão De Estrelas;
Senhores, Sou um Poeta; Memórias do Mar;
Você e Eu; O Canto De Dona Sinhá (Toda
Beleza Que Há); Todo O Amor Que Houver Nessa
Vida; Fotografia; Esse Cara; Seu Jeito De
Amar; Santo Amaro; Outra Vez; Eu Que Não Sei
Quase Nada do Mar; As Praias Desertas;
Âmbar; Estrela; Alibi; Depois de ter você; É
O Amor; Mulher, Sempre Mulher; Eu Quero Ser
Possuída por Você; Fonte; Doce Viola;
Capitão do Mato; Baioque; Santa Bárbara;
Amor De Índio; Quando o Amor Vacila; Uns
Versos; Invocação; Saudade; Volta Por Cima;
Canto de Nanã; Sete Trovas; O
mais-que-perfeito; Minha Rede; Domingo;
Loucura; Guriatã; Da Cor Brasileira;
Pau-De-Arara; Lágrima; Brisa; Sou Eu Mesmo o
Trocado; Remanso; Infinito Desejo; Salve As
Folhas; Interior; Dama, Valete e Rei
(Citação) - Você Perdeu; Samba Da Bênção;
Nature Boy (Encantado); Nossos Momentos; As
Flores Do Jardim da Nossa Casa; Último
Desejo; Kirimurê; Vida; Eu Não Sabia, Tu Não
Sabias; Se Eu Morresse de Saudade; Samba da
Benção; Linha do Caboclo; Começaria Tudo
Outra Vez"; Iansã; Três apitos; E Depois de
Uma Tarde"; Oração ao Tempo; Explode Coraçâo;
Ela E Eu; Atrás Da Porta; Tá Combinado;
Espere Por Mim Morena; Os Argonautas; Riacho
do Navio; Alguém Me Avisou; De Manhã; Santo
Antonio; Tigresa; O tempo e o rio; Anos
Dourado; Lábios de mel; Menininha; Formosa;
Todos Os Lugares; Asa Branca; Pra Dizer
Adeus; Estácio, Holly Estácio; Lama;
Primavera; Alegria; Amando Sobre Os Jornais;
Romaria; Meu Amor É Marinheiro; Sussuarana;
Eu E Água; Nos Comabates Desta Vida; Baby;
Drama; Camisa Listada; Não Tenha Medo;
Canção Da Manhã Feliz; Bela Mocidade;
Recôncavo; Marinheiro Só - O Marujo
Português. Etc.
Revolucionou a forma de se fazer espetáculos
no Brasil, intercalando músicas com poemas -
Fernando Pessoa, poeta português, Vinícius
de Moraes a quem chegou a dedicar um disco
inteiro em 2005, Que falta você me faz (a
gravação deste álbum foi concluída em
janeiro de 2004 mas somente lançado no ano
seguinte, em comemoração aos 40 anos de
carreira e amizade com Vinícius, contando
com a participação especial deste na
declamação do poema Poética I e na música
Nature boy (Encantado)), Clarice Lispector -
criando um estilo próprio e que muito lembra
peças teatrais. Vários dos espetáculos estão
entre os mais importantes da história da
música popular brasileira, onde se destacam
diversos, como Recital na Boite Barroco
(1968, o primeiro disco gravado ao vivo,
Maria Bethânia ao vivo (1970), ambos
lançados pela gravadora EMI, Rosa dos Ventos
- o show encantado (1971) produzido e
dirigido por Fauzi Arap, Drama terceiro ato
- luz da noite gravado ao vivo no Teatro da
Praia na capital fluminense (1973), A cena
muda (1974), gravado ao vivo no Teatro Casa
Grande, onde não declamou poemas - como o
próprio título sugere, tendo sido um dos
espetáculos mais ousados da trajetória da
artista, Chico Buarque e Maria Bethânia ao
vivo (1975), Maria Bethânia e Caetano Veloso
ao vivo (1978), e Nossos momentos (1982),
gravado entre 29 de setembro e 3 de outubro
daquele ano, contendo a antológica
interpretação de Vida e O que é o que é,
esta última lançada pelo autor Gonzaguinha
no mesmo ano, que seria o bis preferido dos
espetáculos dali por diante. Isso explica a
presença de vários discos ao vivo na
carreira da artista - mais especificamente
catorze, onde se inclui um gravado na
Argentina (Mar del Plata), com Vinícius de
Moraes e Toquinho; já como intérprete, Chico
Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Tom
Jobim, Noel Rosa, Gonzaguinha, Roberto
Carlos, Vinícius de Moraes, Roberto Mendes,
Jorge Portugal e Milton Nascimento, são os
compositores com maior número de
interpretações na voz. Maria Bethânia é
carinhosamente chamada por Roberto Carlos de
minha rainha.
Os muitos fãs
sempre cultivaram uma rivalidade com os da
cantora Elis Regina, no eterno debate que
até hoje não teve fim sobre qual seria a
maior cantora da história do Brasil.
Bethânia, mais reservada, nunca se
pronunciou sobre esse debate, inclusive se
declara até hoje fã de Elis, isso desde a
entrevista no jornal O Pasquim (5 de
setembro de 1969), deu nota dez para a
rival. Em 1999, quando regravou uma canção
que fez antigo sucesso na voz de Elis,
Romaria (Renato Teixeira), no disco A força
que nunca seca, lançado pela gravadora BMG,
Bethânia reafirmou ser admiradora. Inclusive
este disco, cuja faixa-título foi dedicada à
memória de Mãe Cleusa do Gantois, além de
trazer músicas inéditas e releituras de
clássicos (O trenzinho caipira com citação
de trechos do poema O trem de Alagoas de
Ferreira Gullar, Luar do sertão/Azulão,
Espere por mim morena, Gema - esta já
gravada pela cantora anteriormente no álbum
Talismã, As flores do jardim da nossa casa),
trouxe a polêmica interpretação de É o amor,
originalmente gravada pela dupla sertaneja
Zezé di Camargo e Luciano, que foi bastante
criticada. Esta foi incluída na trilha
sonora da novela global Suave Veneno, de
Aguinaldo Silva, exibida àquele mesmo ano.
Em seguida, houve um espetáculo que divulgou
o disco anterior, do qual saiu o CD duplo
Diamante verdadeiro, gravado em agosto, que
trouxe canções do referido CD de estúdio (exceto
Espere por mim morena), regravações dos
antigos sucessos entre outros clássicos,
além de textos de Fernando Pessoa (Autopsicografia),
Manuel Alegre (Senhora das tempestades) e
Castro Alves (O navio negreiro).
Muitos são os
trabalhos da cantora Maria Bethânia que são
referências obrigatórias para a história da
música popular brasileira, entre outros
estão: Maria Bethânia (1969), Drama - anjo
exterminado, com produção do irmão Caetano
Veloso (1972), Pássaro Proibido (1976) que
trouxe o primeiro grande sucesso na faixa de
rádios AM - a antológica canção Olhos nos
olhos com destaque também para Amor amor,
Pássaro da manhã (1977) onde pela primeira
vez declamou poemas em estúdio originado do
espetáculo homônimo dirigido por Fauzi Arap
e cenário de Flávio Império recebendo o
segundo disco de ouro da carreira (o
primeiro foi no álbum lançado no ano
anterior) com as músicas, dentre outras, Um
jeito estúpido de te amar (lançada por
Roberto Carlos no ano anterior colado a um
texto de Fauzi Arap, com fundo musical de
Jogo de damas) e Teresinha, Alteza (1981)
que contou com as participações especiais de
Caetano Veloso, Gilberto Gil e a irmã
Nicinha (no samba Purificar o Subaé), Âmbar
(1996), lançado pela gravadora EMI que
comemorou os 50 anos de idade trazendo
canções inéditas, de novos compositores da
MPB entre outras releituras de clássicos
(Chão de estrelas, Quando eu penso na Bahia
que contou com a participação especial de
Chico Buarque e Ave Maria) gerando um
espetáculo dirigido por Fauzi Arap do qual
saiu o elogiadíssimo CD duplo Imitação da
vida gravado na casa de espetáculos Palace
(São Paulo, dezembro de 1996) e que incluiu
onze textos de Fernando Pessoa e seus
heterônimos, Brasileirinho (2003), o
primeiro lançado pelo próprio selo Quitanda,
unanimidade de crítica e público, com
repertório essencialmente brasileiro,
evocando diversas culturas deste país e
trazendo textos de Guimarães Rosa -
Felicidade se acha é em horinhas de
descuido, Qualquer amor já é um pouquinho de
saúde, um descanso na loucura e Quem castiga
nem é Deus, é os avessos (extraído do livro
Rosiana, coletânea de conceitos, máximas e
brocadas do autor, organizada em 1983 por
Paulo Ronai), Mário de Andrade (O
descobrimento e O poeta come amendoim) e
Vinícius de Morais (Pátria minha), contando
com as participações especiais do
escritor/poeta Ferreira Gullar (recitando o
poema O descobrimento), o Grupo Uakti grupo
experimental mineiro (na faixa Salve as
folhas), Grupo Tira Poeira formado por
cariocas, gaúchos e catarinenses (na faixa
Padroeiro do Brasil), Denise Stoklos
(declamando o poema O poeta come amendoim),
as cantoras Miúcha e Nana Caymmi (nas
respectivas faixas Cabocla Jurema/Ponto de
Janaína e Texto de Guimarães Rosa/Suçuarana),
Ricardo Amado e Márcio Malard (violino e
violoncelo, respectivamente, na faixa Senhor
da floresta), e também originou um DVD, e
Pirata (2006), que traz textos de Guimarães
Rosa (Perto de muita água, tudo é feliz,
Pensar na pessoa que se ama, Amor é sede
depois de se ter bem bebido, Só na foz do
rio é que se ouvem os murmúrios de todas as
fontes, O mundo do rio não é o mundo da
ponte e O sertão é uma espera enorme),
Fernando Pessoa (Todo cais é uma saudade de
pedra), Antônio Vieira (Poesia), João Cabral
de Melo Neto (O rio), Jorge Portugal (Orixá),
entre outras canções inéditas, regravações
de músicas pouco conhecidas e consagradas da
MPB, além de releituras de músicas que ela
já havia gravado anteriormente (O tempo e o
rio e Os argonautas).
Em 2001,
desliga-se das grandes gravadoras,
transferindo-se para a independente Biscoito
Fino, de propriedade de Olivia Hime e Kati
Almeida Braga. O disco que marca a estreia
na nova gravadora é o duplo Maricotinha ao
vivo - comemorativo dos trinta e cinco anos
de carreira, que trouxe regravações dos
antigos sucessos seus entre outras canções
consagradas, textos e do álbum de estúdio
homônimo do ano anterior, cuja maior parte
das canções era inédita e foi o último álbum
lançado pela gravadora BMG, e também gerou
seu primeiro DVD. Em 2003, ainda na Biscoito
Fino, lança o selo Quitanda (23 de setembro),
para gravar discos com menor apelo comercial
e lançar artistas que admira, como
Mart'Nália e Dona Edith do Prato.
Paralelamente, houve o lançamento do álbum
Cânticos, preces, súplicas à Senhora dos
Jardins do Céu, gravado originalmente em
2000, que inicialmente não foi
comercializado e distribuído numa tiragem
limitada de duas mil cópias, apenas para
angariar fundos para a restauração da matriz
da cidade natal, em homenagem a Nossa
Senhora; neste trabalho, a cantora reafirmou
a religiosidade, presente em quase toda a
obra. O disco contou com a participação
especial da mãe, Canô Veloso, Gilberto Gil
(violão e voz) e Nair de Cândia, nas
respectivas faixas Ladainha de Nossa
Senhora, Mãe de Deus das Candeias e uma
versão em latim da Ave Maria.
Bethânia
também atua em direções, já tendo dirigido
vários artistas entre eles o irmão Caetano
Veloso e Alcione. Ao mesmo tempo, produziu a
homenagem Namorando a Rosa, a violonista
Rosinha de Valença, que tocou alguns anos em
sua banda, falecida em 2004 e teve grande
participação na carreira da artista,
dirigindo o espetáculo Comigo me desavim
(1967), e nove anos depois gravou o álbum
Cheiro de mato, do qual recebeu grande
influência e também nos álbuns Maria
Bethânia e Caetano Veloso ao vivo, Alteza
(na faixa Caminho das Índias), Olho d´água,
em um de seus últimos e trabalhos e
principalmente no antológico Álibi, onde
tocou violão em todas as faixas; o álbum
contou com a participação especial de
diversos nomes consagrados da MPB, como o
irmão Caetano Veloso, Alcione, Chico Buarque,
Bebel Gilberto, Ivone Lara, Délcio Carvalho,
Yamandú Costa, Martinho da Vila, Turíbio
Santos, Miúcha, Joanna, Hermeto Paschoal e a
própria Bethânia. Em 2005, foi lançado o
filme documentário sobre sua vida e
carreira, Música é perfume.
Em 2006 foi a
grande vencedora do Prêmio Tim (antigo
Prêmio Sharp) de música onde arrebatou três
títulos: melhor cantora, melhor disco (Que
falta você me faz, um tributo a Vinícius de
Morais) e melhor DVD (Tempo tempo tempo
tempo, comemorativo dos quarenta anos de
carreira. Bethânia, que sempre teve fama de
anti-social, surpreendeu e compareceu à
cerimônia de premiação. No mesmo ano, os CDs
antigos - LPs originais que haviam sido
relançados anteriormente em CD - voltaram às
prateleiras, com encarte completo (na edição
anterior ele havia sido suprimido/reduzido),
letras de todas as músicas e textos - mesmo
que a versão original não as tivesse - e
texto interno com a história do álbum
redigido pelo jornalista e crítico musical
Rodrigo Faour, pois há muito tempo estavam
fora de catálogo.
Ainda em
2006, lançou dois álbuns simultaneamente:
Pirata, onde canta os rios do interior do
Brasil e foi considerado pela crítica uma
espécie de retomada de Brasileirinho,
lançado três anos antes, e Mar de Sophia,
onde canta o mar a partir de versos da
poetisa portuguesa Sophia de Mello Breyner.
A turnê de promoção dos dois discos foi
batizada de Dentro do mar tem rio, com
direção de Bia Lessa e roteiro do fiel
colaborador Fauzi Arap, originando o álbum
duplo homônimo, lançado em 2007.
Lançou em
2007 pela Biscoito Fino o DVD duplo que
contempla dois documentários sobre a
artista: Pedrinha de Aruanda e Bethânia Bem
de Perto. Este primeiro é um registro
singular da intimidade de uma das maiores
intérpretes brasileiras de todos os tempos,
tendo como ponto de partida a comemoração do
aniversário de sessenta anos da cantora,
celebrados durante uma apresentação em
Salvador e uma missa em Santo Amaro, sua
cidade natal, em 2006.
Ainda em
2007, novamente é a maior vencedora do
Prêmio Tim, mas desta vez empatou com Marisa
Monte. Bethânia, mais uma vez, compareceu à
cerimônia, e levou para casa os troféus de
melhor cantora, melhor disco (Mar de Sophia),
melhor projeto gráfico (Pirata) e melhor
canção (Beira-mar, do CD Mar de Sophia).
Em 2008,
junta-se com a cantora cubana Omara
Portuondo e segue em turnê pelo Brasil e
países vizinhos, como Argentina e Chile; nos
dias 4 e 5 de abril foi gravado o DVD ao
vivo em Belo Horizonte no Palácio das Artes,
sob a direção de Mário de Aratanha e a
produção musical de Moogie Canázio,
originando também um CD.
Em 2009,
lançou o DVD Dentro do Mar tem Rio, registro
do show ao vivo gravado nos dias 7 e 8 de
dezembro de 2007, em Sao Paulo, com direção
de Andrucha Waddington.
No mesmo ano,
lança os dois trabalhos mais recentes da
carreira - Encanteria, onde canta as mais
variadas formas de fé (pelo selo Quitanda) e
Tua, com canções românticas (pela Biscoito
Fino); ambos são compostos por músicas
inéditas e foram recebidos com muito
entusiasmo pela crítica e público. O
repertório do espetáculo calcado na
divulgação dos dois trabalhos é composto por
estas músicas intercaladas a antigos
sucessos da artista. Seu título é batizado
com três nomes que, segundo ela, foram
herdados de sua tradição familiar: Amor,
Festa e Devoção.

Fundo Musical:
Os Argonautas/Caetano Veloso
Intérprete: Maria Betânia
Arte Final: Iara Melo
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