Grande orador sacro,
missionário e diplomata português,
nasceu em Lisboa a 6 de Fevereiro de
1608 e morreu em Salvador da Bahia, a 18
de Julho de 1697. Chegou ao Brasil com
menos de sete anos de idade, indo
residir em Salvador. Em 1623 entrou na
Companhia de Jesus, concluindo em 1626 o
noviciado. Durante seus estudos com os
jesuítas, começou a invasão do Brasil
pelos holandeses. Sobre esse
acontecimento escreveu ao geral dos
jesuítas um relatório informativo, a
“Carta ânua”, documento com que se
inicia o ciclo das suas cartas. Foi em
1635 ordenado, iniciando sua actividade
de orador sacro. Seus sermões desse
tempo são destinados a estimular a luta
contra os invasores holandeses,
culminando num sermão gratulatório de
1640, relativo a uma vitória sobre os
holandeses. Esses sermões são, até hoje,
os escritos mais famosos de Vieira. Em
1640, quando Portugal conseguiu derrubar
o domínio espanhol e recuperar sua
independência, Vieira foi para Lisboa,
colocando-se ao serviço do rei D. João
IV, e aderindo ao sebastianismo, fé na
reencarnação do desaparecido rei D.
Sebastião e no restabelecimento do
Império de Portugal. Propôs Vieira
entrar em entendimentos com os
cristãos-novos e judeus portugueses
refugiados na Holanda (e na França, para
fundar uma companhia de comércio). Essa
actividade foi, porém, prejudicada pelo
problema de Pernambuco. Holandeses e
ingleses conseguiram neutralizar os
esforços de Vieira, que, por fim,
desistiu. Obteve em Lisboa grandes
sucessos como orador sacro. Foi mandado
para o Maranhão, onde, numa série de
grandes sermões, empenhou-se pela
liberdade dos índios. É de então o
sermão de Santo António ou dos peixes.
Acusado perante a Inquisição, dirigida
pelos dominicanos, Vieira foi trazido
para Portugal, preso, encarcerado,
interrogado e enfim condenado, sendo
porém a pena anulada. Vieira passou um
tempo em Roma, e voltou para a Bahia,
onde iniciou a publicação dos seus
sermões em volumes. Escreveu nessa época
a “Chave dos profetas”, , última forma
da “História do futuro”, manifestação
definitiva do seu sebastianismo místico.
Morreu aos 89 anos de idade, dos quais
52 passados no Brasil. O Padre António
Vieira é, pelos seus Sermões –
publicados entre 1679 e 1748, e, pelas
suas numerosas Cartas – publicadas entre
1925 e 1928, o maior escritor português
do século XVII.
Obras do Padre
António Vieira. Fonte:
http://www.cce.ufsc.br/~nupill/literatura/sermoes.html
Sermão da
Sexagésima
Maria Rosa
Mística
Sermão de
Nossa Senhora do Rosário
Sermão da
Quinta Dominga da Quaresma
Sermão do
Mandato
Sermão
Segundo do Mandato
Sermão de
Santa Catarina Virgem e Mártir
Sermão
Histórico e Panegírico
Sermão da
Glória de Maria, Mãe de Deus
Sermão da
Primeira Dominga do Advento
(1650)
Sermão da
Primeira Dominga do Advento
(1655)
Sermão de
São Pedro
Sermão da
Primeira Oitava de Páscoa
Sermão nas
Exéquias de D. Maria de Ataíde
Sermão de
S. Roque
Sermão de
Todos os Santos
Sermão de
Santa Teresa e do Santíssimo Sacramento
Sermão de
Santa Teresa
Sermão da
Primeira Sexta-feira da Quaresma (1651)
Sermão da
Primeira Sexta-feira da Quaresma (1644)
Sermão de
Santa Catarina (1663)
Sermão do
Mandato (1643)
Sermão do
Espirito Santo
Sermão de
Nossa Senhora do Ó (1640)
Quarta
parte, licenças e privilégio real.
Sermão pelo
Bom Sucesso das Armas de Portugal
Sermão da
Segunda Dominga da Quaresma (1651)
Maria Rosa
Mística Excelências, Poderes e
Maravilhas do seu Rosário
Sermão das
Cadeias de S. Pedro em Roma pregado na
Igreja de S. Pedro. No qual sermão é
obrigado, por estatuto, o pregador a
tratar da Providência, ano de 1674
Sermão do
Bom Ladrão (1655)
Sermão da
Dominga XIX depois do Pentecoste (1639)
Sermão XII
(1639)
Sermão XIII
Sermão de
Dia de Ramos (1656)
Quarta
Parte em Lisboa na Oficina de Miguel
Deslandes
Sermão do
Quarto Sabado da Quaresma (1640)
Sermão XIV
(1633)
Sermão
Nossa Senhora do Rosário com o
Santíssimo Sacramento
Sermão XI
Com o Santíssimo Sacramento Exposto
Sermão da
Quinta Dominga da Quaresma (1654)
Sermão nas
Exéquias de D. Maria da Ataíde (1649)
Sermão de
São Roque (1652)
Sermão
Segundo do Mandato (II)
Sermão do
Mandato (1655)
Sermão da
Epfania (1662)
Sermão da
primeira Oitava da Páscoa (1656)
História do
Futuro
(vol. I)
História do
Futuro
(vol. II)