Victor Jerónimo, nasceu em Lisboa, Portugal em 10 de Dezembro de 1948. Aos 12 anos interrompeu os
seus estudos tendo começado a trabalhar em electricista e mais tarde como tipógrafo na
extinta Imprensa Nacional de Lisboa, hoje Imprensa Nacional-Casa da Moeda, SA. Estudando à
noite, fez vários cursos que o levaram a terminar a carreira aos 50 anos como técnico
especialista de Planejamento nesta empresa.
Desde cedo começou a escrever,
primeiro prosa, depois poesia mas devido a vários problemas pessoais perdeu todos os seus
escritos. Poucas pessoas sabiam da sua arte poética. Quando em 2001 conheceu aquela que é a
sua actual companheira, a poeta Mercêdes Pordeus, esta incentivou-o a recomeçar a escrever.
Hoje tem muitas das suas poesias espalhadas em vários sitios da Internet, participou da
primeira Antologia em livro da Academia Brasileira Virtual de Letras em 2004.
Organizou e participou da Antologia do
Grupo Ecos da Poesia " O Futuro Feito Presente" cujo lançamento foi em 2 de Abril
de 2005 em São Paulo através da Editora ABRALI.

Von Trina
nasceu eu 1961, em Lisboa, mas situa a sua nacionalidade genética em
Proença-a-Nova (Beira Baixa) e a naturalidade adoptiva em Gouveia (Serra
da Estrela).
Iniciou a sua actividade literária, desde que aprendeu a escrever,
dispersando colaboração poética descontínua – também com outros
pseudónimos – em vários jornais e revistas.
Desde 1966, publica regularmente poesia, em livros e CDs colectivos,
tendo diversos poemas seus, sido também incluídos no espectáculo “Noites
de Poesia”, do Grupo Escola Velha – Teatro Gouveia.
É Licenciado em História pela Universidade de Coimbra.
A pessoa mais qualificada para falar de mim, é o meu querido amigo (da
onça) Carlos Leite Ribeiro:
Não é por acaso que o von Trina, ex-estudante universitário de Coimbra
(da nossa sempre lembrada e chorada Coimbra) foi considerado "estudante
boémio", destroçador de corações femininos, desde o Choupal (Japão) até
ao Jardim da Sereia e, por vezes até subia ao Penedo da Saudade, com
seguimento para Santo António e Vale de Canas. Senhor da Cidade Baixa e
Alta de Coimbra, passeante da Rua Direita, das Padeiras e circundantes.
Guardião das tricanas, desde a Guarda Inglesa até ao Portugal dos
Pequeninos, seguindo até à Quinta das Lágrimas (passando pelo Mosteiro
de Santa-Clara-à-Velha, voltando para trás e atravessando a ponte Rainha
Santa até ao parque da Avª. Brasil. Apoiante de donzelas, viúvas,
divorciadas e afins, nas belas margens (esquerda e direita) do Rio
Mondego (o Basófias). No final da sua "História", com um canudo na mão,
vestido como Deus o trouxe ao mundo, teve de percorrer a Parada das
Faculdades, atravessar a Porta Férrea, voltar à esquerda, fazer cócegas
nos pés da estátua de D. João III, depois, descer as escadinhas D.
Afonso V e procurar "asilo político" na República dos Cágados, onde foi
presenteado com um saboroso arroz de coelho, feito com uns gatinhos que
os "cágados" tinham caçado na noite anterior. No final do repasto, foi
até ao Sousa Bastos (cinema que Deus tem), fez uma viragem (momentânea)
à direita e entrou no Correio Velho (rua) até à Sé, onde nos seus
sagrados degraus, ouviu uma guitarrada, tendo como testemunha a
Matemática e o Cabido (nomes de ruas) e, arrependido da viragem que
tinha feita à direita, voltou-se para a esquerda, desceu o Quebra
Costas (escadinhas) , onde cá em baixo a Almedina (arco) o esperava,
voltou à Ferreira Borges (rua) e seguiu para os braços da sua Sofia
(rua) ... E conta a lenda que a "história" para salvaguar a honra e o
bem-estar de presumíveis vítimas, não possa nem deva ser mais contada do
que foi ...
Carlos Leite Ribeiro (o Amigo do Coração)
À Mulher...
A mulher gorda / a mim não me convém / eu não quero andar na rua /Com as
banhas de ninguém !
Refrão
Ai, ai, ai / Eu gosto dessa mulher / quero tê-la ao pé de mim /
Beijá-la quando quiser
A mulher magra / a mim não me convém / eu não quero andar na rua /com o
esqueleto de ninguém !
Refrão
A mulher baixa / a mim não me convém / eu não quero andar na rua /com as
rodas de ninguém !
Refrão
A mulher alta / a mim não me convém / eu não quero andar na rua /Com o
escadote de ninguém !
Refrão
A mulher boa / a mim não me convém / eu não quero andar na rua /com a
mulher de alguém !
Refrão
(Carlos Leite Ribeiro - Marinha Grande - Portugal)
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