Revista "Aquilo
que a Gente Sente"
- Junho/2011
Participantes: Membros
da
Liga dos
Amigos
do Portal CEN
Edição e Arte Final: Iara Melo
UMA LINDA
MULHER
Artur da
Távola
Por falar em Ingrid
Bergman, lembro-me
de que ninguém é
natural diante de
uma linda mulher, já
repararam? É como
homem de carisma:
raros conseguem
naturalidade diante
dele. As e os
eleitos pela fortuna
sofrem os problemas
da felicidade. Não é
fácil passar a vida
inteira a receber o
impacto de amores
que não
correspondidos, ou
elogios de que se
não precisa (a ponto
de com eles se
acostumar, e não
mais poder viver sem
eles). Esta é a sina
dolorosa da
felicidade da
beleza.
Quando a linda mulher se
aproxima, todos se põem em
guarda, ninguém, é o mesmo, até
o assunto muda. O ar chega a
paralisar-se: inveja, paixão,
medo, hostilidade, admiração,
temor, comparações, reverência,
ciúmes alucinantes,
deslumbramento. Todos respiram
diferente e não conversam:
tratam de se recuperar do susto!
A mulher bonita desenvolveu a
capacidade de olhar todos os
lados, sem fixar nenhum. Não
pode. Um segundo de vacilação e
todos confundirão suas
intenções, supondo reciprocidade
de atração, onde há naturalidade
ou curiosidade. É um paradoxo.
A vida de uma linda mulher é a
história de confusões sobre suas
intenções. Nunca lhe advinham os
verdadeiros tesouros e vivem
todos à espera de uma dádiva.
Ela desenvolve, então, a
misteriosa capacidade de se
aperceber do que lhe vai em
volta, sem ter que olhar. Como
um cego, movimenta-se por
percepções. Não pode olhar. E,
se o fizer, deve fingir que não
viu. Vê tudo, porém.
Vê? Não! Sabe, sente. Não é
fácil viver assim! Onde for, com
quem falar ou o que fizer,
sempre, em todos os lugares, sem
descanso, dia e noite, estará
sendo procurada, "cantada",
seduzida ou caluniada.
A beleza, de certa forma,
acomoda-se aos sistemas. Símbolo
do bom, superior, luxuoso, a
beleza acaba em mãos das classes
dominantes até porque estas
puderam se aprimorar, têm bom
gosto, precisam "exibir" o belo,
dentro do padrão (burguês) de
valor estético. A mulher linda
acaba por se proteger junto ao
poder, que a envolve a ponto de
impedir-lhe as próprias buscas.
A mulher linda sofre diferente.
Não é marginal ao poder. Vive no
centro dele - envidraçada. Foi
(es)colhida e nem sempre tem
como se libertar. Sofre, por
jamais merecer espontaneidade e
por temer conseguir as coisas
por causa da beleza e não dos
méritos tantas vezes existentes.
É-lhe negado, até, o
reconhecimento mínimo de ser
inteligente, sensível, ter valor
próprio, saber fazer as coisas.
Não lhe é perdoado o mínimo
desvio. Estão todos à espreita,
a lhe cobrar um preço
existencial a mais pelo pecado e
pela ofensa de ser acima da
média.
Mesmo assim, sofrendo o que só
ela sabe, perguntem-lhe se
prefere ser menos linda?!!!
- Do Livro A
MULHER É AMAR, 2005. ***
Obrigada,
inesquecível,
insubstituível, amado amigo:
ARTUR!
***
http://www.caestamosnos.org/Liga_Amigos_CEN/Artur_da_Tavola/index.html
BIBLIOTECA VIRTUAL DA
AUTOR:
PERFUME DE BONDADE e
PAIXÃO
Alba Albarello
Gostaria de realçar
que o idealismo e a
vontade de uma
grande amizade e um
verdadeiro amor, com
os nossos
semelhantes e
significativos de
nossas vidas.
Proporcionando a
realização pela sua
evolução.
Vivemos as condições
da história que
fortalece um
profundo amor ao
próximo e a mente de
nossos corações.
Quando escorrer uma
lágrima de meus
olhos, nunca disse
que chorei
pronunciar o
sucessivo que o
sonho acabou.
Fazendo uma
apreciação do que se
estendeu, refleti a
minha tecla –
ajeitar a existência
–para diante, eu
preciso determinar
meu coração, e de
que maneira:
Veio a minha frente
a seguinte pergunta:
Viver e por que não
deixar jorrar a
emoção. No meu
assunto de presença
o que torna um sonho
possível é o receio
de fracassar.
Como não vou
fracassar e partir
para enfrentar.
Assim passou-se o
andamento e não
estava muito
preocupada nas
nascentes emotivas
do coração eu queria
viajar, dançar,
passear, ler e
escrever e o meu
maior prazer é ainda
tudo isto e estar,
com
bastantes amizades.
Aconteceu que no dia
12 de junho deste
ano, recebi um
pacote onde possuía
uma grande
“pombinha” e com uma
parte escrita dizia
que era um pássaro
de amor. Fiquei
muito feliz por que
o presente foi muito
lindo e consegui
coloca-lo na parede
na minha lareira e
com o fogo ficou
muito bom de sentar
e olhar para o
"pombinho".
Apesar de tanta
beleza na primeira
tarefa conforme a
consciência é como o
símbolo do mundo e
encontrar o seu
próprio caminho e o
grande amor da alma.
***
CAMINHOS
Alba Albarello
A ternura
não é exclusivista
deve ser distribuída
naquele vento.
É um projeto
que dá flores
em todos
os andamentos.
Há dentro
de cada um
o caminho
que altera a alma.
Percorrer
é que descobrimos
a maior das vitórias
mansões do coração.
Quando alguém chora
é o orvalho,
eu olho você
e conheço meu
coração.
***
PERFUME
Alba Albarello
O céu interminável
ilimitado é
satisfazer
a nossa vontade.
O nosso amor
é uma alegria,
na própria vida.
Com a dor
em nossos
sentimentos,
é como o próprio
coração da natureza.
Com uma lágrima
e um grande sorriso.
TROVAS
Ari Santos de Campos
Estou fugindo da vida,
sem amor nem devoção...
Pois este mundo elucida
os dogmas de maldição !...
***
A minha casa não abro,
sem portas virou prisão...
Com meu destino macabro
tenho o saber feito em vão !...
***
Vou partir mais uma vez:
sou assim desde menino,
- das doidices sou freguês,
mala e cuia é o meu destino.
(Ari Santos de Campos)
***
A CASA CAIU
(Ari Santos de Campos)
Na casa quimera eu sou mais feliz:
- lá canto com ela a nossa canção
e gosto do canto, assim como fiz,
ouvindo com tino o meu coração.
No canto da vida, que me condiz,
há paz e apazigua, como pendão
do belo viver - amores febris
que a vida apetece com a paixão.
Mas hoje é lembrança, feito fabela:
meu canto calou e a luz sucumbiu
ao lume da vida, da face tão bela!
No cume da dor, sem vida partiu...
Então neste chão - à luz da mazela,
vivendo sem ela - a casa caiu.
BIBLIOTECA VIRTUAL DA
AUTOR:
A bússola da vida
Benedita Silva de
Azevedo
Às vezes nos
afastamos das nossas
raízes e adotamos as
características dos
lugares onde nos
radicamos. Sejam
novas cidades,
estados ou países,
acabamos
incorporando às
nossas experiências
primitivas uma gama
enorme de hábitos e
costumes diferentes.
Afastada da minha
cidade natal desde
1960, poucas vezes
passei mais de uma
semana em casa de
meus pais. Para ser
mais exata, apenas
uma vez. Quando já
casada, em 1967,
mudei com minha nova
família para São
Paulo e de lá para
Santa Catarina,
ficando longos dez
anos sem retornar à
casa paterna, no
Maranhão.
Voltei em 1977, aos
32 anos, com a
intenção de lá
permanecer e
completar a educação
de meus filhos,
então com 13 e 14
anos. A mocinha do
interior, pura e
inexperiente, após
dezessete anos de
duro aprendizado
imposto pelos altos
e baixos da vida,
retorna amadurecida
e disposta a
quebrar,
valentemente, todas
as maldições e
preconceitos que por
ventura lhe surjam
no caminho.
Ao decidir voltar,
já sabia das grandes
dificuldades de
readaptação, pelo
fato de meu marido
ter sido um
comerciante
próspero, mas agora
com invalidez
permanente gerada
por um AVC. A
mocinha inexperiente
que se casara com o
patrão passou a ser
responsável pela
família em todos os
aspectos.
Felizmente,
acreditei que para
melhorar meu
desempenho diante
dos obstáculos
impostos pela vida
só o estudo e o
trabalho me dariam a
independência de que
precisava,
principalmente com a
doença do marido.
O estudo me permitiu
escolher onde
trabalhar. Aprovada
em concurso de
títulos e de provas
pude entrar no
mercado de trabalho
de igual para igual
com professores que
sempre tiveram
estudo em idade
regular. Consegui
vaga no magistério
público estadual e
no religioso Colégio
Marista do Maranhão,
o melhor naquela
época. Mais tarde,
continuei seguindo
as trilhas da vida e
fui parar no Rio de
Janeiro, em Magé,
onde resido até
hoje.
Por todas as
dificuldades pelas
quais tive de
passar, sempre segui
um conselho ouvido
aos 15 anos de uma
professora, por
ocasião da conclusão
do 5º ano primário,
quando perguntei à
mestra qual o melhor
caminho a seguir, se
o de professora,
enfermeira ou
estudar Direito para
agradar ao meu pai?
Sorrindo, ela me
disse eu seguisse
aquilo que mais me
fizesse feliz, mas
que me lembrasse
sempre de que o
estudo era o melhor
caminho para
conseguir
independência e
sucesso na vida. E
citou exemplos de
superação,
principalmente, de
alguns escritores.
Essa professora, que
tinha vinte e oito
anos quando nasci, a
mesma idade da minha
mãe (nascida em 1916
e falecida em 1993,
aos setenta e sete
anos), voltou a me
surpreender ao
telefonar
insistentemente,
mais de dez vezes,
segundo minha irmã,
à minha procura,
quando estive no
Maranhão, no início
de 2011, a passeio.
Com 95 anos, ela
queria ver
publicados seus
escritos, que
guardara a vida
inteira. Eu já havia
prestado-lhe
homenagem em 2004,
publicando alguns de
seus textos em
minhas páginas na
antologia anual da
Academia Mageense de
Letras. Fui correndo
ao seu encontro e,
observando os
originais dela,
achei que daria uma
publicação
individual.
Dediquei-me então à
digitação e
organização do
livro, que deve
ficar pronto,
segundo meu editor,
até o final de
junho.
Ao nos despedirmos,
no dia 20 de
fevereiro deste ano,
ela me disse: “Eu
queria tanto
publicar meus
escritos, mas nunca
ninguém se
interessou. E minha
família é enorme! Só
tu mesmo, que sempre
foi danadinha, serás
capaz de me realizar
este sonho.”
Querida professora
Anozilda, nada mais
faço do que lhe
retribuir por ter-me
ensinado a
compreender como
funciona e a seguir
a bússola da vida.
E nunca é tarde para
realizarmos nossos
sonhos.
BIBLIOTECA VIRTUAL DA
AUTORA:
FONTE DE IMAGINAÇÃO...
Ilda Maria Costa
Brasil
Por um longo período,
minhas fontes de
ideias e
criatividade
Estiveram
adormecidas.
Nada aflorava...
e esse silêncio
muito me preocupou.
O que estava
acontecendo?
Por que não
conseguia escrever?
As palavras me
abandonaram, por
quê?
Na falta de ideias e
criatividade
passei a ler
intensamente;
todavia, nada de
novo ocorria.
Inspiração e
palavras, no mais
profundo silêncio;
silêncio esse que só
fora quebrado
no momento em que
fixei meus olhos no
livro
“Mundo de Contos de
Fadas,
encanta Crônicas e
Poesias”,
a fonte, outrora
adormecida,
voltou a irrigar
ideias e poesias.
***
SEXTA-FEIRA 13, UMA
SOMBRA NA CALÇADA...
Ilda Maria Costa
Brasil
Mal a noite
caíra, o céu
cobriu-se de
estrelas e uma doce
brisa começou a
soprar. Sexta-feira
13. Adultos
silenciosos,
crianças caladas. Ao
longe, um intenso e
prolongado estrondo.
Em segundos o
cenário modifica-se.
O céu pinta-se de
escuro; as luzes da
cidade calam-se.
Passos rápidos e
assustados. De
repente, um feixe de
luz exibe uma
estranha sombra na
calçada. Embora
alguns moradores
dissessem ser dum
gigante; outros, ser
de um monstro; todos
viam naquela
presença uma
mensagem sinistra,
um presságio
diabólico e
catastrófico.
Imediatamente,
espalharam-se boatos
que a cidade tinha
sido invadida por
seres gigantes
portadores de
doenças maléficas.
Muitos
moradores, ainda que
no escuro, juntaram
alguns pertences e
preparavam-se para
abandonar o local,
quando a luz voltou.
Adultos, crianças e
idosos ocupavam as
ruas apavorados.
Boquiabertos
olharam-se.
A gigante
sombra refletida na
calçada era, nada
mais nada menos, do
que a imagem de um
palhaço de pernas de
pau responsável pela
divulgação do circo
onde trabalhava, que
trazia no ombro
esquerdo o seu
mascote, um gato
angorá preto.
Depois de um
tempo, a paz e a
tranquilidade
voltaram a reinar na
cidade. Rodeado pelo
povo, o palhaço fez
algumas
demonstrações e
acrobacias que os
encantaram. Após
anunciar a chegada
do circo no povoado
vizinho, com alegria
e simplicidade,
voltou ao
acampamento onde
estavam os demais
atores.
***
NASCE UM ESCRITOR...
Ilda Maria Costa
Brasil
Em meio a boas
leituras,
sonhos e fantasias
nasce um escritor.
Escrever requer
manejo
e habilidade com as
palavras.
O sentido que as
atribuimos
é a nossa grande
estratégia.
Uma palavra,
inúmeras faces;
vários escritos;
muitas correções…
o nascer de um
escritor.
***
O SAMBA...
Ilda Maria Costa
Brasil
O samba exige
habilidade e
sabedoria.
Seus passos exigem
harmonia e destreza.
Os brasileiros, na
sua maioria,
gostam de sambar;
todavia, é nas veias
dos cariocas
que corre com mais
intensidade.
Ao som de um tambor,
emoções e corações
energizam-se
e a festa inicia.
Samba... Alegria...
Vida!
***
QUERO O MEU
SILÊNCIO...
Ilda Maria Costa
Brasil
Dentre tantos
ruídos,
o que mais aspiro e
preservo
é o d’alma.
Se essa estiver
inquieta e aflita,
nossos universos,
real e imaginário,
perdem a beleza e o
encanto,
dando ao nosso andar
exaustão e enfado;
aos sonhos, nuvens
negras e
turbulências;
e, aos ideais,
frustrações e
tristezas.
É fortalecendo o meu
silêncio interior
que consolido
valores
comportamentais e
culturais.
http://www.caestamosnos.org/Liga_Amigos_CEN/Ilda_Brasil/index
O CÃOZINHO.
Iraí Verdan
Linda manhã, de céu azul
profundo!
O Sol clareia a paisagem
bucólica:
Árvores envelhecidas, quase
desfolhadas...
Ao longe, o casarão de
janelas fechadas.
Na grama semi-seca, anda
solitário
o cãozinho. Carrega na boca
um gravetinho-
A imagem da vida e ternura
daquele cenário...
Retratada no pequeno espaço
daquele corpinho!
***
À PROCURA DE PAZ
Soneto
Iraí Verdan
Preciso dizer ao mundo
Que a Paz tanto procurada,
Não dura só um segundo
Se em bondade é encontrada.
Este belo sentimento
Necessário à humanidade,
Nunca se encontra em momento
De maldade ou crueldade.
A Paz completa na vida
Do homem bom, fiel e sábio
É vitória conseguida.
No coração bem guardada
O que brota de seu lábio:
A Paz de Cristo alcançada!
Iraí Verdan
Estou aqui
na estação da vida
com a bolsa e os óculos,
esperando o trem chegar...
Embarco-me no sono
e sonho contigo, enquanto
lentamente, a plataforma
para traz, fica.
Estou aqui
como aquela paisagem,
vista rapidamente...
Como a cachoeira
que longe, chora.
O rio que flui
e se avoluma
a cada quilômetro,
com as águas cristalinas.
Chego ao meu destino...
Lá estás a me esperar!
Quero te dar um beijo,
mas, não te dou.
Viajei com a solidão
e cheguei com a saudade,
de quem quero tanto bem.
E, aqui estou
de volta,
na estação da vida...
http://www.caestamosnos.org/Liga_Amigos_CEN/Irai_Verdan/index.html
***
IRAÍ
VERDAN - CONVITE:
http://www.caestamosnos.org/Irai_Verdan/Lancamento_Livro.html
Outros Dias
Lígia
A. Leivas
Outros dias!... Sim,
há de haver outros
dias
para que neles eu
viva a apoteose
deste amor
que por demais
sofreu a agonia do
silêncio
na sombra desbotada
de campos sem
flor...
Sim! outros dias hão
de chegar em minha
vida
e eu serei nova
mulher em novas
madrugadas
onde as nesgas de um
luar embevecido
serão luzes de
paixão, cismado
ardor!
Ah! outros dias,
novos dias, plenos
dias!...
Viverei o torvelinho
da emoção
na voragem de nossos
corações
a crepitar fogueiras
de ousadias!
Sim! Viver outros
dias, novos dias
afastar turbulentas
ventanias
ganhar o penhor, a
garantia
de que nós dois
seremos só Amor!
***
O
senhor guerreiro das
emoções
Lígia
A. Leivas
Objeto do desejo
Em minhas mãos
entre meus dedos
passeias em atos
quase reais...
Imagens mentais
sussurram segredos,
instigam instintos
há muito calados
amiúde abafados.
Não há hora nem
plano...
Antes, agora ou
depois,
a qualquer momento
me chamas, me
clamas,
me acendes a chama
e não a extingues
quando a mente se
inflama.
Por entre meus dedos
te tenho sem
medos...
Só tu - sem receios
-
em entremeios
reclamas
por meus secretos
desejos
e sobre este papel
arcano
dás sentido à minha
vida,
ó caneta decidida!
http://www.caestamosnos.org/Liga_Amigos_CEN/Ligia_Leivas
***
NOTA: Estamos
em contato contínuo com o
Hospital onde Lígia Leivas
está internada. A nossa
querida Autora e amiga,
continua em plena
recuperação.
Aproveitamos
para agradecer mais uma vez
aos amigos autores que se
juntaram a nós fortalecendo
a nossa corrente de orações
em prol da recuperação de
Lígia, em especial ao
queridíssimo amigo Dr. Luiz
Eduardo Caminha, que não
mediu esforços para nos
informar com precisão a
respeito do seu estado de
saúde.
Obrigada,
amigos, obrigada Caminha,
agradecidos estamos a Deus,
e pedimos para que ela volte
ao nosso convívio real e
virtual o mais rápido
possível.
Força Grande
Guerreira, nós te amamos
muito!
O MILAGRE DA
VIDA
Maria
Granzoto da
Silva
Nestes dias
de angústia
pela espera
Quisera que
meu sonho
Não fosse
apenas
quimera!
Por isso
nele ponho
Grande fé e
esperança
De um belo
porvir
A esta minha
doce jovem
Ora moça,
Ora criança.
Quem sabe,
não
Pela mão
Do homem.
E nem pelo
que corre
nas veias
dos seus.
Mas pela
vontade
divina
Pelos
poderes de
Deus!
Minha, minha
meiga
menina!
Em
02/04/2009
Maria
Granzoto
da Silva
A
lágrima
que
goteja
É um ser
Que
rasteja
Nas
noites
insones.
É a
companheira
da vida
Sofrida
Neste
caminhar
incessante
Em busca
da
alegria
Que
parece
distante!
É aquela
que ao
rolar
Lava a
alma
Em busca
da calma
Do
querer
bem-estar!
É uma
forma de
grito
Lançado
ao
infinito.
É a
peregrinação
Do
coração...
Que se
abre
Em busca
do
milagre
Tão
esperado!
É um rio
Caudaloso,
Choroso,
Que
pinga,
Respinga!
É
Pelo
amor,
A
Dor!
Em
09/04/2008
CARNAVAL
Maria
Granzoto
da Silva
Começa a
folia.
Visto-me
de
Maria.
Milhares
de
máscaras
a
esconder
o rosto!
O rosto
do
poder!
Quanto
desgosto!
Continua
a folia.
Permaneço
Maria.
A
marchinha
da
corrupção
É
cantada
pelo
infindável
cordão!
Cachaça
não é
água?
Sente o
gosto!
Que
desgosto!
Centenas
de
falsas
fantasias
Desenham-se
ao povo
Em
ilusória
alegria!
Termina
a folia.
Continuo
Maria.
Palhaços
que
choram,
Imploram
Honestidade
Para um
País
Que está
por um
triz!
_ Sabe,
Maria!
Não era
isso que
a gente
Queria...
http://www.caestamosnos.org/Liga_Amigos_CEN/Maria_Granzoto
Tito Olívio
Fogem de mim as
musas, quando
choro;
O céu se tapa e
enche de
fuligem;
As janelas se
fecham, onde
moro.
A quem importa
as dores que me
afligem?
São tempestades
as minhas
amarguras;
Tal como o raio,
caem de repente,
Rompendo as
vestes negras
das alturas.
As minhas dores,
minhas, quem as
sente?
E, como Adão,
por Eva fui
traído,
Não com uma
maçã, mas com
desdém;
A vida sem amor
não tem sentido.
Quem poderá
valer-me? Não há
quem.
***
AMOR E AMIZADE
Tito Olívio
Uma coisa é o
amor... outra a
amizade;
Porém, na
confusão, quem
não tropeça?
Onde é que acaba
um, na
realidade,
Onde é que acaba
e onde é que
começa?
Serás amiga
só?... será
verdade?
Ou na amizade o
amor se
recomeça?
São sentimentos
gémeos, sem
idade,
Que podem
confundir-se bem
depressa.
Mal Romeu
conheceu a
Julieta,
E logo o Amor
lançou a sua
seta
E passaram a
amar-se com
fervor.
Não posso ser de
ti só um
amigo...
Será tua amizade
o meu abrigo,
Mas a minha por
ti é toda amor!
BIBLIOTECA VIRTUAL DO AUTOR:
Livro de Visitas
Recomende
Índice
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Formatação e
Arte Final:
Iara Melo
Fundo Musical: Baby * Caetano
Veloso
***
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