|
|
Ligia Scholze Borges Tomarchio |
|
|
|
|
RETENDO
IMAGENS
|
Pág.
8 de 13 Pág. |
|
|

MATERIAL
VULCÂNICO
Ligi@Tomarchio®
Montanha
quase
inerte
rompe
fronteiras
internas
arrastando
para
si
desejos.
Imóvel
agora
pode
ser
observado
calado
em
sua
redoma.
Envolve
ígneo
olhares
distantes
atentos
ao
vento
resfriando
lágrimas.
Voragem
perdida
derrama
sobre
si
o
magma
logo
estancado
saciado.
Ligi@Tomarchio® |
|
|

NATAL
Ligi@Tomarchio®
Natal...
Natividade
ativa
viva
entre
nós
mortais
que
somos
cruéis
realizadores
de
sonhos
menestréis
de
amor
e
fraternidade.
Por
que
ceifar
de
alguns
a
fome
de
sonhar
utopia
banal,
real
dos
abastados
comedores
de
mentes
semente
do
mal
banal?
Não,
é
Natal!
Vejam
as
telas
soberbas
das
ceias
carnes,
frutas,
bebidas
virtuais...
Corações
e
mentes
decepadas
sem
alegria
ou
fome...
Sim,
é
banal!
E
não
me
diga
que
poeta
é
louco!
Demente
é a
humanidade
sem
coração
mentes
dessecadas
onde
as
partes
não
se
vêem
fecham
os
olhos
para
as
banalidades
dos
que
choram
a
falta
a
ausência
de
irmandade...
Eles,
vorazes
se
consomem...
Ligi@Tomarchio® |
|
|

ANO
NOVO
Ligi@Tomarchio®
Ano
novo,
novo
ano...
Renovados
sentimentos
a
alma,
o
ser
clamados
pelos
bons
ventos...
A
promessa
é de
paz
vontade
de
libertar
a
bondade
hibernada
pelas
águas
a
singrar
qual
enxurrada
de
amor
num
show
pirotécnico
ao
som
dos
tambores
rumor
de
uma
nova
era.
Regenera
corações
cruéis
lapida
seres
impuros
expurga
todo
mal
nas
brancas
brumas
do
tempo
num
alento
para
a
nova
vida!
Ligi@Tomarchio® |
|
|

VENTOS
Ligi@Tomarchio®
Doces
ventos
segredam
seus
rumos
à
princesa
atenta
aos
sussurros.
Clarividência
é
privilégio
dos
deuses.
Do
alto
castelo
ela
pressente
o
caos.
Não
pode
mudar
o
destino
dos
súditos,
mundo,
universo...
Coração
em
prantos
e
alquebrado
cora
diante
da
visão
dantesca!
Ao
redor
do
castelo,
soldados
em
forma,
aguardam
a
ordem
para
glória!
Não
há
orgulho
em
seu
semblante
tão
pouco
alegria!
Deixa
a
mão
acenar
ao
vento
com
o
olhar
fixo
no
horizonte...
Perdeu-se
em
seus
delírios...
Não
há
mais
príncipe
ou
trono
apenas
as
grades
da
janela!
Ligi@Tomarchio® |
|
|

O
QUE
RESTOU
DE
MIM
Ligi@Tomarchio®
Gosto
de
amor
inacabado
desvarios
intensos
seu
olhar
vago
sufocador
perfume
das
flores
do
jardim...
Orvalho
daquela
flor
esquecida
dor
palavra
não
pronunciada
todos
compassos
da
nossa
música
descompassados
suspiros
meus...
Calado
coração
luar,
compaixão
de
Deus
fogos
de
artifício,
artificiais
sentido
sem
nexo,
desconectado...
Apenas
virtuais
esperanças
vãs.
Ligi@Tomarchio® |
|
|

O
RESSURGIR
DA
SEMENTE
Ligi@Tomarchio®
O
ressurgir
da
"Semente"
de
Deus
nos
deixou
uma
lavoura
de
sabedoria.
Restam
a
nós,
seus
servos
e
filhos,
continuar
a
semear
e a
plantar.
A
Páscoa
é
símbolo
de
fertilidade.
Cuidemos
da
lavoura...
Adubando
com
amor,
paz,
luz...
Plantando
todos
os
dias
mudas
de
amizade
e
humildade!
Em
solo
tratado
com
amor
e
carinho
não
nascem
ervas
daninhas.
Com
compreensão
e
positivismo
não
há
pragas
que
resistam.
Cuidemos
para
que
a
"Semente"
continue
seu
caminho.
Que
não
seja
em
vão
o
grande
trabalho
dos
Discípulos
que
sabiamente
conduziram
as
sementes
espalhando
sabedoria
pela
humanidade.
E
não
seremos
nós
a
interromper
o
curso
natural
desse
feito!
Agora,
nesse
dia
tão
comemorado,
explorado
comercialmente,
oremos.
Por
todos
e
para
todos!
Que
a
paz
nos
una.
E a
"Semente"
continue
a
ser
disseminada
no
coração
de
cada
um
com
muita
fé e
esperança...
Só
assim
poderemos
ter
paz
no
mundo
e
alegria
no
coração...
Ligi@Tomarchio® |
|
|

O
MURO
Ligi@Tomarchio®
Desvarios
intensos
rumando
carinhosos
vislumbram
poesia
onde
há
crueldade.
Mata,
não
sente
engana
e
esmola
pedaços
do
céu
restos
de
amor.
Hão
de
nascer
grandes
filósofos
que
venham
abrir
janelas
do
passado
ausente.
Descrentes
deverão
partir
muros
ergueremos
jamais
retornem
vãos
pichadores
de
sentimentos.
Ligi@Tomarchio® |
|
|
|
|
|