NA TUMBA

Ari Santos de Campos

 

 

 


À face da noite sem trégua se entrosa
às fadas e bruxas entrando em magia...
Aos berros os bravos com dor pavorosa
acordam à noite da melancolia.


 

 

De muitos aromas o cheiro da rosa
infesta essa noite medonha e sombria,
enquanto que aos prantos a musa melosa
se abraça na lira em vivaz melodia.
 

 

Estão inspirados meus versos, diversos,
das sombras ocultas, em sã fantasia,
ao mundo dos feitos e sonhos imersos.

 


Enquanto que os berros se calam,dispersos
e a noite soturna se faz calmaria,
as musas na tumba desterram meus versos.


 

 

 

 

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