- Nome: Amélia Marcionila Raposo da Luz
- Profissão:
Professor
- Quer falar um pouco da terra onde
mora?
Minha cidade é
pequena, Moro em Pirapetinga - Minas
Gerais, às margens do Rio Paraíba do
Sul na divisa com o estado do Rio de
Janeiro. É uma cidade tranquila e
acolhedora onde vivo em paz.
- Quando começou a escrever?
Em criança, na
escola primária já me distinguia
pelas minhas redações. Depois, bem
depois, já madura, o vento da
inspiração passou pertinho da minha
mão. Aí, não teve jeito. Agarrei-me
com ele para sempre e como ele é
caprichoso conseguiu me conquistar e
me leva para onde quer. Isso é
vida???
- Teve a influência de alguém para
começar a escrever?
Sim, muita
leitura em criança e um coração
sensível mole que nem manteiga no
sol quente! As poesias eu as
declamava na escola primária e me
lembro de muitas. A que eu mais
gostava: A fonte e a flor: “vento,
vento não me leves, não me leves
para o mar”... (Vicente de Carvalho).
Quando adulta virei flor na mão do
vento que me levou para o mar da
poesia!
- Lembra-se do seu 1º trabalho
literário?
Sim, eu era
menina e escrevi um poema para um
“suposto” namoradinho (ele não
sabia) tão criança quanto eu. Muita
pureza!
- Projectos Literários para 2011 /
2012?
Muito as
antologias. Um sarau de poesias com
o tema Língua Lusa no Teatro de SESI,
SENAI da minha cidade. Trabalho
conjunto com o Centro Cultural de Pirapetinga, (27 anos), do qual sou
um dos fundadores, hoje Conselheira
e atuante.
- Tem livro(s) electrónico(s)
(e-books) ?
Ainda não.
- Fale-nos um pouco de si, como
pessoa humana?
Sou, eu Sou!
Sou Mulher conquistando mundos com a
minha liberdade! Semeio versos, podo
as rosas, aparo a grama do jardim
debaixo de chuva fina ou aos raios
coloridos do sol. Abro a janela da
vida e todos os dias eu digo: -
Entra felicidade!!! Minha avó
paterna, D. Marcionila Braga da Luz
me ensinou esse costume. Mesmo que a
felicidade seja acanhada e não
queira entrar todos os dias espero
que ela um dia aceite o meu convite
e venha morar comigo para sempre...
Gosto de PALAVRA! Lido com as
palavras na minha oficina de versos,
aprendo delas sempre. São
companheiras fiéis nas horas tristes
ou alegres.
- Como Escritor (a)?
Não me
considero Escritooooooooooooora!!! A
palavra pesa, exige! Gosto de
brincar com elas eu as letras
construindo meus textos variados em
prosa ou em verso. Empilhando-as
faço uma montanha e do alto vejo o
mundo que me encanta... Quem vê do
alto, vê mais longe e as letras me
permitem isso...
- Tem prémios literários?
Muitos,
muitos. Todos humildemente eu os
consagro a Deus. Sobretudo por me
permitir falar e escrever a LÍNGUA
LUSA um dos meus grandes amores.
Somos indivisíveis.
- Tem Home Page própria (não são
consideradas outras que simplesmente
tenham trabalhos seus)?
Não.
- Conhece as vantagens que os
Autores do CEN têm em ter sua Home
Page ou (e) Livro (s) electrónicos,
nos nossos sites?
Ainda não.
- Que conselho daria a uma pessoa
que começasse agora a escrever ?
Que fosse fiel
ao encanto das letras. Que subisse
num tapete mágico e desse asas à
imaginação sempre com fidedignidade,
honestidade e compromisso com o que
escreve e respeito com o leitor.