Revista “Novos Autores CEN”

Edição Nº 10

 

Editor: Carlos Leite Ribeiro

Formatação: Iara Melo

 

 

 
“QUEM  SOU  ?...”:
 

Ana Lucila de Aguiar Maranhão 

 

Nome: Ana Lucila de Aguiar Maranhão -  "nick" da Net: alucilam.
Idade: 56 anos/05 de agosto de 1950
Profissão: Professora aposentada (Curso Superior em Ciências Sociais)
Morada: Rosarinho/Recife/Pernambuco/Brasil

Quer falar um pouco da terra onde mora?: 

 

Recife Capital de Pernambuco

Pernambuco, é um Estado da Região Nordeste do Brasil, foi uma das primeiras áreas brasileiras ocupadas pelos portugueses. Em 1535, Duarte Coelho torna-se o donatário da Capitania, fundando a vila de Olinda e espalhando os primeiros engenhos da região. No período colonial, Pernambuco torna-se um grande produtor de açúcar e durante muitos anos é responsável por mais da metade das exportações brasileiras. Essa riqueza atrai novos colonos europeus que constróem no estado um dos mais ricos patrimônios arquitetônicos da América Colonial. A riqueza de Pernambuco foi alvo do interesse de outras nações. No século XVII, os holandeses se estabelecem no estado. Entre 1630 e 1654, Pernambuco é administrado pela Companhia das Índias Ocidentais. Um dos seus representantes, o príncipe João Maurício de Nassau, traz para Pernambuco uma forma de administrar renovadora e tolerante. Realiza inúmeras obras de urbanização no Recife, amplia a lavoura da cana, assegura a liberdade de culto. No período holandês, é fundada no Recife a primeira sinagoga das Américas. Amante das artes, Nassau tem na sua equipe inúmeros artistas, como Frans Post e Albert Eckhrout, pioneiros na documentação visual da paisagem brasileira e do cotidiano dos seus habitantes. Recife, é a capital de Pernambuco, é o maior centro cultural, de saúde, de serviços e de lazer do Nordeste, além de terceiro maior pólo gastronômico do País. Recife dos sobrados com jeito de antigamente, do bairro do Recife Antigo, com suas belas edificações e uma animada programação noturna. Da rua da Aurora - refletindo o rio Capibaribe o seu casario. Da Praia de Boa Viagem - charmosa, internacional, repleta de piscinas naturais e áreas de lazer, perfeita na sua infra-estrutura turística receptiva. Da Capela Dourada, exemplo significativo do barroco brasileiro. Da Casa da Cultura, centro artesanal e folclórico. Das tapeçaria que produzem trabalhos de indescritível beleza. Do Museu do Homem do Nordeste, oferecendo uma viagem à vida cultural da Região. Do Museu Oficina Cerâmica de Francisco Brennand, um dos mais expressivos artistas plásticos da atualidade.

Quando começou a escrever?: Quando tinha 15 anos

Teve a influência de alguém para começar a escrever?: Sim a minha mãe gostava de escrever e redigia discursos. 

Lembra-se do seu 1º trabalho literário (se puder, indique o título)?: Livro Nossas Raízes 

 Foi divulgado, como?:  Publicado em Janeiro de 2001

Tem livro (s) impresso (s) (editora e ano, imagem da capa, link da editora onde está exposto na web) ? -;-
Meu livro tem o título NOSSAS RAÍZES, falo sobre a minha  origem e da minha família materna e paterna, mais da materna, que são os AGUIAR, um registro a partir dos meus bisavós que eram de origem portuguesa e italiana; foi editado pela Editora Universitária da Universidade Federal de Pernambuco, no ano de 2000 e, foi lançado em janeiro de 2001. 

Tem livro (s) electrónico (e-book) (imagem da capa, link da editora onde está exposto; ano):-;- Não mantenho  há mais de 01 ano, um jornal virtual familiar, chamado NOSSAS RAÍZES, aonde divulgo acontecimentos e notícias e novidades dos familiares e amigos.

Projectos literários para este ano de 2007?: Para este ano não, ainda estou  escrevendo  e selecionando textos para  mais  um livro, desta vez será  de mensagens, acrósticos e homenagens,  muitas das quais  algumas  foram publicadas no jornal local, o Diário de Pernambuco.

Como vão ser editados?: Não há nada decidido, mas,  quando  concluir, deverá ser na  Editora da Universidade daqui mesmo.

Fale-nos um pouco de si, como pessoa humana? : Sou uma pessoa simples, sincera, amiga, de bom coração, religiosa, que ama e valoriza a Deus, a família, as pessoas e que respeita a natureza. Gosto de  ler, escrever, ser útil, tenho prazer em ajudar, gosto de presentear, seja com uma  singela lembrança, um versinho,  uma mensagem ou um simples cartão, e, gosto muito de reunir familiares, amigos e de festas.

Como Escritora?: Minha forma de escrever sempre é narrativo, gosto de contar casos, descrever lugares e pessoas, e, tenho uma tendência maior para homenagear pessoas e outros, seja com acrósticos ou descrevendo o personagem. Não tenho muitas pretensões, escrevo para minha própria satisfação e, geralmente as pessoas gostam dos meus textos.

Para se inspirar literariamente, precisa de algum ambiente especial?: Gosto de escrever  olhando o mar, o céu, a lua, as estrelas, geralmente no silêncio da noite, madrugada a dentro.

Tem prémios literários?: Não

5º - a) Tem Home Page própria ?:

Que conselho daria a uma pessoa que começasse agora a escrever?: Ponha no papel apenas o que realmente pensa, sente, seja verdadeiro e esteja sempre pronto a aprender  a cada novo dia.

 

FIM DE NOIVADO - Ana Lucila

Nosso amor se acabou
por falta de alimento
ficou fraco e doente
deixou de ser sentimento

O amor sadio é forte!
Corajoso e até valente
sem alimento ele morre
e deixa a saudade na gente

Quando se tem uma planta
e pretende conservar
se põe água todos os dias
para ela se elevar

E, depois disso tudo
haver sido narrado,
não há mais o que dizer
sobre esse noivado acabado!

Por não haver sido inventado
fortificante para o amor
nosso caso está encerrado
a falta de um inventor!

“QUEM  SOU  ?...”:

 

Joaquim Manuel Alves Sustelo
 

Nome e  Profissão?: Joaquim  Sustelo (Joaquim Manuel Alves Sustelo), de 58 anos, nascido  em  Alcantarilha-Gare/Silves(Algarve) em 29.07.1948. Estudei em Alcantarilha-Gare, Silves  e Faro até  aos meus 17 anos, indo depois prosseguir  os estudos em Lisboa (Instituto Comercial  e Instituto Superior  de Ciências Económicas e Financeiras). Fui empregado bancário e aposentei-me em 2000 como Gerente de Agência.

Quer falar um pouco da terra onde mora?:

 

Concelho de Odivelas: o aguadeiro e a lavadeira de Caneças

Moro em  Odivelas, cidade  que conheço desde  os meus 17 anos, quando concluí os estudos que me era  possível fazer no Algarve e então vim  estudar para  Lisboa. Casei e  fiquei  a residir  em Odivelas, desde  1972. Odivelas é uma  cidade  de cerca  de 100.000 habitantes, colada a Lisboa na sua parte  norte. Cidade  de grande importância  histórica, com monumentos  que testemunham esses  factos. O  mais importante é o Mosteiro S. Dinis, mandado construir  pelo  rei D. Dinis  há  cerca  de 700 anos. A cidade tem ainda a Igreja  Matriz, de grande sumptuosidade, o monumento ao Senhor Roubado, a  Quinta  da Memória (restaurada  e onde funciona o Salão  Nobre da  Câmara, o Cruzeiro (monumento que seria talvez  a Porta da Cidade), casas de ancestrais que ostentam bonitas fachadas, um Centro Cultural (Malaposta), para  além de, no sítio onde  são muitos  dos seus Bairros, terem  passado férias  em tempos  muitos fidalgos. Tem  modernamente  bons  centros comerciais, indústrias  e  vida  própria, não  sendo mais uma  cidade-dormitório como durante muitos anos foi. (Entre  os livros  de poesia que escrevi, tenho  uma  Ode a Odivelas em 25  Sonetos, onde descrevo o  que acabei  de referir  e algo mais).

Quando começou a escrever?: Comecei a escrever com cerca de 13  anos, por influência  dos meus pais. Interrompi aos 18... 19 anos, escrevi  poucos poemas  enquanto bancário, mais  sátiras  do que outros  poemas, e recomecei há  cerca de dois anos  e meio, por conseguinte já depois  de aposentado. 

Teve a influência de alguém para começar a escrever? Sim, dos meus pais: orgulhosamente  me diziam  que éramos  ainda  parentes do poeta  João  de Deus e a minha  mãe recitava-me  de cor muitos poemas  dele, que eu  adorava ouvir. O meu  pai influenciava-me  mais com  poemas  do poeta  António Aleixo (e ele  próprio também os fazia).

Lembra-se do seu 1º trabalho literário?: Bem,  lembro-me  dos primeiros, com cerca  de 13 anos. Curiosamente  já  fazia uns sonetos, modalidade de que ainda gosto muito.

Foi divulgado (como)?: Alguns  poemas meus foram divulgados  nos jornais  das Escolas  de Silves  e de Faro.

Tem livro (s) impresso (s) (editora e ano)?:  Tenho 10 livros meus, editados. O primeiro pela  Editora Palimage  em 2.7.2005 e os outros 9 foram  edições de autor. Faço ainda parte  de 6  Antologias,  3 das  quais editadas pela  Abrali (Curitiba/Brasil)

Tem livro(s) electrónico(s) (e-books), editora e ano ?: E-books não  tenho.

Projectos literários para este ano de 2007?:  Bem, vou sempre escrevendo... e é provável que até ao fim  do ano edite mais um  livro.

Como vão ser editados ?: Será (serão...) edição  de autor, dado que por  Editora fica muito dispendioso por termos quantidades mínimas  exigidas que são  elevadas.

Fale-nos um pouco de si, como pessoa humana?: Sou uma pessoa romântica, idealista, contudo aceitando adversidades com bastante realismo... pragmático. Vivi uma vida  de certo modo difícil, com  uma Guerra  Colonial pelo meio, onde fui  ferido, embora sem gravidade. Amigo do meu amigo, gosto muito de ajudar sempre que posso, sem escolher  a vertente. Sensível quando vejo  injustiças (muitos dos meus  poemas mostram isso), contudo  sempre confiante de que o Mundo um dia  há-de ser muito melhor.  Amante da escrita, da  leitura, do cinema, dum convívio com verdadeiros amigos, dum  bom  jogo de futebol...

Como Escritor (a)?: Escrevo muitos poemas de amor, pois sou um romântico. Mas muitos também com preocupações sociais. Satirizo e também  brinco em poesia.

Para se inspirar literariamente, precisa de algum ambiente especial ?: Para me inspirar, não preciso de nenhum ambiente  especial. Costumo dizer  que apenas  preciso  que me venha  à mente  o verso  que dará início ao próximo poema. A partir  dele, o poema sai  facilmente, com naturalidade.

Tem prémios literários?: Nunca  concorri, não tenho prémios, excepto algumas distinções como "Poeta da Semana"  ou "Poeta  Preferido"  em Sites  de Poesia na Net.

Tem Home Page própria (não são consideradas outras que simplesmente tenham trabalhos seus)?: Não. Faço é parte de uns 20 Sites de Poesia.

Que conselho daria a uma pessoa que começasse agora a escrever?:  Que não fosse apenas  mais um versejador, pois disso já temos muitos. Isto é, que usasse  uma linguagem de certo modo metafórica, mas que se entendesse. Que usasse ainda  a sensibilidade e a naturalidade ao máximo e não  "forçasse" os poemas. E  que tentasse  conservar a poesia  rimada, que é a que mais gosto.

POETAS...
 
Às vezes a dormir a gente sonha
(E sempre há cada sonho na visita...)
Matéria incoerente ou tão tristonha
Que a alma impaciente nos agita!
 
Sonhei que a poesia era de loucos
Que aspiram a um Mundo de utopias
Um dom atribuído a alguns... poucos
P'los quais outros não nutrem simpatias
 
Sonhei que ser poeta é ser patético
No ver de quase toda a sociedade
Que diz por tanta vez "isso é poético"
Perante alguma estranha liberdade
 
Sonhei ser o poeta apenas joio
No trigo que da terra em paz se solta
E sempre escreverá sem ter apoio
- Ninguém vai entender sua revolta
 
Assim ao acordar fiquei pensando
Que é triste ocupação escrever poesia
Num Mundo onde só vemos ir reinando
O ódio, a contenda, a guerra fria
 
Deixai! Vamos escrevendo... pouco importa
Se à Poesia não dão o seu valor!
- Um dia a humanidade quase morta
Talvez venha bater à nossa porta
A mendigar um poema, com amor.
 
Joaquim Sustelo
(em OS MEUS CAMINHOS)


QUEM SOU ?...: 

 

 

 

Maria do Carmo Fernandes de Vasconcellos Figueiredo
 


Maria do Carmo Fernandes de Vasconcellos Figueiredo - "nick" da Net: Carmo Vasconcelos (Carminho)
Idade (o ano de nascimento é facultativo )-: 27/5/38
Profissão : Aposentada da F.P. – tradutora e revisora literária
Morada: Odivelas/Portugal
Breve História do Concelho:  A origem do nome Odivelas está como o nome de tantas outras freguesias e concelhos de Portugal, envolto numa lenda que perdura pelos séculos.
A propósito do nome desta cidade, conta-se que D. Dinis tinha o hábito de deslocar-se à noite a Odivelas onde se encontrava regularmente com raparigas do seu agrado. Certa noite, sabendo a rainha do que se passava resolveu esperá-lo e quando o rei fazia o seu percurso para o encontro, a rainha interpelou-o e eis que proferiu as seguintes palavras:
"- Ide vê-las senhor..."
Afirma-se que de "Ide vê-las", por evolução, teria surgido o nome Odivelas.
Os filólogos dão porém, outra explicação: a palavra compõem-se de dois elementos: "Odi" e "Velas". A primeira é de origem árabe e significa "curso de água". A segunda é de origem latina e refere-se às velas dos moinhos de vento, que existiram nos outeiros próximos e dos quais podemos ainda ver vestígios. O curso de água ainda se mantém hoje.
Os dólmens das Pedras Grandes e das Batalhas, na Freguesia de Caneças, o Castro da Amoreira na Freguesia da Ramada, os vestígios romanos encontrados na Póvoa de Santo Adrião, os achados árabes no sub-solo da Paiã, na Freguesia da Pontinha, confirmam o território como uma zona fértil e agradável, onde, ao longo dos séculos, o Homem sempre se comprazeu em viver.
Mas o «motor de arranque» do desenvolvimento da região parece ter sido o Rei
D. Dinis, ao decidir erguer, em Odivelas, um Mosteiro, onde uma plêiade de cultas freiras se fez ouvir para além das grades, quer pelos seus célebres Outeiros, quer pelos livros que escreveu, ou ainda atraindo, ao Mosteiro e às suas imediações, reis, príncipes e artistas.
É no Paço de Odivelas, em 1415, que D. Filipa de Lencastre, já no leito de morte, abençoa os três filhos mais velhos (D. Duarte, D. Pedro e D. Henrique) que partem dali, a cavalo, em direcção ao Restelo, onde embarcam para Ceuta.
É no Convento que se representa pela primeira vez, em 1534, o «Auto da Cananeia», de Gil Vicente, encomendado pela abadessa Violante, irmã de Pedro Álvares Cabral.
Enquanto isso multiplicam-se férteis quintas na Pontinha (na Paiã chegou a haver um cais para escoar os víveres para Lisboa), na Póvoa de Santo Adrião, em Caneças. Os seus proprietários, de uma forma ou de outra, surgem amiúdes ligados à cultura. É o caso do pintor Vieira Lusitano que foi o centro de uma romântica e atribulada história de amor com uma das filhas dos donos da Quinta dos Falcões, na Pontinha.
Anos depois, será a Póvoa de Santo Adrião a ter como proprietário de uma das suas quintas, o pintor Pedro Alexandrino que não só deixou algumas obras na igreja local, como as espalhou por Lisboa - na Sé, no Palácio de Queluz, no Museu dos Coches.
O Padre António Vieira fez um dos seus sermões no Convento de Odivelas, a 22 de Junho de 1668. Almeida Garrett ocupa o preâmbulo da «Lírica de João Mínimo» com uma descrição de um passeio ao Convento, entrecortada por várias dissertações sobre poesia.

Quando começou a escrever?: Desde criança. Boa aluna a Português, as minhas redacções escolares faziam a diferença de quem já amava a palavra escrita. Porém, a escrever sentimentos em jeito de poesia, comecei em 1995.


Teve a influência de alguém para começar a escrever?: Muita leitura na adolescência, prosa e poesia, creio que foram factores importantes. Um irmão mais velho (hoje poeta e escritor) talvez explique algum factor genético.


Lembra-se do seu 1º trabalho literário (se puder, indique o título):  Lembro muito bem. E ainda o conservo. Era um poema de amor. Chamava-se “Quisera eu…” Tinha eu 18 anos.
Foi divulgado, como) ?:  Esse nunca foi divulgado


Tem livro (s) impresso (s) (editora e ano, imagem da capa, link da editora onde está exposto na web)?:  Impresso em papel 1 Livro de Poemas: “Geometrias Intemporais” – ano 2000 – Vega Editora – Lisboa-Portugal


Tem livro (s) electrónico (e-book) (imagem da capa, link da editora onde está exposto;ano): E-Books: 7 – 1 Romance (II Volumes) 4 de Poesia vária (clássica e livre) e 1 de “Sonetos Escolhidos” – Todos a consultar no site da editora
http://www.delnerobookstore.com/bibliotecas_virtuais/carmo_vasconcelos

e também nos sites: http://www.recantodasletras.com.br/autores/Carminho

e http://www.ecosdapoesia.net/ (gerente do Grupo)


Projectos literários para este ano de 2007?:  Mais um livro de poesia em curso, continuar a escrever e esperar o que acontece.


Fale-nos um pouco de si, como pessoa humana : Difícil falar de nós próprios; Considero-me uma pessoa privilegiada por Deus, pois consigo juntar numa só e insignificante criatura, multifacetadas aptidões. Mulher e mãe que tem conseguido ultrapassar as pedras do caminho sem perder a fé e a esperança, a calma e o sorriso. Pensamento positivo sempre! Mulher trabalhadora até se aposentar, que pacientemente esperou a hora de dar livre curso à escrita latente em si desde sempre. Que consegue ainda juntar as nobres tarefas de mãe e avó, com a tradução e revisão de obras literárias. E que mantém a fé no Amor em todas as suas vertentes, a esperança num mundo melhor de Justiça Social, Fraternidade Amor Universal e Aperfeiçoamento Humano. Um mundo onde o “Ser” substitua o “Ter”. Onde deixem de existir: a “Inveja”, a “Vaidade”, a “Prepotência”, a “Humilhação do fraco pelo mais forte”, “A Fome”, “A Guerra” etc. etc. Um mundo onde a Cultura, em todas as suas vertentes, seja reconhecida e protegida como um bem essencial à formação das gerações vindouras.  


Como Escritora?: Sinto-me feliz. Não espero ser célebre, mas tenho recebido muitas provas de carinho e de estímulo. E, principalmente, porque a escrita me tem proporcionado momentos únicos de catarse e de encontro comigo mesma. Isso me basta.
Para se inspirar literariamente, precisa de algum ambiente especial ?: Não há momentos especiais para captar uma ideia inspiradora. Ela simplesmente nos chega de várias formas, desorganizada, e às vezes nos momentos mais inoportunos, se não temos uma caneta à mão. Agora, para lapidar uma ideia e transpô-la para o papel, de forma organizada, coerente, legível, e com a possível beleza estética e linguística… pessoalmente, escolho a noite com todos os ruídos do silêncio.   

      
Tem prémios literários?: Bastantes, sim.


Que conselho daria a uma pessoa que começasse agora a escrever?: Que guarde, anote, não desperdice todas as ideias que lhe pareçam dignas de transformar em mensagens para o Mundo. Que estude a língua mãe profundamente – nada mais inestético que um poema ou uma prosa com erros linguísticos. Eles desfiguram muitas ideias verdadeiramente geniais. E, sobretudo, que tenha a coragem de não as manter ignoradas. O mundo precisa cada vez mais de escritores e de poetas que o iluminem, seja em forma de denúncia, de crítica, ou simplesmente de beleza.


d) Para terminar este trabalho, queira fazer o favor de colocar um pequeno (e original) trabalho seu (em prosa ou em verso) :
 


MINHA RAIZ - Carmo Vasconcelos

Árvore de que descendo, donde provém tua raiz?
De que chão, de que raça, de que distante país?

Eu te interrogo... porque nesta vida
só reconheço nos teus verdes braços
meus pais, meus avós e seus cansaços…
Nas tuas folhas, como herança recebida
reconheço os rebentos meus irmãos
flores abertas fecundadas entre abraços
dando frutos espalhados pelo espaços
E em tua copa frondosa vejo o coração
duma família enlaçada dando as mãos
aos seus rebentos... que outros rebentos darão

Mas... teus ramos velhos (a gema, a criação)
donde vieram, quem foram, onde estão?
Quem te plantou pela vez primeira?
Sábio ou mendigo? Rei ou peregrino?
E quem adubou tua madre feiticeira?
Diz-me quem foi e a cor do seu destino!
Se eu, de ti, árvore, só conheço a rama
deixa-me cavar fundo em tua cama
descortinar o berço de teus ocultos ancestrais
suas eras, seus credos, seus destinos fatais!

Árvore de que descendo, donde provém tua raiz?
De que chão, de que raça, de que distante país?...

(1º. Prémio de Poesia Livre – Jogos Florais da Ordem Rosacruz-AMORC Ano Rosacruz 3349 – Lisboa-Portugal 1996
(In "Geometrias Intemporais", publicado em Maio/2000)


“QUEM  SOU  ?...”

Maria Regina Moura Ribeiro
 

Nome: Maria Regina Moura Ribeiro  - "nick" da Net: Regina Ribeiro
Idade: 11 de janeiro de 1945
Profissão: Psicóloga
Morada: Em São Paulo no bairro do Campo Belo

Quer falar um pouco da terra onde mora?:  moro aqui desde os 15 anos. Mas sou de Santana do Livramento no RS.

Quando começou a escrever?: Há uns 20 anos mas somente agora tive coragem de mostrar a outras pessoas.

Teve a influência de alguém para começar a escrever?: sim do meu pai e atualmente do marido. Ele tem livro publicado.

Lembra-se do seu 1º trabalho literário (se puder, indique o título)?: não me lembro mais a memória aos 61 anos está falha.

Foi divulgado, como?:  apenas na escola americana (Colégio Americano) onde eu estudava. Um relato sobre a família.

Tem livro (s) eletrônico (e-book) (imagem da capa, link da editora onde está exposto; ano:   não mas tenho um site onde coloco o que eu e meu marido escrevemos

Projetos literários para este ano de 2007?:  continuar com meu site e escrevendo poemas.

Como vão ser editados?: no site www.corujando.com.br   que é meu.

Fale-nos um pouco de si, como Escritora?: Pouca coisa a contar... Gosto de escrever desde adolescente e até hoje todos gostam e  se emocionam com minhas parcas linhas...

Para se inspirar literariamente, precisa de algum ambiente especial?: não... aliás escrevo melhor quando estou emocionada. Ex: quando a filha estava hospitalizada. Quando as filhas foram morar no exterior por 5 longos anos. quando o marido operou o coração, etc...

Tem prêmios literários?: não

Tem Home Page própria?:  sim, tenho um site. www.corujando.com.br

Que conselho daria a uma pessoa que começasse agora a escrever?: que não deve ter receio de ter erros e a necessidade de  agradar aos outros.



O toque das mãos - Regina Ribeiro

Ah! o toque das mãos
das mães é sempre delicioso...
dos pais é sempre cuidadoso...
na barriga é de espera...
no nascimento é de carinho...
dos avós traduz aconchego...
dos irmãos é de cumplicidade...
dos amigos traduz  amizade...
dos inimigos exige cautela...
dos enamorados é de prazer...
dos colegas é de cooperação...
dos amantes é de pura magia...
dos chefes é de aquiescência...
dos semelhantes é de identificação...
dos pares é de confiança...
dos desconhecidos é cortesia...
dos menos favorecidos é receoso...
dos artistas é criação...
dos médicos é cura...
na terceira idade é de respeito...
e na morte é de despedida.

Ah! quantos sentimentos suscita
um simples toque de mãos...

Que bom ter tantos toques de mãos
para lembrar ou sentir.
 


Formatação e Arte: Iara Melo